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28 de julho de 2015

➸ Entre a noite e o dia

Madison Ivy 
Amanhece, e tudo que a noite traz, leva consigo. Há apenas o aroma das rosas, ainda impregnando os lençóis, e aquela sensação entorpecente ainda percorrendo todo corpo, cada fração da pele e cada músculo. Ainda podia ver aqueles olhos brilhantes em meio a escuridão, deitada ao meu lado, um brilho cintilante de satisfação, poderia até imaginar que fosse por que sabia quanto atraia minha atenção, como exercia sobre mim, aquele poder de sedução, de exalar uma sensualidade, como uma fragrância, um perfume irresistível e sedutor. Sorriu, quando meus dedos entrelaçaram os fios dos cabelos, em um gesto delicado, como fosse a última e derradeira despedida. Aproximou os lábios, em um beijo consensual, as mãos e unhas deslizando sobre meu corpo, roçava as pernas em minhas pernas, e puxou meu corpo sobre o corpo dela, procurando o encaixe perfeito, aquela posição, onde cada parte fosse unida simetricamente. Senti as unhas, arranhando minhas costas, a língua roçando meus lábios, os dentes mordiscando meu pescoço, os quadris encaixando em meu quadris, em um movimento lento e continuo. Suspirou profundamente, gemeu baixinho, quando os sexos foram unidos, latejo e pulsar em sincronia, como um relógio, marcando cada segundo, transformando aquele momento em uma eternidade de lembranças e sensações.
O ritmo, foi conduzido por ela, ao sussurrar em meu ouvido, em cada movimento, um gemido, mãos ansiosas procurando por partes do corpo, como quisesse ancorar diante de uma tempestade avassaladora, aquela que podia vislumbrar nos olhos dela, um olhar negro e profundo, como a noite mais tenebrosa, o sorriso malicioso delineado pelos lábios, que por inúmeras vezes, arrancava gemidos de meus lábios, ao lado dela, tudo era avassalador, desejo, paixão, prazer. Do lado dela, tudo era mistérios e segredos, despia silenciosamente, vestindo as sombras em meio a penumbra, podia vislumbrar as sombras acariciando sua pele, a luz da lua reluzia em seus olhos, nos lábios a lascívia mais poderosa, incorporava uma outra identidade, parecia encarnar um anjo da luxuria, e cada gemido e murmúrio um cântico profano ao prazer. Movia sinuosamente, comprimindo meu corpo sobre todo corpo dela, os seios roçando minha pele, ardia voluptuosamente, ao ponto de vislumbrar o perfume exalar pelos poros.


➸ Joker

★ Encaixe Perfeito

Encaixada em meu colo, é várias mulheres em uma, seja no brilho dos olhos, seja no sorriso, seja na intensidade dos movimentos. Encaixada entre meus braços, seus murmúrios e suspiros, são uma melodia, uma ardente confissão.Encaixada em meu colo, é tão minha, sem ser.  O sorriso nos lábios, é uma provocação, o brilho no olhar, é um desafio, o ritmo e cadência de seu corpo exige de minha atenta concentração, para descobrir seus segredos e mistérios. Poderia ser, mas não é, deveria ser, mas no coração dela, há um outro alguém, quanto a mim, sou apenas sua diversão, uma prova incontestável de que há uma linha tênue entre amor e desejo, que corrompe, que instiga e provoca. Diante do olhar dela, eu posso ver, sentir, todas as mulheres que pode ser, todas as mulheres encarnadas em sua silhueta. No olhar dela, posso sentir, todas as mulheres, que algum dia conheci e que irei conhecer, que irão conquistar e dominar, meus pensamentos, fazer parte de meus desejos e fantasias.  No olhar dela, não vejo um futuro, mas nesse momento, esse é o presente, instantes e momentos, em que reencontro, diante do olhar dela, o caminho para a perdição, onde encontro  caminho para a salvação, diante da rendição. Encaixada em meu colo, é várias mulheres, em uma única, seja no olhar, no sorriso, talvez seja uma colombina, uma bailarina, mulher ou menina,  talvez seja começo ou fim, para mim. Encaixada em meu colo, seus murmúrios e suspiros são uma melodia, no íntimo do olhar dela, vejo tempestade e calmaria, vejo inferno e paraíso, encontro no fim, o recomeço. E por não ser minha, ainda que seja em meus sonhos, seja no sorriso, seja no olhar, seja nesse jeito menina, seja no aroma perfumado da noite, seja no mais profundo e sombrio lado da escuridão.
 Joker 

