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23 de outubro de 2015

♡ Joker: Profana Tentação

Padre, perdoe-me por meus pecados. Perdoe-me pelo desejo que sinto. Perdoe-me pelo desejo de tocar o corpo dela. Perdoe-me pelo desejo de sentir o cheiro da pele dela. Perdoe-me pelo desejo de sentir o gosto dela. Perdoe-me pelo desejo de sentir o calor da pele dela. Perdoe-me padre, porque o pecado consome-me. Padre, perdoe-me por meus pecados, mas desde aquela noite em que não consegui ver nada além de sombras, esse desejo atormenta minha alma, coração e corpo, e me sinto atraído para dentro daquele abismo.
Lembro de nunca haver sentido nada parecido por ninguém, e naquele momento, senti como houvesse encontrado uma outra parte de mim. Senti que nunca seria nada sem a presença dela, seríamos como a luz e a escuridão que se completam em simetria. Desejei beijar aqueles lábios, e senti que minha pureza e inocência nunca poderia ser nada sem a indecência e malícia dela.
Desejei beijar aqueles lábios, e provar o gosto, descobrir a textura da pele dela em carinhos e carícias, desvendar os segredos e mistérios dela. Padre, perdoe-me por pecar contra a castidade dela, ao desejar tocar todo corpo dela. Ao imaginar desnudar aquele corpo e ficar deslumbrado com a beleza simetrica dela. Perdoe-me, por pecar contra a inocência dela, ao desejar possuir aquele corpo, sem que entre nós, não houvesse um passado e nenhum futuro.  Perdoe-me porque quis tocar o corpo dela, sentindo o desejo ascender em mim, um desejo que inflamou meus instintos, e todo medo, todo pudor, toda razão, deixaram de significar alguma coisa, a possuir algum significado lógico.
Perdoe-me por imaginar a maciez da pele dela, o aroma adocicado e o calor efervescente fluindo sob a pele dela, que fazia com que quisesse me perder em sua silhueta, naquelas curvas perfeitas que cabiam em minhas mãos, que mereciam meus carinhos e caricias, todo meu capricho e habilidade. Perdoe-me, por desejar, por querer, por imaginar que mais do que atrito entre corpos, haveria o encontro de almas perdidas, que nosso encontro seria a união perfeita de duas almas perdidas, separadas pelo tempo e pelo espaço. 
Padre, perdoe-me por pecar, por meu desejo indecente e crescente, fazer com que imagine a silhueta dela surgindo sob a luz do dia após uma noite de luxuria e volúpia, em que nossos corpos unidos descobrem desejos e vontades que desejamos satisfazer. Perdoe-me por imaginar, aquele corpo desnudo e suado, a encontrar em mim, desejos e vontades que nunca senti por ninguém, e por encontrar e descobrir na pele dela o paraíso na terra, um lugar onde o profano e o sagrado são unidos para um todo bem. 
E que bem maior posso imaginar do que o brilho dos olhos dela, além daquela escuridão que faz com que me sinta atraído, e minha satisfação ao me encontrar refletido na imensidão daquele olhar.
Padre, perdoe-me por pecar, contra a castidade dela, ao desejar possuir aquele corpo, de anjo encarnado pela mais ardilosa e sedenta de presença de um sucubus. 
Padre, perdoe-me por pecar em sonhos e pensamentos, por meus desejos profanos, mas não arrependo.
Não poderia arrepender por esse pecado, que sinto seja especial. Porque esse pecado iria me levar ao paraíso, ainda que seja em tentação, caindo na tentação de estar e ficar com aquela menina, porque sinto, de uma forma estranha e inexplicável, que a luz que brilha no olhar dela, combina perfeitamente com a escuridão que existe em minha alma e coração.




