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30 de agosto de 2015

♠ Joker: Pecado Original

 Quando cheguei a cidade, ao desembarcar no aeroporto, após uma noite prazerosa, e uma madrugada excitante, ao acordar, ficou decidido que iríamos preparar nosso almoço, assim foi tomar banho, e permaneci deitada, ouvindo a melodia da água do chuveiro, imersa nas lembranças que causava arrepio em meu corpo, aquelas sensações ainda tangíveis. Ao terminar o banho, ainda perambulando pelo quarto, e debruçou sobre mim, indagando:
- Quer vir comigo?
- Assim pode conhecer a cidade.
- Não, vou tomar um banho, e preparar o café.
- Tudo bem, não vou demorar.
Aproximou um pouco mais, e afagou meus cabelos, beijou minha testa, e tudo que fiz, foi sorrir. Todo aquele cuidado, com os gestos, com as atitudes, foi predominante para fazer aquela viagem. E lembro que ainda no trajeto, até o apartamento, acariciava meu rosto, e podia ver aquele brilho de encantamento no olhar dele, sorria e provocava sorrisos em meus lábios, ainda que estivesse tensa pela viagem, sem saber o que poderia acontecer. 
E fui ficando mais a vontade, sentindo que havia feito uma boa escolha ao viajar, com destino certo, em direção ao desconhecido. E embora, estivesse preparada para qualquer coisa, não estava preparada para toda aquela atenção, para o capricho dos detalhes, para as sensações da noite anterior, ainda vívidas em minha pele e mente.

Ouvi a porta do quarto fechar, e antes de levantar, foram longos minutos, iria ficar sozinha por algum tempo, e talvez fosse preciso para organizar as idéias e sentimentos ainda em ebulição. Fui para o banho, sentindo a água morna escorrer por todo corpo, e ao fechar os olhos, ainda podia sentir os lábios dele traçando seus desejos em minha pele, as mãos arrancando cada vontade de meu corpo, ainda podia ouvir meus gemidos e murmúrios ecoando em uma confissão ardente, do que cada ato causava em meu corpo. 
Fui sendo encaixada nos braços dele, com carinho e volúpia, tendo cada vontade de meu corpo descoberta, em cada reentrância revelado um segredo, em cada movimento dele junto de mim, uma conseqüência prazerosa, que fazia meu corpo reagir e interagir. Em cada avanço, parecia ficar mais intimo de mim, criando uma expectativa para o momento seguinte, fazendo com que apreciasse aquela intimidade instantânea, dos lábios com minha pele, do brilho dos olhos em meio a penumbra, do sorriso malicioso que provocava em meus lábios, sussurrando em meu ouvido e acariciando meu corpo minuciosa e provocantemente. 
Fui ficando a vontade, e desejosa, que encaixei no colo dele, com naturalidade, fiquei a mercê de cada toque e carinho dele, da sensualidade com que era envolvida, conquistada e dominada. Era bem assim, fiquei rendida, com as mãos, acariciando e apertando cada parte do meu corpo, imersa nas sensações que percorria minha pele. Na penumbra, daquele quarto, tudo acontecia naturalmente, fui sendo conquistada, tendo meu corpo desperto para um desejo recíproco, uma vontade latente de que aquela noite terminasse ao amanhecer, ouvia os murmúrios dele, sentindo a respiração ofegante, meu corpo estremecia, e correspondia, ficando mais sequioso por cada carinho e caricia. Fiquei arrepiar, no momento que senti a respiração dele sobre minha pele, estremeci quando os lábios foram deslizando sob meus cabelos, quando senti a mordida na nuca, sentindo o corpo dele roçar lentamente em minha pele.  
Havia criado, o cenário ideal, a meia luz, o contraste entre a luminosidade da noite e a luz ambiente, e apenas os ruídos de nossos corpos podiam ser ouvidos, murmúrios e gemidos, que ecoavam em meus ouvidos, como melodia. Uma harmonia excitante, que ecoou durante cada momento. Após o banho, não pude deixar de sorrir diante do espelho, e ainda nua, pude ver algumas marcas avermelhadas em minha pele. Desejei que estivesse agora comigo, imaginei estar sentada sobre a pia, sentindo aquele movimento vigoroso, as mãos comprimindo meus seios, a boca úmida mordendo minha nuca, fazendo meu corpo estremecer, provocando sensações em meu corpo, que resultasse em um gozo intenso e prazeroso. Caminhei pelo quarto, e na mala, escolhi uma lingerie, revirei e entre os vestidos, não encontrei nada que pudesse vestir, mas tive uma ideia, vendo a camisa dele pendurada na cadeira, abri o armário, e encontrei uma camisa preta, vesti e descobri as gravatas, que apanhei, arrumei a cama, e coloquei as gravatas sob os travesseiros, iria retribuir e surpreender todo carinho que havia dedicado a mim. Fechei as cortinas, deixando todo quarto, em meio a penumbra do dia, foi quando ouvi batidas na porta, e disse:

- Voltei.
- Vamos tomar café?
- Claro, estou faminta.
- Estou na cozinha, esperando por você. 


Ainda fiquei alguns minutos no quarto, indo ao banheiro, realcei os lábios com um batom vermelho, de salto alto, vestida com a camisa dele, e apenas com uma lingerie sexy por baixo, fui para a cozinha, onde estava na pia, preparando o café, foi quando disse:
- Bom dia. 


Ao virar em minha direção, sorriu, e pareceu espantado, com minha presença diante dele. Aproximei lentamente, e beijei o rosto dele, que ficou paralisado, foi quando provocando disse:
- Essa camisa fica melhor em mim ou em você? 