27 de julho de 2015

♠ Joker: Bendita Lua

Eva Lovia
 Com essa bendita lua cheia, como testemunha, eu sinto ser uma “fera”, e confesso quanto tive que conter diante de seu chamado, esse clamor que atiça e provoca, um convite insistente e persistente, que pode ser ouvido, veementemente. Esse chamado faz com que em meio as sombras, eu siga em seu encontro, nessa busca pelo seu querer e prazer, prazer que rende meu corpo, e domina cada sensação e emoção em mim, quando meus lábios percorrendo seu corpo e pele, faz seu corpo agitar, tendo sua pele eriçada em cada caricia e carinho, alguns mais ousados, outros mais delicados, murmurios proferidos em seu ouvido, por lábios ageis, que ousam despir seu corpo de todo pudor, e em cada toque a mulher ser libertada, revelada em intensa e integra presença.
Não ouso renegar esse desejo de ser “homem” diante de sua silhueta, entre seus braços e abraços, envvolvido nessa essencia lasciva, que emana e flui em seu corpo e pele, atraindo toda minha atençaõ, minha dedidaçao persistente de descobrir você, em cada detalhe e nuance, sentir o ritmo de seu coração, descobri a intensidade de cada emoção e sensação sentida, e diante de cada toque e carinho de minhas mãos em seu corpo, como pudesse tocar sua essencia com uma propriedade inigualavel e inimaginável, você verbaliza, entre murmurios e sussurros, gemidos que ecoa alem de seus lábios, atiçando essa “fera” em mim, que deseja ter seu desejo postado junto de meu desejo, aplacando toda “fúria” desse prazer, desse querer que impregna minha pele e corpo com seu cheiro, que impregna meus lábios com seu gosto, do beijo ao gozo, do prazer servido em meu deleite, mais aprazivel “nectar” que alimenta minha febril e ardente urgencia de você.
Esse prazer, que não ousa conter, impossivel de ser controlado, diante do querer, após o beijo prolongado, umido e sequioso, que umedece os lábios, projetando pelo corpo essa ansia indecente e voraz, quando meus labios e lingua, boca profana faz de sua boca uma fonte, de inspiração para meus desejos, faz de seu corpo um oasis onde ouso saciar minha sede lasciva, perpetuando em sua pele, em cada reentrancia de seu corpo, minha saliva, que será lembrada, quando em noites de lua cheia, clamar por mim, chamar meu nome, ansiando por esse momento, que permanecerá impresso em seu corpo, em uma audaz e ansiosa, delicada e intensa perfusão, e fusão.
Em meus olhos, reconhecerá não apenas os traços de seu sorriso, rosto e olhos, será capaz de ver e sentir, sua presença, esse desejo presente, ardente, voraz e audaz, quando seu corpo e pele junto de meu corpo formar uma cumplice parceria, companhia intima, para desvendar seus mistérios e segredos, desejos que permeia meus pensamentos, quando em noites de lua cheia, pensa em mim, conduzindo meus passos, todos meus passos para você. Não há outro caminho, não há outro destino, porque é seu prazer, todo prazer, que quero ter para mim, é esse prazer com que quero ser agraciado, não um prazer qualquer, esse prazer de “homem e mulher” unidos em comunhão, de beijos ávidos, braços e abraços entrelaçados, de um desejo reciproco mútuo e intenso. Abrigado entre seus braços, esse prazer pertence a mim, como não seria com mais ninguém, não um prazer qualquer, que possa sentir, mas um prazer de querer, de bem, de ser bem, intenso e ardente, de olhar, de beijos, de cheiros e gostos impregnados e impressos em cada fração da pele, sintonia e ritmo perfeito, de um unissono querer, ser e estar juntos, formada em comunhão.
Quando essa bendita lua, como testemunha, eu ouço seu chamado, eu venho, em seu encontro, buscando pelo refugio e abrigo de seu corpo, mergulhando nesse prazer, que banha minha pele, umedece meus lábios, saciando minha sede, voluptuosa e luxuriosa, de ter de você, o melhor da mulher, além da pele, dos sentidos e sensações, emoções que faz seu corpo vibrar, em uma interação distinta, inexplicável de prazer e paixão, de querer expresso com identidade singular, em que em meucorpo fica essa impressão digital de você, tão sua quanto o brilho único desse olhar, envolto no prazer, de um ser dois, em um. Diante de seuclamor, eu não ouso renegar, esse desejo de ser “homem” nessa noite de lua cheia, em que seus desejos e vontades são sentidas na pele, em seu corpo, que sinuosamente envolve meu corpo, percorrendo caminhos de prazer, de luxuria e volúpia, de bem querer, que une pele em pele, corpo em corpo, em comunhão. Quando a mulher é liberta, em intensa verdade, em um prazer delirante, em que todas essas mulheres são despidas e reveladas em apenas uma, unificada pelo amor e pelo prazer, esse prazer de ser tão seu, e de você ser tão minha, por uma noite, em que não termina ao amanhecer. E quando aninhada em meu braços, junto de meu peito, meu coração irá confessar esse prazer sentido, no descompasso, no ritmo frenetico de ser perto de você.