♡ Joker 

21 de outubro de 2015

♠ Joker : Surpresa mineira

Acordo, e caminho silenciosamente pelo ambiente. Saio do quarto, e vou em direção a ante sala do quarto do hotel, deparo com a geladeira, há o jantar que dispensamos momentos antes, quando minha fome era dela. Apanho uma garrafa de água, sinto sede, assim como senti ao ouvir a voz dela em meu ouvido, e ansiosamente, empurrou meu corpo sobre a cama, enlaçando meu pescoço com aquelas coxas grossas. Delira quando minha boca encontra o sexo úmido, geme alto, contorcendo sobre a cama, onde agora repousa nua, adormecida.
Lembro do ultimo suspiro dela, acompanhado do gemido mais sobrenatural que ouvi nos lábios de uma mulher. Aquele gemido poderia assustar, mas apenas excitou mais, fez com que desfizesse o laço formado por suas pernas, e ocupasse o espaço entre aqueles braços, e que abraço mais poderoso, um abraço que fez com que sentisse que poderia fazer o que quisesse naquele momento. E queria, e poderia, mas apenas fiquei a observar o sorriso estampado nos lábios dela e sentir o arfar ofegante de sua respiração. Foi ajeitando sob meu corpo, remexendo sinuosamente, enlaçando meu corpo com mãos, braços e pernas, e de repente me serve o banquete principal, dispensamos o jantar, e vamos ao prato principal, que vou comendo pelas beiradas, apreciando os detalhes, aromas e gostos distintos, sinto o aroma do hálito e da pele dela, sinto o gosto do beijo, da saliva, da língua, da pele, que mistura ao gosto do prazer dela ainda sentido em minha boca. 
Ouço um murmúrio, e fico quieto, mas ainda não quero voltar para cama, satisfaço minha fome beliscando a carne no prato guardado na geladeira, uma carne fria, que faz com que lembre do calor da carne dela, aquela carne tenra e suculenta que apreciei mordendo e mastigando lentamente, ouvindo os gemidos dela, ouvindo os murmúrios ecoar por todo ambiente, e a suplica ofegante para que não parasse sequer por um segundo. Passo pela cama, e observo a silhueta sob o lençol, às longas pernas formando um desejo sinuoso, que remete ao alto relevo das grandes obras de arte históricas.

