Chegou notificação no meu celular que vibrou e acendeu
intensamente, ainda estava caminhando pela avenida em meio a multidão, e não
resisti a olhar a mensagem. Sorri, e olhei sobre os ombros, procurando por quem
havia enviado aquela mensagem. Insistia que precisávamos encontrar de novo,
sento em uma cafeteria, e por um breve instante começo a lembrar do nosso
primeiro encontro. Fui convidada para opinar a respeito da decoração do
apartamento dele, e ao abrir a porta fui recepcionada por um sorriso malicioso,
e aquele olhar, que fez todo meu corpo arrepiar instintivamente. Naquele
momento, senti estar entrando no covil do lobo, consciente de que era a presa
da hora. Antes que pudesse racionalizar, estava debruçada sobre a mesa de
jantar, agarrada a borda do móvel, com aquelas mãos acariciando minhas coxas,
após abaixar minhas calças até o tornozelo, e quase arrancar minha calcinha.
Senti um calafrio, quando apertou minha bunda, e espalmou com força, o que fez
com que sentisse um arrepio percorrer minhas costas, e aproximando os lábios de
meu ouvido, baixinho murmurou:
- Vou te comer toda.
Admito que possui algo que mexe comigo, que sabe como
provocar e fazer todo meu corpo arrepiar com a simples menção do que gostou de
fazer comigo naquela tarde. Fui sendo envolvida, com um dialogo envolvente e
sedutor, que fazem imaginar a boca dele, aqueles lábios úmidos, e os olhos, que
em meio a penumbra parece reluzir de satisfação ao me despir em pensamentos.
E
pensamentos que parecem acariciar minha pele antes mesmo de me tocar. Naquela
tarde, sai da empresa, e fui direto para o endereço que havia enviado por
mensagem, alegando não poder ir me buscar por estar esperando por um móvel que
havia comprado e que a loja iria entregar naquela tarde. Ao entrar pelo saguão
do edifício, cada vez mais ansiosa, não foi possível ir até a cobertura sem
observar atentamente o indicador do andar no painel do elevador. Ainda quis
conferir no espelho a roupa, e ao parar diante da porta, respirei
profundamente, antes de ser recebida por ele, que com um sorriso nos lábios, e
uma educação inigualável, me fez ficar a vontade durante alguns minutos,
mostrando todo apartamento, parcialmente vazio, onde iria morar nos próximos
meses.
Fui recepcionada com vinho, e
ficamos conversando na sacada do apartamento, e após duas taças, estava rindo
entorpecida, mas senti um arrepio, quando beijou meu ombro, e sorriu maliciosamente,
como quem estivesse convidando para uma aventura louca, dessas que muitas vezes
não temos coragem de viver, mas que vale a pena. E confesso vale, por cada
gemido, suspiro, por cada mordida, por cada arrepio, orgasmo, por cada desejo
que parece termos coragem de satisfazer sem culpa ou remorso, sem medo de
sermos levianamente julgadas.
Na quarta taça de vinho, fui ao banheiro, e ao voltar
ficou olhando para mim, como quem quisesse descobrir um segredo ou mesmo um
desejo. E distraída, mal tive tempo para reagir, quando recobrei a consciência,
não havia mais tempo para reagir, e nenhuma reação era melhor do que sentir
aquele corpo dele sobre o meu, as mãos sob minha blusa, e os lábios indo e
vindo do pescoço até minha boca, sufocando qualquer murmúrio com beijos
sôfregos e voluptuosos, aquela língua enroscando na minha língua, sendo
apertada e acariciada com a urgência e intenção mais ardorosa e tentadora.
Ao me dar conta, estava sem blusa, com aquela boca
deslizando em minha pele, os seios sendo lambidos e mordidos, sugados com ânsia
e volúpia, que fazia comprimir uma perna contra a outra, desejando que não
parasse sequer para respirar ou retomar o fôlego. Em hipótese alguma deveria
parar, não poderia cogitar sequer em pensamento que aquela boca parasse de
avançar contra meu corpo, contra minha pele, contra minha boca em beijos cada
vez mais ardorosos e voluptuosos.