♠ Joker

26 de julho de 2015

♠ Joker: Pele de cordeiro


Sou mulher
Uma mulher resolvida
E sei o que quero
E sei como quero
Sei para onde quero ir
Sei para onde vou
Assim como sei porque vou
Travestida em pele de cordeiro
Sou loba faminta
Que quer ver o que querem
Que quer ver o que quer
Mas não permita se enganar
Com meu jeito de menina
Porque sou mulher
Sou uma loba
Sou uma felina
Que irá aprender a respeitar
Que irá aprender a temer
Quando diante de meu olhar estiver

Sou mulher resolvida
Que você precisa conhecer
Que você precisar descobrir
Sou fêmea no cio
Posso ser uma dama em sua cama
Posso ser uma puta em sua cama
Porque sou dona de mim
Porque posso ser o que quiser
Para te satisfazer
Para me satisfazer
Sou loba
Sou felina
Travestida em pele de cordeiro
Em meu olhar você irá sentir
Em meu olhar você irá descobrir
Que o quero costumo ter
Que o que quero costumo fazer
Não arrependo pelo que fiz
Não arrependo pelo que faço
Arrependo pelo que não faço
Porque é assim que aprendi a viver
Porque é assim que aprendi a sentir
Sou uma mulher resolvida
Que merece ser respeitada
Que merecer ser temida
Porque o que faço é satisfazer
Satisfazer meus desejos
Satisfazer minhas vontades
Fazer tudo que proporcionar prazer.
Sinto orgulho de ser assim
Ser tão dona de mim
Que você pode sentir
Quando me faço sua
Quando me entrego sua
É isso que quero ser
É assim que vivo
E você poderá sentir
Quando travestida em pele de cordeiro
A loba faminta e sedenta
Se revelar para você
Seja noite
Seja dia
A mulher que sou
A mulher que irá descobrir
Quero ser para você.


Joker


23 de julho de 2015

★ Cio do amanhecer

Cio do amanhecer
 Emaranhada em meus lençóis, com os olhos semi cerrados, senti os mamilos eriçados, sensíveis ao toque, a qualquer carícia que pudesse fazer naquele momento. Percebi que estivera sonhando, sonhos luxuriosos e lugubres, ou amanheci no cio de minha natureza feminina. Ansiei encontrar ao meu lado um corpo másculo, que pudesse sentir-me, em toda minha intensidade, mas recobrei a consciência de ser solteira. Meus movimentos não correspondiam a minha ânsia de sair da cama, cerrei os olhos, sentindo os lençóis roçando minha pele, desejando que fosse o carinho insinuante e malicioso de mãos masculinas, procurando na sinuosidade de meu corpo, caminhos para o prazer, um prazer compartilhado, prazer partilhado. Meu corpo desejava caricias, eriçado ansiava ser acariciado sensualmente, naquele momento presente, os seios desejavam ser tocados, beijados, sugados avidamente, assim procurei na memória, nas lembranças de nós, aquele exato momento, em que roçando seu rosto, seguiam vontade propria, obedecendo a natureza de meu corpo.
Latejando em desejos, ansiavam por sentir a lingua rápida e lasciva, deslizando sobre minha pele clara, salivando, suguei a seiva que brotava dos mamilos eriçados e latejantes, minha lingua úmida e ardente, lambe meus seios, em uma felação ritmada, provoco em meu corpo desejo, que cresce avassaladoramente, enquanto sonho com seus lábios a provocar-me delirios. A despertar em mim, a mulher que desejo ser e sou, para aquele que escolhi entre tantos, quando seu olhar descobriu-me entre tantas, em meio a multidão.
Eu queria mais, ansiava por muito mais, de mim, de você, de nós, acariciei meu corpo, deslizando minhas mãos sobre cada fração de meu corpo, sonhando com suas mãos acariciando-me delicadamente, como pudesse tatuar em meu corpo, sonhos lascivos, projetando em mim, um carinho e paixao, que sinto em seus olhos diante de mim. Amanheci no cio, deslizando minhas mãos por minha pele, sobre cada sinuosidade de meu corpo, de encontro ao cálice de meus desejos, desejos de você, de mim, de nós.
Desejos, que torno realidade nesse amanhecer, em que acaricio os pêlos pubianos, descobrindo a fonte divina, de uma água cristalina, o sexo úmido clama por um membro voraz, teso, latejante e ardente.
Que em perfeita comunhão, em um abraço intimo, alcançasse a cumplicidade intima de meu ser. Os dedos ágeis, deslizam sinuosamente, descobrindo-me ardente e úmida. Senti sua voz, ecoando em mim, em uma fusão perfeita, nessa fricção lasciva de seu corpo em meu corpo, provocando em mim, arrepios. Deixando em mim, as marcas de você, eriçada, ouço meu coração em descompasso, estava mais úmida.