Entro no banheiro, abro o chuveiro e começo meu banho, sinto a água morna aliviar o calor, não aquele sob a pele, porque ao lembrar da bunda dela arrebitada de bruços sobre a cama, fico excitado, chego a sentir aquela bunda roçando em meu púbis, e segurando minha mão conduz para os seios que aperto, acaricio e afago, ouvindo os murmúrios dela, a provocação que parece querer testar minha resistência, e não resisto.
Não dá para resistir a malicia com que faz com que queira comer todo aquele corpo, degustar como em um banquete, apropriadamente preparado para um convidado especial. Havia programado todo fim de semana, uma volta pela cidade, um almoço, um jantar, um café da manhã com pão de queijo e cappuccino, um bom vinho acompanhado de uma trilha sonora, mas porque não ficar na cama, entre os lençóis, e sobre o corpo dela, sob as entranhas ardentes dela, que faz todo meu corpo estremecer em espasmos sucessivos.
Após o banho, olho pela fresta da porta entreaberta, e a cama está vazia, e vejo apenas uma silhueta nua, debruçada na janela, quem poderia imaginar que debaixo daquele lençol há uma bunda roliça e polpuda, que apreciei espalmar seguidas vezes, ouvindo os gemidos agudos ecoando pelo ambiente. Fico parcialmente excitado ao olhar para aquelas pernas robustas, aquelas coxas roliças e os contornos dos quadris, e posso mesmo imaginar que nenhum homem resistiria ao prazer mais fantástico de apreciar aquelas formas sinuosas. Faço a barba diante do espelho, enrolado na toalha, e ao sair do banheiro, a nudez foi coberta pela minha camisa, posso ver o formato dos seios, e fico excitado, e observo ajeitar os cabelos com um gesto que parece hipnotizar, ela sabe que exerce sobre mim esse encanto, mesmo um fascínio, algo sobrenatural e sobre humano, porque consigo ver aqueles olhos em meio à multidão, aquele olhar brilhante e iluminado.
 E quando sorri, não resisto. E quando gargalha, não consigo deixar de rir junto. Ajeito a toalha, e caminha em minha direção, e sem que possa reagir, sou conduzido para a ante sala, a mesa do café é onde sou servido com prazer. Chego a ouvir o ruído dos passos no corredor, antes de ouvir gemido alto dela, e vigorosamente aproximo, e tudo recomeça, não tira minha camisa, que encobre aquele conteúdo todo, talvez para que nenhum olhar indiscreto não veja seu cavalgar indecente, ou acompanhe o ritmo com que remexe e rebola, arranhando meu rosto com as unhas cobertas de vermelho. Deliro, quando sussurra em meu ouvido, quando remexe sinuosamente e cavalga fervorosamente, como quisesse chegar a seu destino antes que aquela manhã tivesse fim.
Fico convencido que não iria resistir mesmo que quisesse, quando encobre meus quadris sobre seu quadris, e enlaça entre as coxas grossas, e rebola e remexe insinuante e provocantemente, em um cavalgar que mereceria elogios pelo capricho e desenvoltura. Convulsiona, geme alto, e seguro firme, em suas coxas, sentindo todo seu corpo arrepiar e estremecer. Se não fosse pela performance, aqueles traços de menina poderia iludir o mais atento dos olhares. E quem poderia mesmo imaginar, que aquele corpo esguio pudesse conter tanta luxuria e volúpia.
Na cadeira, me rendo ao que ela possui de mais intenso e voluptuoso, e não resisto, apenas sinto todo prazer dela transcorrer da pele dela para mim. Volto para o banho, agora acompanhado dela, que sorri diante do espelho, e ao observar mais atentamente, fico surpreso, ao perceber que sou um felizardo, que aos meus dedos tocarem seu corpo, com algumas carícias e carinhos mais ousados, e como em uma cena cinematográfica vou redescobrindo o corpo dela, através do toque, do cheiro e do gosto. E fico rendido aos apelos mundanos, cobiça, luxuria, gula e volúpia, ouvindo os gemidos dela que parecem música, uma melodia profana que ecoa em meu ouvido, e mesmo sendo uma boa pessoa, rendo ao pecado de possuir aquele corpo, agora sob o ruído da água morna, e mesmo na rua sob a chuva, seria impossível resistir, ela me chama, olha pelo espelho e provoca, debruça na bancada de mármore, e posso sentir seu corpo contrair em cada estocada, em cada movimento que faço, querendo que a pele dela funda na minha até que sejamos consumidos pelo mesmo prazer. Excito ao ouvir de seus lábios, murmúrios que nunca ouviria de nenhuma “puta”, porque para ouvir uma sinfonia como aquela é preciso que a mulher esteja inteira com você. É quando a mulher se liberta de vez de qualquer pudor, e se rende ao desejo mais vil e obsceno. Ela me chama, pelo nome, e de outros pronomes sugestivos, e transtornado, me apaixono pelo que sinto e vejo, quando agarro em seus cabelos, e murmuro em seu ouvido, quando acaricio e aperto os seios, e com vontade fodo seu corpo, sentindo que nunca seria do mesmo jeito com ninguém.
Voltamos para cama, e descubro que mais do que falar, sabe o que faz com a boca, o que faz comigo, me deixa louco. Como poderia mesmo resistir aquele sorriso malicioso, e aquela língua ardorosa, aqueles lábios voluptuosos que grudam em minha pele como um animal sedento, querendo satisfazer sua sede, sinto a boca dela salivar, assim como o sexo umedecer na ponta de minha língua. E mesmo que me contenha, não consigo resistir, não consigo agüentar seu olhar malicioso que em pouco lembra, aquela menina que surgiu na porta do quarto, tímida e silenciosa. E o que viera mostrar é que a vida era para ser apreciada, para ser sentida e não fazer sentido, e havia um sentido único em sua companhia, o prazer, aquela sensação que transbordava no sorriso, no olhar, no jeito de caminhar nua diante de meus olhos, no carinho ou carícia mais provocante que fazia com a ponta dos dedos em meus lábios, como quisesse indicar, que assim como no ditado popular, iria ser fisgado pela boca. E que beijo, que boca, parecia haver sido brindado com algo divino, ainda que profanamente provocante.
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Em nada lembra, aquele jeito mineiro e desconfiado, quando olha para mim, de um jeito ousado e safado, de quem gosta de surpreender e mostrar que posso estar enganado, de que vou estar enganado com minha primeira impressão. Ela me olha pelo espelho, como quem faz um apelo em concessão de que posso fazer o que quiser, de que posso querer o que quiser, e ela obedecerá, irá satisfazer meus desejos e todos os desejos dela. Sim, ela me arranca o suspiro mais arfante e ofegante, o gemido mais profundo, como quem quisesse descobrir que sou mais feito de alma e coração do que de carne. Carne humana da qual me sirvo, e me lambuzo no suor, nas lágrimas e no gozo que escorre de nossos corpos unidos em sincronia, na simetria que parece manter a pele arrepiada e o desejo atiçado.
Ela me faz compreender que há muito para pouco para ser compreendido e muito para ser vivido, e me rende, me domina, esfrega sua pele em minha boca e meu corpo, se mostra desnuda, e se revela nua, e ainda que seja noite ou dia, mostra para mim, que naquele fim de semana, poderia ser qualquer uma, mas sussurra em meu ouvido, em uma languida e provocante confissão, não assuste, porque diferente do que possa imaginar ou sonhar como seria, sou inteira e sua. É impossível, resistir e sorrio, porque mesmo que seja apenas um sonho, que é realizado, ouço esse murmúrio e acredito de coração.