Sorriu, e voltou sua atenção para a água fervendo, e quando terminou de fazer o café, aproximei, e colocando a mão dentro da bermuda dele, e mordiscando a orelha, disse:
- Porque não tomamos café mais tarde.
- Dispensamos o almoço e vamos direto para o jantar?
Acariciei aquele membro, que latejou na minha mão diante de minha caricia, apertei a glande, e antes que pudesse reagir, beijava o pescoço dele, abrindo a camisa, mordiscando a pele dele, e ajoelhei, ficando bem próximo do volume formado sob a cueca. Sorri maliciosamente, e disse:
- Pelo jeito gostou da idéia.
Comecei a provocar, sem libertar o membro de sua prisão, apertava e acariciava o volume sobre a cueca, arranhava as pernas dele e aproximava os lábios do volume, passando a língua entre os lábios, e olhei nos olhos dele, e indaguei:
- Quer colocar seu pau na minha boca, não é?
- Quer que chupe bem gostoso, não é?
Pude notar aquele brilho nos olhos dele, a surpresa e excitação, em uma mistura explosiva, e intencionalmente, abaixei a bermuda e a cueca, deixando aquele músculo teso e pulsante saltar diante de meu rosto, as veias injetadas, ressaltando o tesão que sentia, e acariciei toda extensão ate a base, e beijei o púbis dele, que deve ter imaginado minha boca envolvendo aquele membro lentamente.
Mas tinha outras idéias, e isso consistia em prolongar aquele momento ao máximo, pelo tempo que pudesse, assim levantei, e sentei na borda da mesa, fiz um sinal, e aproximou com aquele sorriso malicioso nos lábios, foi abrindo a camisa, e desnudando meus seios, senti as mãos dele, acariciando e apertando meus seios, os mamilos intumescidos, e senti o sexo úmido latejando de tesão, queria sentir cada fração do sexo dele, indo e vindo, preenchendo meu sexo, latejante e ardente em movimentos ardorosos, firmes e cadenciados. Eu queria muito, e por saber o que queria, não iria querer de qualquer jeito, enlacei os quadris dele com as pernas, o pescoço com os braços, e entre beijos e mordidas, arranhões e murmúrios, provocava, sentindo o cheiro da pele dele, os carinhos e caricias prolongando, tentou afastar a calcinha, mas intervir, e com o rosto dele entre as mãos, disse:


- Ainda não, vamos para cama.
- Quero na sua cama.
Insistiu, parecia não querer esperar mais um segundo, e senti dois dedos sendo introduzidos no sexo úmido, gemi baixinho, e prendi a mão dele entre minhas coxas, que pressionou firmemente, mas resisti, embora reconheça que seria excitante terminar transando sobre a mesa antes do café da manhã, mas eu tinha planos, e queria colocar em pratica, foi quando mordendo a orelha dele, murmurei:


- Vamos logo para sua cama.
- Quero ter você todo dentro de mim.
Sentir aquelas mãos percorrendo meu corpo, espalmando toda minha bunda com firmeza. A respiração dele em meu pescoço, os lábios e língua percorrendo minha pele, fazia meu corpo estremecer, e fomos para o quarto, onde avançou lentamente sobre mim, beijando e mordiscando, colocou a mão entre minhas coxas, e sentia dois dedos movimentando lentamente, indo e vindo, massageava o clitóris em movimentos circulares, foi quando, pedi:
- Me chupa.
Sorriu, e foi deslizando, encaixando entre minhas pernas, afastou a calcinha, e estremeci com o contato quente e úmido dos lábios e língua em meu sexo, gemi alto, empurrando a cabeça dele para baixo, arqueando os quadris para sentir aquela língua entrar e sair sinuosamente, e foram longos minutos, entorpecida pelas sensações que sentia, avolumar ao longo de meu corpo, mas desvencilhando dele, fiz com que ficasse sob meu corpo, e mordiscando os lábios dele, arranhando a pele dele, fui provocando, sentindo as mãos comprimindo e massageando meus seios, deixando meus mamilos intumescidos, e sensivelmente doloridos, devido ao tesão. Apanhei as duas gravatas sob o travesseiro, e prendi os pulsos dele, e sorrindo maliciosamente, murmurei:
- Agora você é meu.
Preso, semi imóvel, comecei a beijar o corpo dele, e a despir ao longo do avanço em direção aos quadris dele, e abaixando a bermuda e cueca, olhei em direção do rosto dele, e provoquei, roçando os lábios sobre o membro que saltou diante de meus olhos, beijava e massageava, comprimindo com a ponta dos dedos, e com os lábios, fui envolvendo em um beijo lascivo, umedecendo toda extensão, massageando os testículos, e ouvindo os murmúrios inquietos dele, que remexia, tentando ficar livre novamente, mas levantei, e com os joelhos prendi os braços dele, deixando meu sexo bem próximo dos lábios dele, esfregando lentamente, sentindo a língua roçar os grandes lábios, comecei a massagear o clitóris, quando a língua e os lábios eram encostados em meu sexo, e sugando e lambendo, fazia meu corpo estremecer, gemi alto, movimentando o corpo sinuosamente sobre os lábios ávidos e úmidos dele.
Cavalgava os lábios dele, e virando sobre o corpo dele, comecei a lamber e sugar aquele membro, que sentia latejar em meus lábios, estava quente, e cravei as unhas nas coxas dele, quando senti a língua ir e vir e apertar minha bunda com força, estremeci, quando um gozo ruidoso, fluiu escorrendo sobre a língua dele, estava completamente excitada, os espasmos musculares percorrendo todo corpo, o sexo úmido latejando, e não hesitei em virar sobre o corpo dele, e ir rebolando lentamente, sentindo aquele músculo preencher cada milímetro, a cavalgada, o movimento lento, subindo e descendo, a sensação de poder fazer o que quisesse, sem ser interrompida, causava uma sensação maravilhosa, cessava os movimentos, e recomeçava, comprimia o membro com os músculos vaginais, e sentia o pulsar daquele músculo, mas queria mais, queria sentir as estocadas firmes, os murmúrios ecoando em meu ouvido, com o corpo dele sobre mim, indo e vindo, entre minhas pernas, queria arquear o corpo, e sentir a invasão profunda daquele falo, gozar gemendo, ruidosa e convulsionar, com as mãos dele, puxando meus cabelos, empurrando todo corpo sobre meu corpo, como pudesse fundir em minha pele. E desejando assim, provoquei:

- Vai comportar direitinho?
- Ou vou ter que deixar você preso toda noite?
Sorriu maliciosamente, beijando meu pescoço, e respirando bem próximo de meus lábios, murmurou:
- Prometo que irei comportar.
Soltei um dos pulsos, amarrando na posição invertida, e assim repeti a operação, prendendo o outro pulso, de bruços, comecei a morder e mordiscar as costas dele, e apertando a bunda dele, acariciava o falo rígido, a glande robusta com aquela cor cintilante, e aproximando os lábios do ouvido dele, murmurei:
- Quero sentir você fodendo minha bucetinha.
- Quero gozar nesse cacete gostoso.
- Você quer?
A resposta foi um murmúrio, e ficando de quatro sob o corpo dele, ainda com os pulsos presos a cabeceira da cama, fui sentindo aquele músculo encaixar no sexo úmido, curvada sobre a cama, sentia as estocadas firmes e vigorosas, meu corpo estremecia, quando mordia minha nuca, ou a língua roçava sobre minha pele, e a respiração quente e ofegante denunciava seu esforço. Soltei os pulsos dele, porque sentia falta daquelas mãos, que logo foram encaixar em meus seios, puxou meus cabelos, ritmando os movimentos, segurou meus quadris, cadenciando as estocadas firmes, empurrou meu corpo contra a cabeceira da cama, fazendo sentir aquele músculo latejar todo dentro de mim, espalmava minha bunda com força, ouvindo meus gemidos, minha suplica ofegante pelo desfecho, por gozar intensamente, e intensificando o ritmo das estocadas, senti meu corpo estremecer, e gozei intensamente, querendo mais, ansiando por mais, como fosse possivel, como pudesse sentir mais, antes do gozo dele. Foi quando enlaçando minhas mãos com as gravatas, presa, puxou meu corpo contra o corpo dele, e senti o gozo dele escorrer entre minha bunda, gemendo e murmurando, ofegava com a boca bem próxima de meu ouvido, dizendo:
- Você é demais.
- Que loucura boa foi essa.
Beijei os lábios dele, sentindo a língua roçar entre meus lábios, enquanto massageava aquele membro, comprimia, e olhando nos olhos dele, murmurei:
- Uma loucura para que não esqueça de mim.
Abaixei, e comecei a lamber e sugar aquele músculo, colocando todo volume na boca, provando do gozo dele, misturado ao meu gozo e meu cheiro, que ficara impregnado naquele falo, que agora, precisava de algum tempo para retomar sua tenacidade.
Fiquei deitada ao lado dele, com aquelas mãos acariciando meu rosto, minha pele, deslizando sobre meu corpo, e indo parar entre minhas coxas, massageava e acariciava o sexo, provocava introduzindo dois dedos, fazendo meu corpo estremecer. Adormecemos, embalados, pelo cheiro que exalava de nossos corpos, entorpecidos e ofegantes, pela satisfação que resultara daquela louca aventura, do desejo que senti, e que havia desperto nele.
Joker

Naquela noite, após um dia, onde desejos e vontades, foram vivenciados e vividos, fui desperta pelos beijos dele, contornando meus lábios, descobri estar presa, as mãos enlaçadas na cabeceira da cama, e durante algum tempo, ficou provocando, os lábios tecendo com saliva desejos sobre minha pele, os seios avidamente sugados e lambidos, o sexo explorado com sôfrega lascívia. Senti a língua escorrer úmida sobre meu corpo, e minhas pernas sendo afastada sob a atenção daquele olhar, o movimento cadenciado da língua açoitando meu sexo até que em um gozo ruidoso, confessasse meus pecados, em murmúrios e suplicas, senti aquele membro preencher meu corpo lentamente, com as mãos cobrindo e massageando meus seios, sem poder reagir, estava completamente dominada, presa, mas com uma satisfação incontrolável que podia ser sentida em meus gemidos, em minhas suplicas, pude enlaçar os quadris dele, sentindo as estocadas vigorosas, cada vez mais fortes, mais fundas, com aquele olhar convergindo para dentro de meus olhos. Ficamos por horas, entrelaçados naquela loucura, entregues ao desejo, completamente absorvidos naquele roteiro, onde tudo acontecia naturalmente, sem que houvesse nenhuma resistência, éramos cúmplices do que acontecia entre aquelas paredes, e assim mais uma vez, gozamos, agora cúmplices de um gozo ruidoso e ofegante, com a pele dele junto da minha, o corpo dele sobre meu corpo, em um encaixe que fez com que meu corpo estremecesse a cada toque, a cada carinho, a inquietante e satisfatória sensação de ser dominada e possuída.
Adormecemos com o amanhecer, sentindo ainda aquelas mãos deslizando sobre meu corpo, e os murmúrios carinhosos dele, o olhar terno, e o cuidado com que cada gesto, fazia com que um sorriso fosse provocado em meus lábios.
Havia viajado em busca do que estava procurando, para descobrir que aquilo que procurava por mim, iria ser uma noite de desejos secretos, que foram compartilhado em uma noite de paixão e prazer. Ao despedirmos, havia a certeza de que ainda iríamos encontrar, e que aquela noite de loucuras, iria ser reinventada em um novo capitulo, em uma noite de luxuria ardente.