★ Cio do amanhecer 
Do que costumo estar em dias assim, senti o universo de prazer em mim, os dedos movimentam lentamente, em uma masturbação continua, lenta e prazerosa, enquanto busco em minha mente, lembranças de seu corpo contra meu corpo, nessa fusão, em que seus lábios dominam minha boca, e seus olhos refletem minha imagem, toda minha beleza de mulher, de fêmea.
Eriçada, intensifico os movimentos, a velocidade dos dedos ágeis, percorrem o cálice de meus desejos, onde em minhas lascivas lembranças, sua boca e lingua desliza suavemente, acordando meu corpo, provocando arrepios sucessivos.
Ouço sua respiração, sinto todo seu calor, todo esse latejar pulsante, nesse abraço intimo e cúmplice, em que ouso ser para você, tanto menina, em nossos jogos de amor, tanto mulher em minha intensidade de amar.
Sob a água morna, imaginei que todo aquele fogo seria aplacado, mas o vulcão em minhas entranhas, parecia não querer acalmar, mas senti todo ardor, enquanto lembrava de seu corpo junto de mim, suas mãos espalhando sobre minha pele, aquele sabonete cremoso, que perfumando todo ambiente, atiça minha libido, provocando arerpios. Respiro profundamente, apoio sobre a ponta dos pés sentindo seu corpo contra meu corpo, naquele roçar do sexo rigido e latejante, contra minha pele, renovando em meu corpo toda arte do prazer, um prazer sentido a dois, em um momento solitário, lembranças de um momento presente, em que esta distante.
Em algum lugar entre a terra e o céu, além do horizonte distante, onde planaltos e montanhas unem nossos mundos. Eu sinto, toda sua presença em mim, quando cerro os olhos e sinto suas mãos, quando minhas mãos deslizam sensualmente sobre minha pele, procurando em meu corpo, todos os caminhos para encontrar em mim, minha paixao e desejo, meu amor de você.
A água morna escorrendo em minha pele, o aroma perfumado, faz-me alcançar você em minhas lembranças, em um prazer meu, que proponho sentir na mesma intensidade que sinto quando você acaricia meu corpo, quando seus lábios sorvem todo “mel” servido no cálice de meus desejos. Minhas mãos e dedos ágeis, alcançaram toda minha intimidade, em um movimento constante, enquanto imaginava ser sentida por você. O jato morno de água, fez-me lembrar do gozo quente, do brilho de seu olhar, dos seus lábios silenciando meus gemidos e murmurios, de nossas respirações entrecortadas.Ofegantes, entre murmurios e confissões sussurradas.Na intima cumplicidade de meus dedos em meu sexo, senti toda compressão, como imaginei que sente quando em perfeita comunhão de nossos corpos, estamos unidos em um ritmo e compasso, de um amor melhor para nós dois. Eu queria muito mais.
Ainda senti a água morna, procurando destino em meu corpo, como um rio avança em direção ao oceano, deliro sentindo sua boca ávida em meus seios, meu corpo eriçado por todos os desejos, nessa manhã em que acordo de um sonho com você. Em minha natureza feminina, esse estado natural, despe-me de todo pudor, na certeza do que desejo. E quando meu extâse percorre meu corpo, extasiado pelo prazer sentido, eu renovo meus desejos, ansiando por descobrir voce, sorvendo no cálice de meus desejos, todo prazer, que guardo para você.
Um prazer solitário, que sinto, que descubro em meu corpo, nas lembranças de nós dois, em um encontro sob medida para dois, esse encontro sonhado por mim e por você. 



Joker




18 de julho de 2015

♠ Joker: Convite Oficial

Fui para o banheiro, abri a torneira para encher a banheira de hidromassagem, querendo aliviar aquela sensação que percorria todo meu corpo. Estava ofegante, sentindo aquelas contrações involuntárias no abdômen, respirando profundamente, com os lábios úmidos pela língua, que deslizou entreabrindo após a taça de vinho.

Sentia meu sexo umedecer, com aquelas sensações que avolumava entre minhas coxas, diante do desejo que sentia naquele momento. Tudo estava transcorrendo normalmente durante o jantar, até que após duas taças de vinho, e uma conversa mais audaciosa e provocante, começou acariciar minhas pernas, sob o vestido preto, que realçava minha silhueta. 
Por um breve instante, não poderia imaginar que ousaria tanto, mas senti os dedos massageando o sexo sobre o tecido da lingerie, para ser surpreendida, ao afastar a peça intima, e sentir o dedo umedecer com minha umidade latente. Estremeci, e mordi os lábios, tentando conter um gemido, aquele gemido profundo que parece ser provocado na alma e coração. Prendi a mão dele, tentando conter o avanço, mas olhando em meus olhos, descobri que iria resistir muito pouco tempo. Respirei profundamente, com uma súplica nos lábios desejando que parasse, mas sem querer realmente que isso acontecesse. 
Diante do espelho, senti meu olhar brilhar diante da sensação, meu rosto ruborizado, meus olhos mergulhados em uma imensidão rubra que parecia flui sobre minha pele em forma de arrepios sucessivos. Comprimi as pernas, uma contra a outra, para aliviar aquele desejo crescente, sentia meu sexo salivar, precisando, sequioso por engolir todo um membro, ou na pior das hipóteses, meus dedos.