Joker  

13 de outubro de 2015

☪ Joker: Sedenta Imaginação

É difícil sonhar com você, sempre imagino estar te comendo por trás, mandando ver com força, segurando em seus quadris, ou agarrado em seus cabelos, após algumas taças de vinho, em algum hotel de segunda categoria, onde uma moça de família como você não iria em um momento de lucidez. Imagino você rebolando gostoso, diante do espelho, com a bunda empinada, a perna apoiada em algum lugar, e gemendo enlouquecida, completamente acometida de um tesão insaciável. Imagino, para provocar, meter um dedo no seu rabo, e ouvir você gemer alto, pedindo para meter com força, até sentir você gozando, ou mesmo ajoelhando diante de mim, sugando e lambendo meu falo, até que goze em sua boca.
Pode imaginar, como é difícil, sonhar com você, e acordar excitado, e querer encontrar você nua deitada ao meu lado, começar a morder sua nuca, segurar seus pulsos sobre a cama, e te comer toda, meter bem fundo, até gozar na sua bunda. 
E que prazer seria, ouvir você suplicar e gemer, com uma prolongada e indecente sessão preliminar, para aquecer, te lamber, te beijar, te chupar, apertar e acariciar seus seios, ou mesmo tirar sua calcinha devagar, e te ver sorrir, com aquele sorriso, de quem espera aquela felação gostosa. Pode imaginar, como é difícil sonhar com você, e querer te encontrar nua, de quatro sobre a cama com a bunda empinada, desejando ser dominada, desejando ser comida, que seja por uma tarde, ou por toda uma madrugada. Pode imaginar, como queria te encontrar com um sorriso malicioso nos lábios, e aquele olhar, de quem não precisa dizer nada, e que o que quer de verdade, é apenas foder.
Foder até sentir as pernas bambas, foder até ser consumida e ficar extasiada de prazer. Posso mesmo murmurar em seu ouvido, coisas que fariam você encabulada em qualquer outra situação, mas nesse momento, você iria sorrir, e enfiar o rosto no travesseiro para te comer inteira, para te segurar pelos quadris, ou pelos cabelos e te fazer gozar comigo. Pode imaginar quanto é difícil sonhar com você. Sonhar com você de quatro, ou ajoelhada diante de mim, querendo me sentir a gozar por você e com você. E fico excitado ao apenas imaginar você com a calcinha no meio das pernas, a masturbar diante de mim, ver seus dedos mostrarem o caminho que minha língua deve fazer, ou acompanhar com a boca até te fazer gozar na ponta da minha língua. 
Esse é o melhor sonho que tenho com você, mas o que quero mesmo é te pegar de verdade e com vontade, e te ouvir gemer comigo, gemer no meu ouvido, mas te fazer arrepiar ao primeiro te comer com os olhos, para depois te comer inteira, com a língua, com os dedos, e te sentir excitada, querendo ser possuída por mim. É nesse momento que sentirei que não preciso mais esperar, que seus olhos, sua boca, seu corpo, não pode esperar, sequer um segundo, para ser dominada por mim. Para ser possuída, que seja de quatro, ou mesmo montada sobre mim. 