♠ Joker

29 de agosto de 2015

➸ Mara: Terapia Sexual

Mara, agora com vinte um anos era uma jovem mulher, atraente e exuberante, pele morena, cabelos longos encaracolados, seios médios durinhos, coxas grossas, pernas longas e torneadas, um bumbum arrebitado redondinho que destacava-se sob as calças jeans justíssimas que usava freqüentemente.
Era vaidosa, cuidava do corpo com esmero, e por que não com muito capricho, gostava de perfumar-se toda, usando cremes e perfumes, que eram seus cúmplices em seu ritual de beleza. 
Mara: Terapia Sexual

Depois do fim de seu relacionamento de dois anos, estava há algum tempo sem relacionar-se com ninguém, inclusive sem transar, pois queria algo firme, e não ser apenas vítima do desejo inconseqüente de ninguém. Mas para aliviar seu tesão, por vezes, desmanchava-se em carícias e carinhos sobre a cama antes de dormir ou sob a água morna do chuveiro, onde deliciava-se explorando seu corpo inteiro, acariciando os seios tesos, manipulando o clitóris e os grandes lábios de seu sexo com maestria até explodir em gozos sucessivos.
Por vezes, quando saia à noite em companhia de uma amiga que era sua cúmplice e confidente, masturbavam-se mutuamente, até tentara fazer sexo oral nela, mas preocupou-se ao imaginar que pudesse estar tornando-se lésbica. Não que houvesse nada demais nessa idéia, pois em alguns momentos o carinho feminino conseguia despertar-lhe um desejo incomum.
Deixando-a alucinada de tesão, podia haver gozado que continuava desejando mais, queria sentir aquela sensação de novo, e isso assustou-a, pois sentia atração por homens, principalmente aqueles que aparentemente não faziam sucesso com as mulheres.
O relacionamento com a amiga esfriou um pouco quando essa arrumou um namorado, confidenciando as noites de amor que faziam nos fins de semana quando fugiam para algum motel da cidade onde moravam, ou por vezes, quando tinham oportunidade de ficarem sozinhos em casa. A cada relato da amiga, Mara enlouquecia de tesão, chegando a masturbar-se copiosamente enquanto dirigia no trajeto para casa, enfiando a mão por dentro da calça e ficava manipulando o clitóris, por vezes quando conseguia enfiava dois dedos no sexo úmido até gozar ruidosamente, sentindo seu gozo escorrer dentro de si.
Quantas vezes chegara em casa e tivera que correr para o banheiro para livrar-se da calcinha manchada pelo sumo que escorrera de dentro de si enquanto dirigia. Sentia-se incomodada com a idéia de estar tornando-se uma maníaca por sexo.
Por essa razão, resolvera procurar a psicóloga da empresa onde trabalhava, para saber o que estava acontecendo com ela, já que a idéia de masturbar-se daquela maneira estava incomodando-lhe muito ao ponto de achar que não conseguiria mais relacionar-se com homens.
Naquela manhã, enquanto esperava por ser atendida pela doutora Gláucia, Mara inquieta não conseguia parar de pensar nos olhares que sentira enquanto caminhava em direção à sala da psicóloga.
Não que fosse uma coisa incomum, pois todos em algum momento da vida já haviam passado por aquela sala. Mas ainda assim, sentia-se deslocada diante do olhar incisivo dos funcionários com o qual trabalhava, talvez pensassem que ela enlouquecera ou que tinha algum problema grave. Assim, tentou folhear uma revista, mas não conseguia concentrar-se na matéria em questão, mais incomodada e irritada, desistiu da consulta voltando para sua mesa para cumprir seus afazeres diários.
Naquele dia, trabalhou inquieta, não apenas pela questão que incomodava-lhe, mas também pelos olhares de todos que talvez perguntassem o que realmente estava acontecendo, por essa razão, não tirara os olhos do relógio torcendo para que as horas passassem logo e seu suplício terminasse.
Mas no fim do expediente, enquanto organizava sua mesa para sair, notou a aproximação da doutora Gláucia que sorrindo disse:
- Boa tarde, o que desejava falar comigo?
- Algum problema?
Mara, sentiu um calor afoguear-se no rosto, a pele morena não expressava a vergonha que sentia diante daquela pergunta, mas abaixando o rosto em direção a mesa, respondeu:
- Boa tarde, nada.
- Era uma coisa sem sentido!
- Não era problema...
Doutora Gláucia percebeu que Mara ficara constrangida com a pergunta que fizera, então sorrindo disse:
- Por que não acompanha-me até minha sala
- Assim podemos conversar.
- Quer?
Mara ficou em silêncio por longos segundos, parecia haver aberto sob seus pés um abismo onde iria cair. Mara olhou ao seu redor, e todos estavam olhando em sua direção, sentiu uma imensa vontade de sair correndo, fugir de tudo e todos naquele momento, mas antes que fizesse isso, a psicóloga colocou a mão em seu ombro e disse:
- Tenho certeza que não é nada importante
- Mas venha comigo.
- Assim podemos conversar sobre o que está incomodando você!
Naquele momento, Mara sentiu uma imensa vontade de chorar, mas resistiu bravamente, reunindo as últimas folhas que ainda estavam sobre a mesa e respondeu:
- Tudo bem, vou apenas passar no banheiro antes.
A psicóloga compreendendo a reação dela, fitou-a serenamente e disse:
- Tudo bem, te espero.
Mara, segurou a bolsa contra o peito, respirou fundo e encaminhou-se para o banheiro, os passos rápidos ressoavam em seus ouvidos, enquanto em sua mente fervilhavam pensamentos que incomodavam-na a alma e o coração.