Foi difícil, tirar o vestido e calcinha, e sentir a brisa fria acariciar meu corpo, mas não foi suficiente para aliviar o calor crescente, que avolumava em meu âmago, minhas entranhas úmidas e sedentas, parecia um vulcão prestes a explodir, sentia como uma fúria da natureza crescer exponencialmente até atingir seu ápice, transbordando pela pele em forma de suor e um prazer intenso. Do lado de dentro do banheiro, cerrei os olhos, e pude ver o rosto dele sorrindo diante de mim, um sorriso malicioso, desses que faz qualquer mulher imaginar inúmeras situações que em uma circunstância cotidiana nunca poderia conceber, imaginar não seria suficiente naquele momento, queria mais, queria o toque, as mãos seguras em meus quadris, à boca colada em minha nuca, aquele membro roçando entre minhas coxas, aumentando minha angustia, até o limite do que poderia suportar. Coloquei a mão entre as pernas, e contive um gemido mais agudo, olhando para a banheira de água morna, que parecia poder aliviar aquele desejo, toda minha vontade, de sentir as estocadas firmes e vigorosas dele, o corpo junto do meu, roçando em minha pele, fazendo minha pele ficar rubra com aquele roçar incessante e constante até o desfecho daquela noite. Até podia sentir a respiração dele em minha pele, o calor da boca a deslizar sobre meus seios, a língua procurando sinuosamente percorrer cada reentrância até encontrar seu destino, arrancando de meus lábios, os murmúrios e gemidos sob uma tortura lasciva e cuidadosa, dessas ao qual nenhuma mulher consegue resistir, que minimiza a razão, aumentando o desejo indecentemente. 

Ouço um ruído, que desperta minha atenção, e pelo espelho, surge abrindo a porta, como atendendo aos meus pensamentos e desejos, ou quem sabe, tenha ouvido algum gemido ou murmúrio que ecoara de meus lábios e tenha surgido para satisfazer meu desejo e vontade. Aproxima, e beija meu ombro, substituindo minha mão pela dele, olhando para mim através do espelho, começa a provocar, sussurrando em meu ouvido, mordiscando minha pele, acariciando e comprimindo meus seios alternadamente, em carícias longas e provocantes. Sentia o movimento contínuo dos dedos, a palma da mão cobrindo meu púbis, deslizando sob a pele, acompanhando os dedos, que eram introduzidos lentamente, por vezes um, que parecia querer ir mais fundo em cada investida, em outras dois que eram movimentados lentamente, fazendo todo meu corpo estremecer, não agüentando mais, suspirei profundamente, e gemendo suplicante, pedi:

Pornhub / Redtube
- Me come cachorro, te quero.
- Me come.
Mordiscou minha orelha, comprimindo meus seios com força, roçando aquele volume entre minhas nádegas, apoiei na ponta dos pés, curvando sobre a bancada de granito da pia, respirando profundamente junto do espelho, onde surgiu uma visão embaçada de meu rosto, transfigurado pelo desejo, pela vontade que crescia cada vez mais, que crescia sob minha pele, deixando todo meu corpo sob um alerta instintivo. Suspirei profundamente, entreabrindo os lábios em um grito que foi abafado por um beijo quente, e mudando a mão de lugar, deslizou a mão por minhas costas, desde a nuca sob os cabelos, passando por entre as nádegas, até que fosse possuída novamente por dois dedos ágeis e hábeis, que parecia reconhecer cada ponto sensível, massageando lentamente, supliquei ofegante:
- Me come cachorro, te quero agora.
Pude ouvir minha própria voz, e com uma mão apertei o volume formado sob o tecido da calça, que guardava aquele músculo febril e teso, que satisfaria e saciaria meu desejo, iria preencher aquela ânsia voraz que crescia com aquelas caricias dele, que prolongava olhando para mim através do espelho. Estremeci, gemi alto, apoiando na ponta dos pés, desejando sentir o movimento vigoroso e firme, subjugando minhas forças, causando o prazer que apenas aquele músculo poderia proporcionar.  Senti a mão dele em meus cabelos, e pude ver meu reflexo no espelho, o olhar indecente, o rosto transfigurado pelo desejo crescente causado pela massagem realizada pelos dedos ágeis, que em um movimento incessante, fazia todo meu corpo estremecer, e sentir a umidade crescer com aqueles toques sutis e precisos. Gemi alto, ao ver meu reflexo, minhas expressões transtornadas pela sevicia causada por aquelas mãos, os dedos indo e vindo, fazendo minha umidade escorrer, foi quando suplicando, pedi:
- Vai cachorro, te quero agora, me come.
Para provocar, mexendo os dedos cadenciada e lentamente, puxou meus cabelos, fazendo ficar ainda mais curvada sobre a pia, encostei o rosto no espelho, e respirei profundamente, sentindo o roçar do volume entre minhas nádegas, que apertou com força, agora livre do tecido, senti a glande robusta roçar entre minhas nádegas, e apoiando minha perna na bancada da pia, e puxando meu cabelo, empurrou lentamente, fazendo sentir o calor latejante do falo, que foi comprimido pelo sexo úmido em um abraço quente, gemi alto, e pedi:
- Vai cachorro, me come agora. 
- Me come toda, sem parar.
As estocadas ritmadas, sucessivas e firmes, faziam todo meu corpo estremecer, gemia alto, sentindo os quadris dele batendo contra minha bunda, o arfar em minha nuca, e a mão apertando meus seios alternadamente, foram longos minutos, antes de explodir em um orgasmo intenso, gemendo alto, umedecendo e lubrificando todo músculo, que agora deslizava mais facilmente, indo e vindo, encaixando entre minhas coxas, como fizesse parte de meu corpo.