Com a bunda empinada, pedindo para não parar de te comer, de te ouvir gemer, e rebolar gostoso, até arrancar de mim, o mais prazeroso gozo, que posso querer sentir com você. E pode imaginar, como é difícil sonhar com você, sonhar que estamos juntos, em um lugar qualquer, pode ser mesmo, naquele motel barato, porque o quero mesmo é sua companhia. 
É satisfazer meu desejo, seu desejo, em um momento de prazer, em que te domino, te cavalgo, te mordo e te chupo, até gozar comigo, sem pudor. Sentir seu suor, seu calor, ouvir seus gemidos, seus murmúrios e seu clamor, e por fim, te abraçar e ficar com você deitada no meu peito, querendo que nossos corpos recuperem para começar de novo, mas dessa vez, quando terminar, não será apenas mais um sonho que tenho contigo. 




♠ Joker

♠ Joker: Sonhos Devassos

É difícil, sonhar com você. E imaginar você gemendo baixinho em meu ouvido, enquanto me come por trás, depois do banho, ou mesmo após um dia de trabalho cansativo. Imaginar você puxando meus cabelos, dando longas estocadas, aquelas que fazem as pernas ficarem trêmulas, e para provocar, empino a bunda para você bater com força, enquanto gemo mais alto, para que saiba que gosto muito do que fazemos juntos. 

Em meus sonhos, não sonho com preliminares, aquele carinho prolongado, o toque malicioso, o olhar insinuante e provocativo, ou você tirando minha calcinha lentamente louco para me chupar. Simplesmente estou nua, e você surge na penumbra, acariciando o falo, e fico excitada, sequiosa por sentir seu tesão, empinar a bunda, e deixar que me domine, me possua, e me faça ouvir seus gemidos em meu ouvido. Simplesmente, sou sua, toda e inteira, pronta para te dar e receber prazer, e te sentir gozar. 
Esse gozo quente que escorre entre minhas pernas, e sinto quando você me agarra por trás, e mete com força, mete bem fundo, murmurando em meu ouvido. Acordo desses sonhos, com você sobre mim, após o ápice, em êxtase, e desperto excitada, desejando que me pegue de verdade. E com a mesma vontade, me faça sentir que esse sonho é uma premonição, porque a melhor parte, pareço esquecer, quando você me lambe inteira, me beija a boca, me morde e suga, e me faz delirar de prazer antes de você. 
Pareço esquecer, e atento ao tesão de te sentir inteiro, me comendo com vontade, me fazendo gemer enlouquecida, de você me comendo com os olhos, me despindo inteira antes de me tocar, para depois me provar inteira, na ponta da língua, sentindo meu gosto e meu cheiro, me fazendo subir pelas paredes, querendo te sentir inteiro dentro de mim. E sonhar com você, é difícil, porque não resisto e você me domina, fazendo o que quer de mim, me fazendo esquecer tudo que quero, para querer ser o que você quiser de mim.