Ficara preocupada com o que os outros funcionários pensariam à respeito dela, trancou-se no banheiro e diante do espelho, refletia sobre os últimos meses de sua vida. Ainda podia sentir o olhar de todos sobre ela, podia ouvir os burburinhos que faziam à respeito de sua atitude, assim abriu a torneira e enxaguou o rosto suado, pensou em sair à francesa, e encerrar aquela situação, mas pensara na atitude da psicóloga que demonstrara alguma preocupação com ela, e assim aprontou-se e resolveu ir até a sala da médica.
Enquanto caminhava em direção á sala, evitou olhar na direção dos outros funcionários, mas podia sentir o olhar de todos, assim não bateu á porta, apenas abriu-a e entrou rapidamente, como se quisesse esconder-se. A psicóloga ao telefone, fez sinal para que Mara sentasse junto à mesa, enquanto esta tentava encerrar o assunto com seu interlocutor dizendo:
- Sairemos na sexta à noite, assim acordaremos no sítio!
- Quando chegar em casa conversamos sobre isso, tudo bem?
- Até daqui a pouco, beijos!
Em seguida, desligou o telefone e olhando para Mara, sorrindo disse:
- Então, o que te incomoda?
- Posso ajudar?
Mara, respirou profundamente, não sabia como começar aquela conversa, sentia-se incomodada com a idéia de estar tornando-se uma maníaca em relação á sexo, mas o pior, o simples pensamento de ser lésbica deixava-lhe ainda mais confusa, assim sem pormenorizar nada relatou os últimos meses de sua vida, acrescentando que não sentia-se diferente do que era, apenas o fato de masturbar-se diária e continuamente estava incomodando, pois acreditava que fosse um problema sério, que precisava ser resolvido.
A psicóloga depois de ouví-la serenamente, sem esboçar nenhum tipo de expressão ou atitude, deixando-a relatar a situação, disse:
- Mara, não se preocupe, isso é muito normal.
- Se toda mulher tivesse a coragem de explorar seu corpo como você, talvez não sujeitasse a ter relacionamentos insatisfatórios!
Mara suspirou aliviada, conseguia até sorrir, observando a psicóloga que agora, rascunhava em uma folha em branco algumas linhas, e esta continuou dizendo:
- E quanto á você ser lésbica bem, se você não sente atração por mulheres, com certeza não é, e para ser sincera, algumas mulheres não teriam coragem de admitir que sentiram tesão ao serem tocadas por uma pessoa do mesmo sexo.
Mara nesse momento, sentiu como se um peso houvesse sido retirado de seus ombros, assim já pensava em levantar-se da cadeira quando a psicóloga disse:
- Você é uma jovem muito bonita, atraente e carismática, por que está sozinha?
Mara, não esperando por essa pergunta, nem teve tempo de responder quando a psicóloga continuou dizendo:
- Tenho uma proposta para você, quer ouvir?
- Sim!
- Quer vir passar o fim de semana comigo no sítio?
- Assim, pode descansar.
- Não sei.
- Não acho uma boa idéia!
Mara, naquele momento pensou que o convite havia sido feito com relação à dúvida quanto à sua opção sexual, por isso com um tom de voz um pouco agressivo continuou:
- Não.
- Realmente não é uma boa idéia!
E já levantava-se da cadeira, acometida de um nervosismo aparente na voz e na expressão do rosto, foi quando a psicóloga disse:
- Acho que você precisa realmente descansar.
- Por essa razão estou te convidando,
- Hoje é quarta feira, assim pode responder até sexta, não precisa ser agora!
Mara, sentiu uma revolta arfando no peito, queria insultar a psicóloga, mas olhando para aquela mulher que poderia ser sua mãe, retomou a razão e respondeu:
- Tudo bem, vou pensar!
- Mas não sei se essa é uma boa idéia.
Mara despediu-se da psicóloga, sentia-se mais tranquila, porém em sua mente uma pergunta ainda perturbava-lhe, qual seria a razão daquele convite inusitado da doutora Gláucia.
Nos dois dias que seguiram-se pensou à respeito do convite, até que tomando coragem no fim do expediente, enquanto todos preparavam-se para ir embora, voltou à sala da psicóloga e disse:
- Bem, vou aceitar o convite.
- Desde que não incomode minha presença.
A psicóloga fitando-a serenamente, como uma mãe que compreende a atitude inusitada de um filho, sorrindo disse:
- Com certeza não irá incomodar!
- Espero que esteja com a mochila pronta, pois sairemos da minha casa às vinte horas.
Mara lembrou-se que não havia deixado nada pronto, e respondeu:
- Nossa, esqueci-me de arrumar a mochila.
- Então deixa, se tiver uma outra oportunidade com certeza irei!
A psicóloga, fitou-a serenamente, segurou a mão de Mara com delicadeza e sorrindo disse:
- Não.
- Façamos o seguinte, vá para casa, arrume suas coisas e assim que tiver pronta ligue para mim.
- Assim passo para te pegar no caminho, tudo bem?
A psicóloga, pegou um cartão dentro da bolsa entregou para Mara e disse:
- Quando estiver pronta, me ligue, combinado?
- Não quero incomodar.
- Não é incômodo nenhum.
- Agora vá senão sairemos muito tarde.
- E chegaremos de madrugada no sítio.
Mara novamente olhou para a psicóloga que sorrindo, fez apenas um movimento positivo com a cabeça, com quem conseguia compreender o que a jovem não conseguia pronunciar, e completou:
- O que está esperando?
- Uma dispensa formal?
Mara, segurou a bolsa contra si e foi saindo rapidamente, pensara em desistir, mas diante da insistência da psicóloga não conseguiu resistir, por isso apressadamente foi para casa.
Depois de arrumar a mochila, e ligar para a doutora Gláucia, sentou-se na frente da casa esperando pela psicóloga que confirmara o endereço para buscá-la.