- Me come toda, cachorro.
- Vai safado, me fode com força.
- Quer isso mesmo ?
- Sim, quero.
- Quero muito.
- Vem, me come toda, cachorro.
Atendeu, dando estocadas cada vez mais firmes e vigorosas, indo e vindo, puxou meus cabelos, e senti aquela estocada vigorosa, acompanhada de um arfar agudo, o ofegar dele em minha nuca, seguido de um beijo ávido e voluptuoso, que selou meu gemido, sufocando nosso prazer em um beijo intimo, corpos entrelaçados e encaixados, debruçados sobre a pia fria, que contrastava com a temperatura de nossos corpos.
Acariciou meu rosto, abraçando forte, como quem quisesse mostrar que não estava sozinha, e ficamos abraçados durante longos minutos, sem dizer nada, apenas apreciando aquele momento. 
Recuperados, fomos para o banho, para em seguida, voltando ao quarto, conversávamos sobre aquele encontro, havia chegado, com intenção de ser acompanhante durante o casamento do irmão dele, mas iria descobrir e sentir, que aquele momento festivo iria ser para nós, a realização de tudo aquilo que poderíamos realizar juntos. E deitada sobre a cama, com as mãos dele deslizando em minha pele, adormeci profundamente, porque seria o começo de um fim de semana, onde paixão e desejo, seriam unidos para mostrar que havia feito a escolha certa ao aceitar aquele convite, um convite oficial, para ser a primeira dama na cama dele.