Joker




11 de outubro de 2015

♠ Joker: Convite à tentação

Chegou notificação no meu celular que vibrou e acendeu intensamente, ainda estava caminhando pela avenida em meio a multidão, e não resisti a olhar a mensagem. Sorri, e olhei sobre os ombros, procurando por quem havia enviado aquela mensagem. Insistia que precisávamos encontrar de novo, sento em uma cafeteria, e por um breve instante começo a lembrar do nosso primeiro encontro. Fui convidada para opinar a respeito da decoração do apartamento dele, e ao abrir a porta fui recepcionada por um sorriso malicioso, e aquele olhar, que fez todo meu corpo arrepiar instintivamente. Naquele momento, senti estar entrando no covil do lobo, consciente de que era a presa da hora. Antes que pudesse racionalizar, estava debruçada sobre a mesa de jantar, agarrada a borda do móvel, com aquelas mãos acariciando minhas coxas, após abaixar minhas calças até o tornozelo, e quase arrancar minha calcinha. Senti um calafrio, quando apertou minha bunda, e espalmou com força, o que fez com que sentisse um arrepio percorrer minhas costas, e aproximando os lábios de meu ouvido, baixinho murmurou:
- Vou te comer toda.
Admito que possui algo que mexe comigo, que sabe como provocar e fazer todo meu corpo arrepiar com a simples menção do que gostou de fazer comigo naquela tarde. Fui sendo envolvida, com um dialogo envolvente e sedutor, que fazem imaginar a boca dele, aqueles lábios úmidos, e os olhos, que em meio a penumbra parece reluzir de satisfação ao me despir em pensamentos.
E pensamentos que parecem acariciar minha pele antes mesmo de me tocar. Naquela tarde, sai da empresa, e fui direto para o endereço que havia enviado por mensagem, alegando não poder ir me buscar por estar esperando por um móvel que havia comprado e que a loja iria entregar naquela tarde. Ao entrar pelo saguão do edifício, cada vez mais ansiosa, não foi possível ir até a cobertura sem observar atentamente o indicador do andar no painel do elevador. Ainda quis conferir no espelho a roupa, e ao parar diante da porta, respirei profundamente, antes de ser recebida por ele, que com um sorriso nos lábios, e uma educação inigualável, me fez ficar a vontade durante alguns minutos, mostrando todo apartamento, parcialmente vazio, onde iria morar nos próximos meses.
 Fui recepcionada com vinho, e ficamos conversando na sacada do apartamento, e após duas taças, estava rindo entorpecida, mas senti um arrepio, quando beijou meu ombro, e sorriu maliciosamente, como quem estivesse convidando para uma aventura louca, dessas que muitas vezes não temos coragem de viver, mas que vale a pena. E confesso vale, por cada gemido, suspiro, por cada mordida, por cada arrepio, orgasmo, por cada desejo que parece termos coragem de satisfazer sem culpa ou remorso, sem medo de sermos levianamente julgadas.
Na quarta taça de vinho, fui ao banheiro, e ao voltar ficou olhando para mim, como quem quisesse descobrir um segredo ou mesmo um desejo. E distraída, mal tive tempo para reagir, quando recobrei a consciência, não havia mais tempo para reagir, e nenhuma reação era melhor do que sentir aquele corpo dele sobre o meu, as mãos sob minha blusa, e os lábios indo e vindo do pescoço até minha boca, sufocando qualquer murmúrio com beijos sôfregos e voluptuosos, aquela língua enroscando na minha língua, sendo apertada e acariciada com a urgência e intenção mais ardorosa e tentadora.
Ao me dar conta, estava sem blusa, com aquela boca deslizando em minha pele, os seios sendo lambidos e mordidos, sugados com ânsia e volúpia, que fazia comprimir uma perna contra a outra, desejando que não parasse sequer para respirar ou retomar o fôlego. Em hipótese alguma deveria parar, não poderia cogitar sequer em pensamento que aquela boca parasse de avançar contra meu corpo, contra minha pele, contra minha boca em beijos cada vez mais ardorosos e voluptuosos.

