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11 de outubro de 2015

♠ Joker: Convite à tentação

Chegou notificação no meu celular que vibrou e acendeu intensamente, ainda estava caminhando pela avenida em meio a multidão, e não resisti a olhar a mensagem. Sorri, e olhei sobre os ombros, procurando por quem havia enviado aquela mensagem. Insistia que precisávamos encontrar de novo, sento em uma cafeteria, e por um breve instante começo a lembrar do nosso primeiro encontro. Fui convidada para opinar a respeito da decoração do apartamento dele, e ao abrir a porta fui recepcionada por um sorriso malicioso, e aquele olhar, que fez todo meu corpo arrepiar instintivamente. Naquele momento, senti estar entrando no covil do lobo, consciente de que era a presa da hora. Antes que pudesse racionalizar, estava debruçada sobre a mesa de jantar, agarrada a borda do móvel, com aquelas mãos acariciando minhas coxas, após abaixar minhas calças até o tornozelo, e quase arrancar minha calcinha. Senti um calafrio, quando apertou minha bunda, e espalmou com força, o que fez com que sentisse um arrepio percorrer minhas costas, e aproximando os lábios de meu ouvido, baixinho murmurou:
- Vou te comer toda.
Admito que possui algo que mexe comigo, que sabe como provocar e fazer todo meu corpo arrepiar com a simples menção do que gostou de fazer comigo naquela tarde. Fui sendo envolvida, com um dialogo envolvente e sedutor, que fazem imaginar a boca dele, aqueles lábios úmidos, e os olhos, que em meio a penumbra parece reluzir de satisfação ao me despir em pensamentos.
E pensamentos que parecem acariciar minha pele antes mesmo de me tocar. Naquela tarde, sai da empresa, e fui direto para o endereço que havia enviado por mensagem, alegando não poder ir me buscar por estar esperando por um móvel que havia comprado e que a loja iria entregar naquela tarde. Ao entrar pelo saguão do edifício, cada vez mais ansiosa, não foi possível ir até a cobertura sem observar atentamente o indicador do andar no painel do elevador. Ainda quis conferir no espelho a roupa, e ao parar diante da porta, respirei profundamente, antes de ser recebida por ele, que com um sorriso nos lábios, e uma educação inigualável, me fez ficar a vontade durante alguns minutos, mostrando todo apartamento, parcialmente vazio, onde iria morar nos próximos meses.
 Fui recepcionada com vinho, e ficamos conversando na sacada do apartamento, e após duas taças, estava rindo entorpecida, mas senti um arrepio, quando beijou meu ombro, e sorriu maliciosamente, como quem estivesse convidando para uma aventura louca, dessas que muitas vezes não temos coragem de viver, mas que vale a pena. E confesso vale, por cada gemido, suspiro, por cada mordida, por cada arrepio, orgasmo, por cada desejo que parece termos coragem de satisfazer sem culpa ou remorso, sem medo de sermos levianamente julgadas.
Na quarta taça de vinho, fui ao banheiro, e ao voltar ficou olhando para mim, como quem quisesse descobrir um segredo ou mesmo um desejo. E distraída, mal tive tempo para reagir, quando recobrei a consciência, não havia mais tempo para reagir, e nenhuma reação era melhor do que sentir aquele corpo dele sobre o meu, as mãos sob minha blusa, e os lábios indo e vindo do pescoço até minha boca, sufocando qualquer murmúrio com beijos sôfregos e voluptuosos, aquela língua enroscando na minha língua, sendo apertada e acariciada com a urgência e intenção mais ardorosa e tentadora.
Ao me dar conta, estava sem blusa, com aquela boca deslizando em minha pele, os seios sendo lambidos e mordidos, sugados com ânsia e volúpia, que fazia comprimir uma perna contra a outra, desejando que não parasse sequer para respirar ou retomar o fôlego. Em hipótese alguma deveria parar, não poderia cogitar sequer em pensamento que aquela boca parasse de avançar contra meu corpo, contra minha pele, contra minha boca em beijos cada vez mais ardorosos e voluptuosos.