♠ Joker

17 de julho de 2015

♠ Priscila: Ponte aérea do prazer


Priscila: Viagem do prazer
E fiquei nervosa ao desembarcar no aeroporto, parecia que todos estavam olhando para mim, mas senti algo diferente, quando aproximando do balcão de atendimento do aeroporto, aquele jovem sorrindo indagou:
- Em que posso ajudar?
- Bem, é que.
Não foi preciso concluir minha frase, quando senti uma mão firme em meus quadris, e aquele sussurro fazer minha pele eriçar completamente diante da situação, dizendo:
- Estava esperando por mim?
Ao virar diante do olhar dele, foi como agora pudesse ver cada sensação que provocara em meu corpo ao longo dos dias, e sorrindo indaguei:
- Claro, imagine andar sozinha por ai, não é?
- Poderia ficar perdida.
Sorriu e segurou minha mão com força, e caminhamos pelo saguão durante alguns minutos antes de embarcar no ônibus executivo, escolhemos os últimos assentos e retomamos nossa conversa, mas pude perceber o interesse dele, quando olhou para o decote da blusa, e indaguei:
- Está gostando da visão?
- Muito.
Aproximou os lábios de minha boca, e senti o beijo acompanhado dos dedos roçando minha nuca, a outra mão percorreu minha perna e sob a blusa, desfazendo o fecho da peça intima, senti meus seios livres, para em seguida a blusa ser aberta lentamente, e a boca deslizar pelo pescoço e busto, alcançando os seios alternadamente lambidos e mordidos, mordiscados e sugados, pelo horário, havia apenas alguns poucos passageiros, e ficamos divertindo, por vezes acariciava aquele volume sob a calça, sentindo a tenacidade do músculo, ansiando por poder tocar e sentir todo aquele calor que imaginava estar emanando, do cheiro daquele falo enebriando meu olfato e do gosto que queria provar antes de sentir todo vigor dele em um movimento incessante e indecente. 
Ao desembarcar, foi impossível disfarçar minha ansiedade, mas principalmente todo tesão que sentia percorrer meu corpo, aquela vontade de ficar completamente nua diante dele, e ter o corpo dele completamente nu diante de mim. Caminhamos pela calçada, sentindo meu coração descompassado a cada passo, e ao parar em frente ao hotel, sorrindo disse:
- Agora não tem volta.
- Não mesmo.
Respondi, olhando para o sorriso formado nos lábios dele, aquele sorriso malicioso, que lembrei deslizar entre meus seios alternadamente, com volúpia, que fazia minha pele eriçar, passamos pela recepção do hotel, e fomos direto ao quarto, e ao fechar a porta, aproximou de mim, e abraçando por trás, beijou minha nuca, e sussurrou:
- Não tem volta mais.
- Quer mesmo isso, Priscila?
- Quero, quero tudo.
Começou a despir meu corpo lentamente, em cada peça uma sessão de caricias e beijos prolongados, foi arrastando para cama, mordiscando minha nuca, e fazendo sentir aquele volume sob a calça, e parando diante de mim, junto da cama, sorriu e disse:
- Quer tudo?
- Tudo, quero tudo mesmo.
Abri o zíper da calça e sob a sunga saltou diante de meus olhos um membro latejante, que empunhando, aproximou de meus lábios e murmurou:
- Chupa bem gostoso.
Atendi ao pedido dele, primeiramente colocando aquela glande robusta entre os lábios e sugando, para em seguida apreciar toda envergadura, sugava e lambia, massageava com a língua, sentindo aquele latejar febril, e ouvindo os gemidos dele, pude ver a expressão de prazer que sentia, e desfazendo de mim, deitou ao meu lado, colocou a mão entre minhas coxas, e começou a acariciar o sexo pulsante sobre a lingerie, afastou a calcinha e colocou um dedo, massageou lentamente, para em seguida introduzir dois, e não contive um gemido, e aquele sensação de ser acariciada, lentamente foi causando um ardor em meu corpo, começou a acariciar meu corpo, com as duas mãos, com a boca e língua, e surpreendeu ao mordiscar meu clitóris e gemi, pedindo:
- Vai safado, chupa gostoso.
- Me come toda, safado.
Atendeu, retribuindo minha felação, com um sexo oral que pude sentir minha pele arrepiar, convulsionava sobre a cama, sentindo aquele liquido fluir entre minhas pernas, e a língua insistir em um movimento cada vez mais rápido, indecente e voluptuoso, indo e vindo, subindo e descendo, foi quando deitado sobre a cama pediu:
- Vem, esfrega essa buceta em minha boca.
- Esfrega essa buceta na minha língua, Priscila.
- Vou esfregar safado, quero gozar na sua boca.
Delirei, coloquei a cabeça entre as pernas, e esfregava para frente e para tras, cavalgando aquela língua que deslizava sinuosamente, entrando e saindo, senti a mão deslizar sobre minha barriga, e começou a acariciar e apertar meus seios, friccionava os mamilos intumescidos, e não resistindo e gemendo alto, comecei a remexer mais rápido, e virando sobre o corpo dele, abocanhei o falo em riste, que senti pulsar em minha boca, sentindo a língua acariciar todo sexo e as mãos apertando minha bunda com força, foi quando, sentindo aquela sensação formigante em minha pele, senti um orgasmo que pude sentir a língua sorver lentamente, roçando e lambendo, desfaleci por alguns segundos, imersa na sensação lépida, e ao abrir os olhos, pude apreciar aquela visão dele, esfregando uma mao na outra mao, e começou a massagear meu corpo, com um creme, que foi aquecendo minha pele, causando uma sensação febril, que senti umedecer meu sexo, uma umidade natural, que fez com que sorrindo pedisse;
- Deita de bruços.
Promenade Hotel
Deitei de bruços, e senti o peso do corpo dele, que começou a mordiscar minha nuca, e acariciar meu corpo, beijava e lambia, podia sentir a língua roçar minha pele, até o meio das nadegas, e apertando minha bunda, pediu:
- Abre as pernas, gostosa.
- Quero morder essa bucetinha toda.
Abri as pernas, obedecendo, imaginando aquilo que pretendia, começou uma felaçao lenta, que percorria da bunda ate o clitóris, e mordiscava, foi quando pedi, murmurando:
- Morde meu grelinho.
- Chupa bem gostoso.
Fez pressão com a ponta da língua, esfregando em um movimento sinuoso, gemi e suspirei, sentindo a língua áspera roçar nos grandes lábios, sendo providencialmente atendida, a língua roçou o clitóris, e os dentes pressionava o grelinho, que pude sentir inchar com aquela caricia, e ouvindo meus gemidos, cessou e introduziu dois dedos, iniciando uma sessão de masturbação lenta, cadenciada e ritmada, empinei o corpo e pedi:
- Vem, mete esse cacete em mim.
- Soca esse cacete todo em mim, safado.
Novamente senti o peso do corpo dele, que segurando meus pulsos, roçava aquele membro entre minhas nadegas, causando uma sensação indecente, prazerosa e provocante, e murmurou:
- Vou foder esse bucetinha, minha safada.
- Vou atolar minha pica nessa bucetinha.
- E ouvir você gemer alto com meu cacete entre suas pernas.
Sentia aquele membro entre minhas nadegas, a boca mordiscando meu pescoço, e não resisti e de quatro, pedi:
- Vem, mete esse cacete em mim.
- Mete tudo, mete bem gostoso.
- Quero gozar nesse cacete.
Ficou provocando, mordiscava minha orelha, e acariciava meus seios, comprimindo com as mãos, apertava os mamilos em um toque forte, e dizia;
- Quer gozar gostoso, é?
- Sim, quero gozar para você.
- Gozar bem gostoso nesse cacete.
- Vai, mete logo esse cacete bem fundo.
Empunhando aquele membro, roçou a glande na vulva que pude sentir úmida e latejante, e foi introduzindo, aquela penetração foi diferente, talvez pelo desejo que sentia em querer todo alojado entre minhas pernas, ou porque havia imaginado aquele momento, senti o membro ser comprimido pelos músculos vaginais, e pedi:
- Vai, mete tudo, fode minha bucetinha.
- Isso é maldade, para de me torturar, mete logo.
Senti duas estocadas firmes, e as mãos segurando meus quadris, forçando meu corpo contra a cama, e sob o corpo dele, fiquei empinada, facilitando a penetração, e recomeçou aquele movimento, rápido e forte, sucessivas vezes, causando um ardor em meu corpo, e murmurando em meu ouvido, disse:
- Gosta assim?
- Gosto, mete mais.
- Isso, não para, fode com força.
- Não para, mete com força, safado.
Em cada estocada mais firme, gemia alto, desejando que aquele membro ficasse cada vez maior, completando todo espaço, e rebolando e remexendo, pedi:
- Vai, mete mais, não para, fode com força.
- Isso, agora mete com mais força.
Apertou meus seios, e aproximando a boca de meu ouvido, gemia e arfava, fazendo minha pele arrepiar, e pedi:
- Assim safado, come mais.
- Está gostando de me foder assim, não é?
- Come minha bucetinha.
- Fode bem fundo.
- Fode com força, safado.
Foram longos minutos de uma investida vigorosa, sucessiva e prazerosa, e não resistindo, senti meu corpo formigar e apertando meus seios, gemi alto, sentindo aquele orgasmo, que pareceu descarregar as energias mais intimas de meu corpo, e desfaleci alguns segundos, entorpecida e lepida com aquela sensação que percorreu meu corpo, senti toda transpiração escorrer em meu corpo e deitado ao meu lado, murmurou:
- Porque está olhando assim?
- Nada, por nada.
Acariciei aquele membro, estava úmido, lubrificado com meu orgasmo, e fiquei masturbando, acariciava toda envergadura, e sorrindo disse:
- Vai gozar para mim, agora?
- Ou vou ficar com água na boca?
Aproximei a boca do membro, e iniciei uma felaçao, lenta e ritmada, apertava entre os lábios e sugava, desejando sentir aquele liquido quente e viscoso, queria provar aquele gosto, antes de sentir todo calor jorrando entre minhas pernas, mas puxando para cima dele, começou a sugar meus seios e apertar minha bunda, e pediu:
- Vai cavalga bem gostoso, safada.
Sentei sobre os quadris dele, e fui ajeitando sobre aquele membro, ritmava o movimento, para frente e para cima, para baixo e para trás, por vezes movia com mais rapidez, sentindo o músculo latejar e virando sobre mim, olhando em meus olhos, disse;
- Vou fazer você gozar, minha safada.
- Vou sentir você gozar bem gostoso para mim.
Podia sentir aquele membro latejar, sendo arremetido sucessivamente contra meu corpo, acariciava e apertava meus seios, e ofegava mexendo lentamente, e enlaçando as pernas em torno dos quadris dele, disse:
- Isso, fode mais.
- Esfola minha buceta com esse cacete.
- Goza bem gostoso.
- Quero sentir esse leitinho quente.
Gemeu alto, arremetendo todo corpo contra meu corpo, e senti as golfadas intermitentes, sucessivas, aquele membro latejando e aquele arfar quente e ofegante, cravei as unhas nas costas dele, e pedi:
- Vai safado, fode mais.
- Mete tudo, esfola minha buceta com esse cacete.
Foi um gozo ruidoso, cravando as unhas nas costas dele que gemeu alto, gozando novamente, e ficamos ofegantes durante algum tempo sobre a cama. Após um breve intervalo e uma dose de vinho, acompanhado de beijos e caricias, fui conduzida para a sacada do hotel, e conduzindo lentamente, levantou o roupão, ajeitou aquele membro entre minhas nadegas, e senti ser penetrada, com sucessivas estocadas firmes, acompanhada de uma massagem em meu clitóris, não resisti e gozei sentindo meu corpo estremecer, não apenas pelo gozo, aquele orgasmo que senti escorrer em minhas pernas, mas pela sensação de estar sendo observada a distancia, por alguém, e imaginei meu marido, pensando que estivesse vendo uma transa qualquer, quando naquela noite, estava realizando minha fantasia, meu desejo de ser uma mulher para aquele homem, que agora, com todo membro enterrado em meu anus, dizia;
- Safada, gozou gostoso, não é?
- Sim, gozei muito gostoso.
Voltamos para a cama, e repetimos tudo de novo, e na manhã seguinte, ao acordar e tomar um banho, voltei para o aeroporto, estava voltando para casa, mas havia descoberto a rota do prazer, em uma viagem completamente inesperada em minha vida, mas que não iria deixar de fazer, para sentir tudo que havia sentido, e quer saber, eu iria voltar, com certeza, para poder fazer tudo de novo, do meu jeito.

Ao desembarcar de volta a minha cidade, caminhei pelas ruas, durante semanas, ainda podendo ver aquele olhar, e querendo descobrir uma forma de voltar para onde tudo havia começado, mas que nunca seria terminado, por saber que sempre iria querer mais. E sabia, que para onde quer que fosse, seria prazeroso voltar para aquele quarto de hotel, localizado em algum lugar da terra, mas bem perto do paraíso. 


Joker