Comecei a sentir um calor insuportável, desses que faz com que desejamos ficar completamente nus, e fiquei nua com a ajuda dele, que pareceu divertir em tirar minha calça e calcinha, e beijar meu abdômen como fizesse uma reverencia. Não havia uma cama para onde ir, não ainda, não havia sofá, não havia nada, apenas a mesa com as cadeiras e aquele assoalho frio, que em contraste com todo calor que sentia fazia meu corpo arrepiar, mas quem me fazia estremecer era aquela boca dele, os lábios em sincronia com a língua e as mãos ousadas, que em caricias longas e indecentes, conseguia arrancar gemidos cada vez mais alto de meus lábios.
Com beijos, mordidas e lambidas, com aquelas mãos comprimindo meus seios e mesmo alguns puxões de cabelos, fez com que de meus lábios, fosse proferido mais do que gemidos e murmúrios, e pedi insistente que me batesse. E fui atendida, sob o olhar dele, que segurando em minha nuca com firmeza, e não pude repetir o pedido. Um pouco receosa, e intimidada com minha própria atitude. Estremeci, com aquele olhar que parecia inquirir minha alma naquele momento. Espalmou meu rosto, segurando minha nuca com firmeza, e gemi alto, arrepiada e excitada, completamente úmida, sentindo todo meu corpo contrair com aquela atitude dominadora dele. Com um movimento simples, fui colocada de bruços, e segurou meus cabelos, murmurando em meu ouvido, proferindo palavrões que faria uma moça ficar ruborizada, completamente envergonhada, mas naquele momento estava excitada, ao ponto de arrebitar a bunda, atendendo o pedido dele. Não pude resistir, porque fui surpreendida antes de atender ao pedido dele, com dois dedos sendo introduzidos em movimentos contínuos, uma cadencia perfeita, e entrelaçando meus cabelos na mão puxou com força, me colocando mais empinada diante dos quadris dele.
E aproximando os lábios de meu ouvido, roçou aquele músculo entre minhas nadegas, e sussurrou baixinho:
- Você vai fazer o que estou mandando.
Aquela atitude dominadora, fez todo meu corpo arrepiar, e longe de mim, ser independente, naquele momento, obedecia sem pestanejar, sem hesitar. 
Obedecia para satisfação dele, e a minha própria. Fiquei em silencio, por alguns segundos, até não agüentar mais, e soltar aquele gemido sufocado em meus lábios, um gemido que ecoava dentro de mim como uma tempestade que crescia em cada estocada firme, quando rebatia seu quadris contra minha bunda em movimentos sucessivos.  Começou a aumentar o ritmo, e nunca senti nada parecido, todo meu corpo começou a estremecer, minha boca ficou seca, os gemidos ecoando cada vez mais alto em meus lábios.
Sabia tocar meu corpo no lugar certo, no ponto certo, na intensidade e intenção certa, senti faltar oxigênio, minha respiração embaçando o assoalho, e o suor escorrendo em minha pele, aquele cheiro de sexo no ambiente, e todo meu corpo tremulo e dormente, foi quando cessou e murmurou em meu ouvido:
- Ainda não, minha gostosa.
Segurou em meus braços, e me levantou, colocando encostada na mesa, mordiscou meus lábios, mordeu e acariciou meus seios alternadamente, e segurou com firmeza em meu pescoço com as mãos, e me encaixou nos quadris dele, senti aquele músculo encaixar entre minhas coxas com perfeição e maestria, e estremeci sentindo a autoridade dele sobre mim, olhou em meus olhos, e começou a açoitar firmemente, me fazendo soltar um gemido mais agudo e profundo, desprender de tudo que poderia haver aprisionado dentro de mim, qualquer pudor, vaidade ou medo.
Gemiamos juntos, respirávamos juntos, todo nossos corpos acometidos de um ápice indecente e ardoroso, que fez com que enlaçasse os quadris dele com as pernas e envolvesse o pescoço em um abraço forte, acompanhado de um beijo ávido e sôfrego. Fomos para o banho, e após mais uma taça de vinho, fomos para um lugar mais aconchegante, mas tinha a certeza, de que aquele apartamento quando devidamente mobiliado, seria o melhor lugar para estar junto dele.


Joker