Assim, depois de alguns minutos de uma longa espera, doutora Gláucia apareceu dirigindo um utilitário Lexus, imponente ao volante, parou em frente ao portão e disse sorrindo:
- Vamos garota, estamos atrasadas.
- Não quero enfrentar muito trânsito na rodovia.
Mara apressou-se em entrar na SUV, sentando-se ao lado de Gláucia que sorrindo disse:
- Bem, Mara quero te apresentar meu filho, este é Diego!
Mara não percebera à presença do jovem que estava sentado no assento de trás, escondido entre as mochilas e uma caixa de isopor, ficou surpresa ao vê-lo, mas sorrindo disse:
- Prazer! Tudo bem?
- Tudo bem!
Mara sentiu um arrepio quando ouviu pela primeira vez, a voz rouca dele, não era voz de homem muito menos a voz de um menino, era aquela voz de transição pelo qual todo adolescente passa durante a puberdade.
Gláucia arrancou a s.u.v para em seguida, depois de alguns minutos encaminhar-se pela estrada. Durante o trajeto, Gláucia conversava animadamente com Mara e Diego, que apenas respondia em monossílabo, talvez não querendo muita conversa ou em virtude da presença de Mara. Foram uma hora e meia de viagem até que chegaram ao sítio que Gláucia herdara da família. Mara ficou encantada com as instalações da casa, todos os cômodos eram decorado com simplicidade e delicadeza, desde as peças do banheiro até as roupas de cama, mesa e banho. O que criavam um ambiente aconchegante, ainda mais com a hospitalidade de Gláucia que apesar de dirigir durante todo trajeto não descuidava-se de entreter Mara, mostrando-lhe toda casa, inclusive a piscina que construíra para aproveitar os dias quentes de verão, e a sauna onde relaxava lendo algum livro.
Naquela noite, mesmo depois que Diego recolhera-se em seu quarto, Gláucia e Mara continuaram conversando, era um papo descontraído e despretensioso até que o lado psicóloga de Gláucia apareceu dizendo:
- E você como se sente?
- Tudo bem!
Mara respondeu, já imaginando a conversa que tiveram no meio da semana, e por isso, esperando por outra pergunta de Gláucia, franziu a testa e mordeu o lábio inferior, quando Gláucia percebendo seu aparente nervosismo disse:
- Calma!
- Não vou tocar mais no assunto.
- Mas é que talvez quisesse falar à respeito.
- Não.
- Vou dormir! Estou cansada.
Mara saiu da sala, deixando Gláucia sozinha, e durante seu trajeto até o quarto pensara que talvez não tivesse sido uma boa idéia aceitar o convite, pois não sabia as reais intenção do convite, muito menos qual era a motivação de Gláucia, que infelizmente tocara novamente no assunto. Adormeceu com os pensamentos fervilhando em sua mente. 
Na manhã seguinte, Mara acordou e depois de passar pelo banheiro, notou que a casa estava silenciosa, imaginando que talvez Gláucia e Diego estivesse do lado de fora, foi em direção ao quintal, para a piscina onde provavelmente iria encontrá-los. Chegou fora da casa, e percebeu que a s.u.v não estava estacionada onde Gláucia deixara, e imaginando-se sozinha, sentou-se a beira da piscina. Pensou em até trocar-se e dar um mergulho, mas seu pensamentos foram interrompidos pela presença de Diego, que vestido apenas com uma sunga saia da sauna, e vendo Mara aproximou-se sorrindo e perguntou:
- Bom dia, dormiu bem?
- Sim.
- Que bom!
- Minha mãe foi até a cidade próxima buscar o namorado dela.
- E pediu-me que fizesse-lhe sentir-se à vontade.
- Já tomou café da manhã?
- Não.
- Pois bem, vamos tomar café.
- Enquanto a sauna esquenta, liguei agora.
- Tudo bem!
Mara e Diego foram para a cozinha, e conversavam animadamente sobre seus cotidianos enquanto tomavam café, e quando terminaram Diego sorrindo disse:
- Agora vá trocar-se, pois garanto que não irá querer perder esse dia lindo dentro de casa!
- A água deve estar uma delícia.
- Estou te esperando na piscina, tudo bem?
Mara sentiu um calafrio, fazendo com que seus pêlos arrepiam-se todos, e sem que pudesse responder qualquer outra coisa, disse:
- Tudo bem, já volto!
Diego sorriu, e encaminhou-se em direção à porta, enquanto Mara voltou para o quarto, vestiu-se diante do espelho do banheiro, analisando a forma física, até conseguiu encucar-se com alguns pontos onde haviam estrias, mas nada que impedisse de aproveitar o fim de semana, e pensou que na semana seguinte inscreveria-se em alguma academia para manter a forma física.
O biquíni realçava-lhe as formas, sorrindo, pensou nos elogios que recebia do antigo namorado, que a dispensara em virtude de uma outra garota com a qual estava relacionando-se enquanto prometia-lhe ser fiel. Enrolou-se na canga e escovou os longos cabelos, embora soubesse que em alguns minutos precisaria mais do que de uma escova para ajeitá-los novamente.
Saiu do quarto, atravessou a sala e já encaminhava-se para a piscina quando notou que não estava sozinha, olhando em direção à porta, Diego observava-lhe maliciosamente, com aquele olhar profundo, como analisando-a cada parte do corpo. Mara parou por alguns instantes, deslizou a mão pelos longos cabelos e sorrindo disse:
- Devo ter demorado.
- Você veio buscar-me?
Diego, nada respondeu, apenas começou a caminhar na direção dela, enquanto Mara tentava aparentar tranqüilidade, mesmo sentindo-se nervosa e ansiosa diante da atitude do jovem, que agora fitava-a serenamente.
