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30 de agosto de 2015

♠ Joker: Pecado Original

 Quando cheguei a cidade, ao desembarcar no aeroporto, após uma noite prazerosa, e uma madrugada excitante, ao acordar, ficou decidido que iríamos preparar nosso almoço, assim foi tomar banho, e permaneci deitada, ouvindo a melodia da água do chuveiro, imersa nas lembranças que causava arrepio em meu corpo, aquelas sensações ainda tangíveis. Ao terminar o banho, ainda perambulando pelo quarto, e debruçou sobre mim, indagando:
- Quer vir comigo?
- Assim pode conhecer a cidade.
- Não, vou tomar um banho, e preparar o café.
- Tudo bem, não vou demorar.
Aproximou um pouco mais, e afagou meus cabelos, beijou minha testa, e tudo que fiz, foi sorrir. Todo aquele cuidado, com os gestos, com as atitudes, foi predominante para fazer aquela viagem. E lembro que ainda no trajeto, até o apartamento, acariciava meu rosto, e podia ver aquele brilho de encantamento no olhar dele, sorria e provocava sorrisos em meus lábios, ainda que estivesse tensa pela viagem, sem saber o que poderia acontecer. 
E fui ficando mais a vontade, sentindo que havia feito uma boa escolha ao viajar, com destino certo, em direção ao desconhecido. E embora, estivesse preparada para qualquer coisa, não estava preparada para toda aquela atenção, para o capricho dos detalhes, para as sensações da noite anterior, ainda vívidas em minha pele e mente.

Ouvi a porta do quarto fechar, e antes de levantar, foram longos minutos, iria ficar sozinha por algum tempo, e talvez fosse preciso para organizar as idéias e sentimentos ainda em ebulição. Fui para o banho, sentindo a água morna escorrer por todo corpo, e ao fechar os olhos, ainda podia sentir os lábios dele traçando seus desejos em minha pele, as mãos arrancando cada vontade de meu corpo, ainda podia ouvir meus gemidos e murmúrios ecoando em uma confissão ardente, do que cada ato causava em meu corpo. 
Fui sendo encaixada nos braços dele, com carinho e volúpia, tendo cada vontade de meu corpo descoberta, em cada reentrância revelado um segredo, em cada movimento dele junto de mim, uma conseqüência prazerosa, que fazia meu corpo reagir e interagir. Em cada avanço, parecia ficar mais intimo de mim, criando uma expectativa para o momento seguinte, fazendo com que apreciasse aquela intimidade instantânea, dos lábios com minha pele, do brilho dos olhos em meio a penumbra, do sorriso malicioso que provocava em meus lábios, sussurrando em meu ouvido e acariciando meu corpo minuciosa e provocantemente. 
Fui ficando a vontade, e desejosa, que encaixei no colo dele, com naturalidade, fiquei a mercê de cada toque e carinho dele, da sensualidade com que era envolvida, conquistada e dominada. Era bem assim, fiquei rendida, com as mãos, acariciando e apertando cada parte do meu corpo, imersa nas sensações que percorria minha pele. Na penumbra, daquele quarto, tudo acontecia naturalmente, fui sendo conquistada, tendo meu corpo desperto para um desejo recíproco, uma vontade latente de que aquela noite terminasse ao amanhecer, ouvia os murmúrios dele, sentindo a respiração ofegante, meu corpo estremecia, e correspondia, ficando mais sequioso por cada carinho e caricia. Fiquei arrepiar, no momento que senti a respiração dele sobre minha pele, estremeci quando os lábios foram deslizando sob meus cabelos, quando senti a mordida na nuca, sentindo o corpo dele roçar lentamente em minha pele.  
Havia criado, o cenário ideal, a meia luz, o contraste entre a luminosidade da noite e a luz ambiente, e apenas os ruídos de nossos corpos podiam ser ouvidos, murmúrios e gemidos, que ecoavam em meus ouvidos, como melodia. Uma harmonia excitante, que ecoou durante cada momento. Após o banho, não pude deixar de sorrir diante do espelho, e ainda nua, pude ver algumas marcas avermelhadas em minha pele. Desejei que estivesse agora comigo, imaginei estar sentada sobre a pia, sentindo aquele movimento vigoroso, as mãos comprimindo meus seios, a boca úmida mordendo minha nuca, fazendo meu corpo estremecer, provocando sensações em meu corpo, que resultasse em um gozo intenso e prazeroso. Caminhei pelo quarto, e na mala, escolhi uma lingerie, revirei e entre os vestidos, não encontrei nada que pudesse vestir, mas tive uma ideia, vendo a camisa dele pendurada na cadeira, abri o armário, e encontrei uma camisa preta, vesti e descobri as gravatas, que apanhei, arrumei a cama, e coloquei as gravatas sob os travesseiros, iria retribuir e surpreender todo carinho que havia dedicado a mim. Fechei as cortinas, deixando todo quarto, em meio a penumbra do dia, foi quando ouvi batidas na porta, e disse:

- Voltei.
- Vamos tomar café?
- Claro, estou faminta.
- Estou na cozinha, esperando por você. 


Ainda fiquei alguns minutos no quarto, indo ao banheiro, realcei os lábios com um batom vermelho, de salto alto, vestida com a camisa dele, e apenas com uma lingerie sexy por baixo, fui para a cozinha, onde estava na pia, preparando o café, foi quando disse:
- Bom dia. 


Ao virar em minha direção, sorriu, e pareceu espantado, com minha presença diante dele. Aproximei lentamente, e beijei o rosto dele, que ficou paralisado, foi quando provocando disse:
- Essa camisa fica melhor em mim ou em você? 


Sorriu, e voltou sua atenção para a água fervendo, e quando terminou de fazer o café, aproximei, e colocando a mão dentro da bermuda dele, e mordiscando a orelha, disse:
- Porque não tomamos café mais tarde.
- Dispensamos o almoço e vamos direto para o jantar?
Acariciei aquele membro, que latejou na minha mão diante de minha caricia, apertei a glande, e antes que pudesse reagir, beijava o pescoço dele, abrindo a camisa, mordiscando a pele dele, e ajoelhei, ficando bem próximo do volume formado sob a cueca. Sorri maliciosamente, e disse:
- Pelo jeito gostou da idéia.
Comecei a provocar, sem libertar o membro de sua prisão, apertava e acariciava o volume sobre a cueca, arranhava as pernas dele e aproximava os lábios do volume, passando a língua entre os lábios, e olhei nos olhos dele, e indaguei:
- Quer colocar seu pau na minha boca, não é?
- Quer que chupe bem gostoso, não é?
Pude notar aquele brilho nos olhos dele, a surpresa e excitação, em uma mistura explosiva, e intencionalmente, abaixei a bermuda e a cueca, deixando aquele músculo teso e pulsante saltar diante de meu rosto, as veias injetadas, ressaltando o tesão que sentia, e acariciei toda extensão ate a base, e beijei o púbis dele, que deve ter imaginado minha boca envolvendo aquele membro lentamente.
Mas tinha outras idéias, e isso consistia em prolongar aquele momento ao máximo, pelo tempo que pudesse, assim levantei, e sentei na borda da mesa, fiz um sinal, e aproximou com aquele sorriso malicioso nos lábios, foi abrindo a camisa, e desnudando meus seios, senti as mãos dele, acariciando e apertando meus seios, os mamilos intumescidos, e senti o sexo úmido latejando de tesão, queria sentir cada fração do sexo dele, indo e vindo, preenchendo meu sexo, latejante e ardente em movimentos ardorosos, firmes e cadenciados. Eu queria muito, e por saber o que queria, não iria querer de qualquer jeito, enlacei os quadris dele com as pernas, o pescoço com os braços, e entre beijos e mordidas, arranhões e murmúrios, provocava, sentindo o cheiro da pele dele, os carinhos e caricias prolongando, tentou afastar a calcinha, mas intervir, e com o rosto dele entre as mãos, disse:


- Ainda não, vamos para cama.
- Quero na sua cama.
Insistiu, parecia não querer esperar mais um segundo, e senti dois dedos sendo introduzidos no sexo úmido, gemi baixinho, e prendi a mão dele entre minhas coxas, que pressionou firmemente, mas resisti, embora reconheça que seria excitante terminar transando sobre a mesa antes do café da manhã, mas eu tinha planos, e queria colocar em pratica, foi quando mordendo a orelha dele, murmurei:


- Vamos logo para sua cama.
- Quero ter você todo dentro de mim.
Sentir aquelas mãos percorrendo meu corpo, espalmando toda minha bunda com firmeza. A respiração dele em meu pescoço, os lábios e língua percorrendo minha pele, fazia meu corpo estremecer, e fomos para o quarto, onde avançou lentamente sobre mim, beijando e mordiscando, colocou a mão entre minhas coxas, e sentia dois dedos movimentando lentamente, indo e vindo, massageava o clitóris em movimentos circulares, foi quando, pedi:
- Me chupa.
Sorriu, e foi deslizando, encaixando entre minhas pernas, afastou a calcinha, e estremeci com o contato quente e úmido dos lábios e língua em meu sexo, gemi alto, empurrando a cabeça dele para baixo, arqueando os quadris para sentir aquela língua entrar e sair sinuosamente, e foram longos minutos, entorpecida pelas sensações que sentia, avolumar ao longo de meu corpo, mas desvencilhando dele, fiz com que ficasse sob meu corpo, e mordiscando os lábios dele, arranhando a pele dele, fui provocando, sentindo as mãos comprimindo e massageando meus seios, deixando meus mamilos intumescidos, e sensivelmente doloridos, devido ao tesão. Apanhei as duas gravatas sob o travesseiro, e prendi os pulsos dele, e sorrindo maliciosamente, murmurei:
- Agora você é meu.
Preso, semi imóvel, comecei a beijar o corpo dele, e a despir ao longo do avanço em direção aos quadris dele, e abaixando a bermuda e cueca, olhei em direção do rosto dele, e provoquei, roçando os lábios sobre o membro que saltou diante de meus olhos, beijava e massageava, comprimindo com a ponta dos dedos, e com os lábios, fui envolvendo em um beijo lascivo, umedecendo toda extensão, massageando os testículos, e ouvindo os murmúrios inquietos dele, que remexia, tentando ficar livre novamente, mas levantei, e com os joelhos prendi os braços dele, deixando meu sexo bem próximo dos lábios dele, esfregando lentamente, sentindo a língua roçar os grandes lábios, comecei a massagear o clitóris, quando a língua e os lábios eram encostados em meu sexo, e sugando e lambendo, fazia meu corpo estremecer, gemi alto, movimentando o corpo sinuosamente sobre os lábios ávidos e úmidos dele.
Cavalgava os lábios dele, e virando sobre o corpo dele, comecei a lamber e sugar aquele membro, que sentia latejar em meus lábios, estava quente, e cravei as unhas nas coxas dele, quando senti a língua ir e vir e apertar minha bunda com força, estremeci, quando um gozo ruidoso, fluiu escorrendo sobre a língua dele, estava completamente excitada, os espasmos musculares percorrendo todo corpo, o sexo úmido latejando, e não hesitei em virar sobre o corpo dele, e ir rebolando lentamente, sentindo aquele músculo preencher cada milímetro, a cavalgada, o movimento lento, subindo e descendo, a sensação de poder fazer o que quisesse, sem ser interrompida, causava uma sensação maravilhosa, cessava os movimentos, e recomeçava, comprimia o membro com os músculos vaginais, e sentia o pulsar daquele músculo, mas queria mais, queria sentir as estocadas firmes, os murmúrios ecoando em meu ouvido, com o corpo dele sobre mim, indo e vindo, entre minhas pernas, queria arquear o corpo, e sentir a invasão profunda daquele falo, gozar gemendo, ruidosa e convulsionar, com as mãos dele, puxando meus cabelos, empurrando todo corpo sobre meu corpo, como pudesse fundir em minha pele. E desejando assim, provoquei:

- Vai comportar direitinho?
- Ou vou ter que deixar você preso toda noite?
Sorriu maliciosamente, beijando meu pescoço, e respirando bem próximo de meus lábios, murmurou:
- Prometo que irei comportar.
Soltei um dos pulsos, amarrando na posição invertida, e assim repeti a operação, prendendo o outro pulso, de bruços, comecei a morder e mordiscar as costas dele, e apertando a bunda dele, acariciava o falo rígido, a glande robusta com aquela cor cintilante, e aproximando os lábios do ouvido dele, murmurei:
- Quero sentir você fodendo minha bucetinha.
- Quero gozar nesse cacete gostoso.
- Você quer?
A resposta foi um murmúrio, e ficando de quatro sob o corpo dele, ainda com os pulsos presos a cabeceira da cama, fui sentindo aquele músculo encaixar no sexo úmido, curvada sobre a cama, sentia as estocadas firmes e vigorosas, meu corpo estremecia, quando mordia minha nuca, ou a língua roçava sobre minha pele, e a respiração quente e ofegante denunciava seu esforço. Soltei os pulsos dele, porque sentia falta daquelas mãos, que logo foram encaixar em meus seios, puxou meus cabelos, ritmando os movimentos, segurou meus quadris, cadenciando as estocadas firmes, empurrou meu corpo contra a cabeceira da cama, fazendo sentir aquele músculo latejar todo dentro de mim, espalmava minha bunda com força, ouvindo meus gemidos, minha suplica ofegante pelo desfecho, por gozar intensamente, e intensificando o ritmo das estocadas, senti meu corpo estremecer, e gozei intensamente, querendo mais, ansiando por mais, como fosse possivel, como pudesse sentir mais, antes do gozo dele. Foi quando enlaçando minhas mãos com as gravatas, presa, puxou meu corpo contra o corpo dele, e senti o gozo dele escorrer entre minha bunda, gemendo e murmurando, ofegava com a boca bem próxima de meu ouvido, dizendo:
- Você é demais.
- Que loucura boa foi essa.
Beijei os lábios dele, sentindo a língua roçar entre meus lábios, enquanto massageava aquele membro, comprimia, e olhando nos olhos dele, murmurei:
- Uma loucura para que não esqueça de mim.
Abaixei, e comecei a lamber e sugar aquele músculo, colocando todo volume na boca, provando do gozo dele, misturado ao meu gozo e meu cheiro, que ficara impregnado naquele falo, que agora, precisava de algum tempo para retomar sua tenacidade.
Fiquei deitada ao lado dele, com aquelas mãos acariciando meu rosto, minha pele, deslizando sobre meu corpo, e indo parar entre minhas coxas, massageava e acariciava o sexo, provocava introduzindo dois dedos, fazendo meu corpo estremecer. Adormecemos, embalados, pelo cheiro que exalava de nossos corpos, entorpecidos e ofegantes, pela satisfação que resultara daquela louca aventura, do desejo que senti, e que havia desperto nele.
Joker

Naquela noite, após um dia, onde desejos e vontades, foram vivenciados e vividos, fui desperta pelos beijos dele, contornando meus lábios, descobri estar presa, as mãos enlaçadas na cabeceira da cama, e durante algum tempo, ficou provocando, os lábios tecendo com saliva desejos sobre minha pele, os seios avidamente sugados e lambidos, o sexo explorado com sôfrega lascívia. Senti a língua escorrer úmida sobre meu corpo, e minhas pernas sendo afastada sob a atenção daquele olhar, o movimento cadenciado da língua açoitando meu sexo até que em um gozo ruidoso, confessasse meus pecados, em murmúrios e suplicas, senti aquele membro preencher meu corpo lentamente, com as mãos cobrindo e massageando meus seios, sem poder reagir, estava completamente dominada, presa, mas com uma satisfação incontrolável que podia ser sentida em meus gemidos, em minhas suplicas, pude enlaçar os quadris dele, sentindo as estocadas vigorosas, cada vez mais fortes, mais fundas, com aquele olhar convergindo para dentro de meus olhos. Ficamos por horas, entrelaçados naquela loucura, entregues ao desejo, completamente absorvidos naquele roteiro, onde tudo acontecia naturalmente, sem que houvesse nenhuma resistência, éramos cúmplices do que acontecia entre aquelas paredes, e assim mais uma vez, gozamos, agora cúmplices de um gozo ruidoso e ofegante, com a pele dele junto da minha, o corpo dele sobre meu corpo, em um encaixe que fez com que meu corpo estremecesse a cada toque, a cada carinho, a inquietante e satisfatória sensação de ser dominada e possuída.
Adormecemos com o amanhecer, sentindo ainda aquelas mãos deslizando sobre meu corpo, e os murmúrios carinhosos dele, o olhar terno, e o cuidado com que cada gesto, fazia com que um sorriso fosse provocado em meus lábios.
Havia viajado em busca do que estava procurando, para descobrir que aquilo que procurava por mim, iria ser uma noite de desejos secretos, que foram compartilhado em uma noite de paixão e prazer. Ao despedirmos, havia a certeza de que ainda iríamos encontrar, e que aquela noite de loucuras, iria ser reinventada em um novo capitulo, em uma noite de luxuria ardente.







♠ Joker

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