Comecei a sentir um calor insuportável, desses que faz com
que desejamos ficar completamente nus, e fiquei nua com a ajuda dele, que pareceu
divertir em tirar minha calça e calcinha, e beijar meu abdômen como fizesse uma
reverencia. Não havia uma cama para onde ir, não ainda, não havia sofá, não
havia nada, apenas a mesa com as cadeiras e aquele assoalho frio, que em
contraste com todo calor que sentia fazia meu corpo arrepiar, mas quem me fazia
estremecer era aquela boca dele, os lábios em sincronia com a língua e as mãos
ousadas, que em caricias longas e indecentes, conseguia arrancar gemidos cada
vez mais alto de meus lábios.
Com beijos, mordidas e lambidas, com aquelas mãos
comprimindo meus seios e mesmo alguns puxões de cabelos, fez com que de meus
lábios, fosse proferido mais do que gemidos e murmúrios, e pedi insistente que
me batesse. E fui atendida, sob o olhar dele, que segurando em minha nuca com
firmeza, e não pude repetir o pedido. Um pouco receosa, e intimidada com minha
própria atitude. Estremeci, com aquele olhar que parecia inquirir minha alma
naquele momento. Espalmou meu rosto, segurando minha nuca com firmeza, e gemi alto,
arrepiada e excitada, completamente úmida, sentindo todo meu corpo contrair com
aquela atitude dominadora dele. Com um movimento simples, fui colocada de
bruços, e segurou meus cabelos, murmurando em meu ouvido, proferindo palavrões
que faria uma moça ficar ruborizada, completamente envergonhada, mas naquele
momento estava excitada, ao ponto de arrebitar a bunda, atendendo o pedido
dele. Não pude resistir, porque fui surpreendida antes de atender ao pedido
dele, com dois dedos sendo introduzidos em movimentos contínuos, uma cadencia
perfeita, e entrelaçando meus cabelos na mão puxou com força, me colocando mais
empinada diante dos quadris dele.
E aproximando os lábios de meu ouvido, roçou aquele
músculo entre minhas nadegas, e sussurrou baixinho:
- Você vai fazer o que estou mandando.
Aquela atitude dominadora, fez todo meu corpo arrepiar, e
longe de mim, ser independente, naquele momento, obedecia sem pestanejar, sem
hesitar.
Obedecia para satisfação dele, e a minha própria. Fiquei em silencio,
por alguns segundos, até não agüentar mais, e soltar aquele gemido sufocado em
meus lábios, um gemido que ecoava dentro de mim como uma tempestade que crescia
em cada estocada firme, quando rebatia seu quadris contra minha bunda em
movimentos sucessivos. Começou a
aumentar o ritmo, e nunca senti nada parecido, todo meu corpo começou a
estremecer, minha boca ficou seca, os gemidos ecoando cada vez mais alto em
meus lábios.
Sabia tocar meu corpo no lugar certo, no ponto certo, na
intensidade e intenção certa, senti faltar oxigênio, minha respiração embaçando
o assoalho, e o suor escorrendo em minha pele, aquele cheiro de sexo no
ambiente, e todo meu corpo tremulo e dormente, foi quando cessou e murmurou em
meu ouvido:
- Ainda não, minha gostosa.
Segurou em meus braços, e me levantou, colocando encostada
na mesa, mordiscou meus lábios, mordeu e acariciou meus seios alternadamente, e
segurou com firmeza em meu pescoço com as mãos, e me encaixou nos quadris dele,
senti aquele músculo encaixar entre minhas coxas com perfeição e maestria, e
estremeci sentindo a autoridade dele sobre mim, olhou em meus olhos, e começou
a açoitar firmemente, me fazendo soltar um gemido mais agudo e profundo,
desprender de tudo que poderia haver aprisionado dentro de mim, qualquer pudor,
vaidade ou medo.
Gemiamos juntos, respirávamos juntos, todo nossos corpos
acometidos de um ápice indecente e ardoroso, que fez com que enlaçasse os
quadris dele com as pernas e envolvesse o pescoço em um abraço forte,
acompanhado de um beijo ávido e sôfrego. Fomos para o banho, e após mais uma
taça de vinho, fomos para um lugar mais aconchegante, mas tinha a certeza, de
que aquele apartamento quando devidamente mobiliado, seria o melhor lugar para
estar junto dele.
♠ Joker
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