Com essa bendita lua cheia, como testemunha, eu sinto ser uma
“fera”, e confesso quanto tive que conter diante de seu chamado, esse clamor
que atiça e provoca um convite insistente e persistente, que pode ser ouvido,
veementemente. Esse chamado faz com que em meio às sombras, eu siga em seu
encontro, nessa busca pelo seu querer e prazer, prazer que rende meu corpo, e
domina cada sensação e emoção em mim, quando meus lábios percorrendo seu corpo
e pele, faz seu corpo agitar, tendo sua pele eriçada em cada caricia e carinho,
alguns mais ousados, outros mais delicados, murmúrios proferidos em seu ouvido,
por lábios ágeis, que ousam despir seu corpo de todo pudor, e em cada toque a
mulher ser libertada, revelada em intensa e integra presença. Não ouso renegar
esse desejo de ser “homem” diante de sua silhueta, entre seus braços e abraços,
envolvido nessa essência lasciva, que emana e flui em seu corpo e pele,
atraindo toda minha atenção, minha dedicação persistente de descobrir você, em
cada detalhe e nuance sentir o ritmo de seu coração, descobri a intensidade de
cada emoção e sensação sentida, e diante de cada toque e carinho de minhas mãos
em seu corpo, como pudesse tocar sua essência com uma propriedade inigualável e
inimaginável, você verbaliza, entre murmúrios e sussurros, gemidos que ecoa
alem de seus lábios, atiçando essa “fera” em mim, que deseja ter seu desejo
postado junto de meu desejo, aplacando toda “fúria” desse prazer, desse querer
que impregna minha pele e corpo com seu cheiro, que impregna meus lábios com seu
gosto, do beijo ao gozo, do prazer servido em meu deleite, mais aprazível “néctar”
que alimenta minha febril e ardente urgência de você.
Esse prazer, que não ousa conter, impossível de ser controlado,
diante do querer, após o beijo prolongado, úmido e sequioso, que umedece os
lábios, projetando pelo corpo essa ânsia indecente e voraz, quando meus lábios
e língua, boca profana faz de sua boca uma fonte, de inspiração para meus
desejos, faz de seu corpo um oasis onde ouso saciar minha sede lasciva,
perpetuando em sua pele, em cada reentrância de seu corpo, minha saliva, que
será lembrada, quando em noites de lua cheia, clamar por mim, chamar meu nome,
ansiando por esse momento, que permanecerá impresso em seu corpo, em uma audaz
e ansiosa, delicada e intensa perfusão, e fusão.
Em meus olhos, reconhecerá não apenas os traços de seu sorriso,
rosto e olhos, será capaz de ver e sentir, sua presença, esse desejo presente,
ardente, voraz e audaz, quando seu corpo e pele junto de meu corpo formar uma cúmplice
parceria, companhia intima, para desvendar seus mistérios e segredos, desejos
que permeia meus pensamentos, quando em noites de lua cheia, pensa em mim,
conduzindo meus passos, todos meus passos para você.
Não há outro caminho, não há outro destino, porque é seu prazer,
todo prazer, que quero ter para mim, é esse prazer com que quero ser agraciado,
não um prazer qualquer, esse prazer de “homem e mulher” unidos em comunhão, de
beijos ávidos, braços e abraços entrelaçados, de um desejo recíproco mútuo e
intenso.
Abrigado entre seus braços, esse prazer pertence a mim, como não
seria com mais ninguém, não um prazer qualquer, que possa sentir, mas um prazer
de querer, de bem, de ser bem, intenso e ardente, de olhar, de beijos, de
cheiros e gostos impregnados e impressos em cada fração da pele, sintonia e
ritmo perfeito, de um uníssono querer, ser e estar juntos, formada em comunhão.
Quando essa bendita lua, como testemunha, eu ouço seu chamado, eu venho, em seu
encontro, buscando pelo refugio e abrigo de seu corpo, mergulhando nesse
prazer, que banha minha pele, umedece meus lábios, saciando minha sede,
voluptuosa e luxuriosa, de ter de você, o melhor da mulher, além da pele, dos
sentidos e sensações, emoções que faz seu corpo vibrar, em uma interação
distinta, inexplicável de prazer e paixão, de querer expresso com identidade
singular, em que em meu corpo fica essa impressão digital de você, tão sua
quanto o brilho único desse olhar, envolto no prazer, de um ser dois, em um.
Diante de seu clamor, eu não ouso renegar, esse desejo de ser
“homem” nessa noite de lua cheia, em que seus desejos e vontades são sentidas
na pele, em seu corpo, que sinuosamente envolve meu corpo, percorrendo caminhos
de prazer, de luxuria e volúpia, de bem querer, que une pele em pele, corpo em
corpo, em comunhão. Quando a mulher é liberta, em intensa verdade, em um prazer
delirante, em que todas essas mulheres são despidas e reveladas em apenas uma,
unificada pelo amor e pelo prazer, esse prazer de ser tão seu, e de você ser
tão minha, por uma noite, em que não termina ao amanhecer.
E quando aninhada em meu braços, junto de meu peito, meu coração
irá confessar esse prazer sentido, no descompasso, no ritmo frenético de ser
perto de você.
♠ Joker
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