Diego segurando-a pela mão, conduziu-a para fora da casa, levando-a em direção a piscina, onde o sol reluzia na água ofuscando-lhe parcialmente a visão. Foi surpreendida pela ação rápida do rapaz que segurando-a nos braços, em disparada correu em direção à piscina e pulou levando-a nos braços.
Mara sentiu o impacto da água contra o corpo, mas Diego continuou segurando-a entre os braços, apertando-a contra si. Mara sentiu um arrepio incomum percorrer-lhe a espinha quando reconheceu-se no olhar de Diego, que sorrindo disse:
- Espero que não tenha machucado.
Mara não pode responder, pois teve os lábios selados por um beijo suave, delicado e sutil, mas que pela surpresa fez com que ela não resistisse, mas retribuiu o beijo roçando a língua pelos lábios do jovem enquanto acariciava-lhe o tórax com a ponta dos dedos. Os beijos que trocavam eram ávidos e voluptuosos, ardentes e intensos, as línguas ásperas e ágeis roçavam-se uma na outra, enquanto seus corpos bailavam embalados pelo movimento da água.
Diego conduzia-lhe dentro da piscina, levando-a para a borda, enquanto Mara sentia as mãos dele acariciando-lhe os quadris, apertando-a com a ponta dos dedos, sem que seus lábios desgrudassem um momento sequer.
Mara surpreendeu-se quando sentiu os dedos de Diego enfiando-se entre o tecido do biquíni e a sua pele, explorando-a, tentando alcançar os seus grandes lábios, que ao alcançar Diego maliciosa e sensualmente passou a manipular suavemente.
Diego, parou de beijá-la e começou a mordiscar-lhe o pescoço, roçando a língua pela sua pele morena, apertando-a contra o azulejo da piscina e roçando o membro rígido em suas coxas. Mara sentia o membro rígido aumentando de tamanho devido aos movimentos que Diego fazia, parecia querer enfiar-lhe aquele músculo inflamado e teso sem nenhuma preliminar, mas tomando as rédeas da situação, Mara murmurou no ouvido dele:
- Calma.
- Vamos ter muito tempo para isso.
- Espere um pouco que vou te mostrar como gosto.
Mara desvencilhou-se do jovem, apoiando-se na borda da piscina e sentou-se, enquanto Diego aproximou-se dela enfiando-se entre suas pernas. Ela olhando à sua volta, desatoou o laço da parte superior do biquíni revelando os seios tesos de mamilos eriçados, que agora Diego acariciava com as mãos.
Diego, como estava em uma posição incômoda em relação à Mara, saiu da piscina, e segurando-a pelas mãos conduziu-a até a cadeira de sol, deitando-a e colocando-se sobre ela.
Beijava-lhe o pescoço suavemente, roçando a língua pela pele, enquanto encaixava-se entre as pernas de Mara, esfregando o membro rígido em seu púbis.
Mara arranhava-lhe as costas, contorcendo-se sob Diego, que agora sugava-lhe os mamilos, mordiscando ora um ora o outro, roçava os dentes cálidos pelos seios tesos, fazendo Mara arrepiar-se e gemer diante dos carinhos e carícias daquele projeto de homem, que avidamente continuava explorando o corpo dela.
Naquele momento, pensara que pudesse ser surpreendida pela volta de Gláucia, mas não queria parar de sentir as mãos e lábios de Diego explorando-a, assim sem hesitar um instante sequer, desfez o laço da parte inferior do biquíni, que Diego carinhosamente fez questão de retirar, enquanto beijava-lhe o abdômen, a barriga, o umbigo e o púbis, Mara delirava sentindo a respiração quente de Diego em sua pele, acariciava-lhe a face, enquanto ele mordiscava-lhe a pele úmida pelo suor e pela saliva pegajosa dele.
Mara suspirava e gemia, contorcia-se sob Diego, enquanto ele avidamente, tocava-lhe os grandes lábios com a língua áspera e ágil, esfregando-a com rapidez e volúpia, como se desejasse aplacar uma sede interior incontrolável.
Mara sentia a língua procurando caminho entre os grandes lábios, sendo introduzida em seu sexo úmido e sequioso, fazendo-a delirar e rebolar lascivamente, era um balé divino, que poderia ser apreciado, mas aquele espetáculo agora era um dueto, onde Mara rebolativa entregava-se aos caprichos silenciosos de Diego que explorava suas entranhas com dedos hábeis e uma língua ágil que resfoleava dentro dela em movimentos sinuosos e contínuos.
Mara gemia cada vez mais alto, comprimia o rosto de Diego entre as coxas grossas, empinava os quadris facilitando o contato de seu sexo com aquela boca sedenta e voluptuosa que investia contra ela, sugando-lhe, chupando-lhe e lambendo como um animal faminto.
Mara, tentava conter o máximo da excitação, mas a habilidade de Diego com os lábios e dedos fizeram-na delirar e remexer-se tanto, e derreter-se de tal maneira que não conteve um gozo ruidoso e copioso que escorreu de suas entranhas, umedecendo-a completamente ao ponto de escorrer pelos grandes lábios e em direção as nádegas. Diego sorveu aquele líquido com avidez, enfiando a língua áspera dentro de Mara que remexia-se, sentindo seus músculos em espasmos. Mas mal pode recuperar-se, pois o jovem enfiou a mão dentro da sunga e retirou o membro rígido e envergado que apontou em direção ao sexo de Mara, segurando-lhe pelas coxas abriu-lhe as pernas, deixando o sexo completamente exposto, e aproximando-se introduziu o membro dentro dela, que enlaçou-o com as pernas, prendendo-lhe dentro de si. Mara sentia as estocadas cadenciadas de Diego, indo e vindo, vez por outra retirava o membro inteiramente de dentro dela, roçava a glande úmida pelo gozo dela nos grandes lábios e no clitóris e depois enfiava todo de novo, fazendo Mara urrar, já que ele metia com força, jogando seu corpo contra o dela. Era um coito cadenciado e ritmado, que Diego maliciosamente exercia sobre Mara, que contorcia-se, apertando-lhe contra ela.