Comecei a sentir um calor insuportável, desses que faz com que desejamos ficar completamente nus, e fiquei nua com a ajuda dele, que pareceu divertir em tirar minha calça e calcinha, e beijar meu abdômen como fizesse uma reverencia. Não havia uma cama para onde ir, não ainda, não havia sofá, não havia nada, apenas a mesa com as cadeiras e aquele assoalho frio, que em contraste com todo calor que sentia fazia meu corpo arrepiar, mas quem me fazia estremecer era aquela boca dele, os lábios em sincronia com a língua e as mãos ousadas, que em caricias longas e indecentes, conseguia arrancar gemidos cada vez mais alto de meus lábios.
Com beijos, mordidas e lambidas, com aquelas mãos comprimindo meus seios e mesmo alguns puxões de cabelos, fez com que de meus lábios, fosse proferido mais do que gemidos e murmúrios, e pedi insistente que me batesse. E fui atendida, sob o olhar dele, que segurando em minha nuca com firmeza, e não pude repetir o pedido. Um pouco receosa, e intimidada com minha própria atitude. Estremeci, com aquele olhar que parecia inquirir minha alma naquele momento. Espalmou meu rosto, segurando minha nuca com firmeza, e gemi alto, arrepiada e excitada, completamente úmida, sentindo todo meu corpo contrair com aquela atitude dominadora dele. Com um movimento simples, fui colocada de bruços, e segurou meus cabelos, murmurando em meu ouvido, proferindo palavrões que faria uma moça ficar ruborizada, completamente envergonhada, mas naquele momento estava excitada, ao ponto de arrebitar a bunda, atendendo o pedido dele. Não pude resistir, porque fui surpreendida antes de atender ao pedido dele, com dois dedos sendo introduzidos em movimentos contínuos, uma cadencia perfeita, e entrelaçando meus cabelos na mão puxou com força, me colocando mais empinada diante dos quadris dele.
E aproximando os lábios de meu ouvido, roçou aquele músculo entre minhas nadegas, e sussurrou baixinho:
- Você vai fazer o que estou mandando.
Aquela atitude dominadora, fez todo meu corpo arrepiar, e longe de mim, ser independente, naquele momento, obedecia sem pestanejar, sem hesitar. 
Obedecia para satisfação dele, e a minha própria. Fiquei em silencio, por alguns segundos, até não agüentar mais, e soltar aquele gemido sufocado em meus lábios, um gemido que ecoava dentro de mim como uma tempestade que crescia em cada estocada firme, quando rebatia seu quadris contra minha bunda em movimentos sucessivos.  Começou a aumentar o ritmo, e nunca senti nada parecido, todo meu corpo começou a estremecer, minha boca ficou seca, os gemidos ecoando cada vez mais alto em meus lábios.
Sabia tocar meu corpo no lugar certo, no ponto certo, na intensidade e intenção certa, senti faltar oxigênio, minha respiração embaçando o assoalho, e o suor escorrendo em minha pele, aquele cheiro de sexo no ambiente, e todo meu corpo tremulo e dormente, foi quando cessou e murmurou em meu ouvido:
- Ainda não, minha gostosa.
Segurou em meus braços, e me levantou, colocando encostada na mesa, mordiscou meus lábios, mordeu e acariciou meus seios alternadamente, e segurou com firmeza em meu pescoço com as mãos, e me encaixou nos quadris dele, senti aquele músculo encaixar entre minhas coxas com perfeição e maestria, e estremeci sentindo a autoridade dele sobre mim, olhou em meus olhos, e começou a açoitar firmemente, me fazendo soltar um gemido mais agudo e profundo, desprender de tudo que poderia haver aprisionado dentro de mim, qualquer pudor, vaidade ou medo.
Gemiamos juntos, respirávamos juntos, todo nossos corpos acometidos de um ápice indecente e ardoroso, que fez com que enlaçasse os quadris dele com as pernas e envolvesse o pescoço em um abraço forte, acompanhado de um beijo ávido e sôfrego. Fomos para o banho, e após mais uma taça de vinho, fomos para um lugar mais aconchegante, mas tinha a certeza, de que aquele apartamento quando devidamente mobiliado, seria o melhor lugar para estar junto dele.


Joker




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