Por alguns minutos, Mara podia sentir a envergadura daquele membro enfiado dentro de si, pulsante e vibrante, que parecia crescer em suas entranhas, que parecia-lhe cada vez maior a medida que o jovem comprimia-se contra ela. Por sua vez, Diego delirava, grunhindo e respirando ofegantemente sobre Mara, era uma sinfonia que poderia ser ouvida ao longe, pois eles não continham-se extravasando aquelas sensações que percorriam seus corpos.
Diego deitou-se sobre o corpo tesudo de Mara, apoiando-se sobre os pulsos, sem tirar o membro rígido de dentro de Mara, sentiu os testículos roçando as nádegas dela, e recomeçou os movimentos, indo e vindo, flexionando o corpo sobre Mara, para atingir o mais profundo das entranhas dela. Mara mordia-lhe o ombro e o pescoço, beijava-lhe a boca e mordiscava-lhe os lábios, até que sussurrou no ouvido dele:
- Vai gostoso, mete com força.
- Isso, não para.
- Me come safado.
- Agora goza.
- Despeja esse sêmen quente em mim...
- Quero sentir seu gozo quente escorrer dentro de mim!
- Ah, assim.
- Mexe com força! Mete gostoso.
- Isso fode gostoso!
- Fode minha xoxotinha.
- Ah, que delícia!
- Assim, não para, mais forte, safado.
Diego, beijou-a e começou a estocar com força, indo e vindo, em estocadas firmes e sucessivas, fazia pressão sobre o púbis dela, cadenciando o movimento em estocadas violentas. E abraçando Mara, apertando o corpo dela contra o corpo dela, despejou uma quantidade de sêmen que escorria de dentro de Mara, que gemia e murmurava palavras desconexas arranhando as costas de Diego, enlaçando os quadris ele, sentia os músculos das pernas estremecendo, o membro vibrando latejante e febril em suas entranhas, aquele garoto, porque ainda não era um homem, apertando seu corpo com força, tudo era maravilhosamente bom.
Mara sentiu o corpo suado de Diego sobre si, gotas de suor escorriam pela face dele, enquanto um sorriso formava-se nos lábios dele, que Mara beijou avidamente, sentindo o membro perdendo a rigidez e o volume dentro de si.
Mas foram interrompidos quando notaram um vulto aproximando-se contra o sol, que impediam-nos de ver que era, mas foram surpreendidos pela voz de Gláucia que aproximava-se do outro lado.
- Que bom que se entenderam.
- É magnífico saber que bastava ficarem às sós para conseguirem realizar o que desejavam.
Mara não entendendo nada, tentou desvencilhar-se de Diego, que ajeitava-se, tentando ocultar o membro amolecido dentro da sunga. E Gláucia percebendo a aflição da situação, comentou completando:
- Não precisam ficar assim.
- Naturalmente, isso aconteceria cedo ou tarde, melhor assim.
- Agora podem aproveitar o fim de semana!
Mara sentiu uma repulsa enorme diante das palavras de Gláucia, enrolou-se na toalha, tentando limpar o sêmen que escorria de dentro de si pelas coxas grossas. E notou um sorriso malicioso no rosto do outro jovem que agora podia ver nitidamente, e que aproximando-se de Gláucia acariciava-lhe o ventre com a ponta dos dedos.
Mara, saiu da piscina, entrando na casa em seguida, estava atônita e confusa, deixando seus anfitriões sozinhos. Enfiou-se sob a ducha do banheiro, e enquanto esfregava-se pensava nos momentos vividos, ainda podia sentir o membro de Diego vibrante dentro de si, enlouquecida começou a masturbar-se até explodir em uma nova série de gozos copiosos que umedeceram-lhe as entranhas e as pontas dos dedos que lambeu pensando no sêmen quente do jovem. Saiu do banheiro lânguida e deitou-se molhada na cama, e adormeceu.
Horas mais tarde, Mara acordou assustada com o burburinho que podia ouvir vindo da piscina, e olhando pela janela, notou a presença de Gláucia que cavalgava o jovem, esfregando os seios no peito dele, enquanto ele apertava-lhe as nádegas, segurando-a contra si.
Ficou observando-os, e começou a masturbar-se novamente, enfiando a mão entre as coxas. Imaginou que poderia ser ela cavalgando Diego até que explodiu novamente em um gozo ruidoso, e cair sentada na cama. Não teve coragem de sair do quarto naquele dia.
Na manhã seguinte, voltou a beira da piscina, reencontrando Diego e Gláucia que conversavam animadamente, sentiu falta do outro jovem, mas não querendo intrometer-se apenas disse:
- Bom dia!
Gláucia demonstrando naturalidade, fitou-a e olhando para Diego, respondeu:
- Bom dia, minha querida, dormiu bem?
- Fui ao seu quarto ontem, e descobri-lhe dormindo profundamente, assim não quis acordar-lhe.
- Dormi.
- Para dizer a verdade, muito bem por sinal!
Diego, aproximou-se de Mara e segurando-a pela mão conduziu-a pela borda da piscina, até a entrada da sauna, e olhando para ela disse:
- Quero sua companhia, pode ser?
- Claro.
Mara, parecia compreender a intenção do jovem, podia visualizar em seus olhos um novo desejo, um desejo maior do que aquele vivido no dia anterior, sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo, e excitou-se com a idéia de ser possuída novamente. Estremeceu e arrepiou toda ao lembrar do dia anterior, e de sentir aquele membro teso, dentro de si, pulsante, e completou:
- Apenas espero que não sejamos interrompidos.
- Apenas se você quiser.
Diego sorriu, e abrindo a porta da sauna, e entraram rapidamente na sauna, e antes mesmo que pudesse agir, Mara sentiu as mãos de Diego livrando-lhe das partes do biquíni para em seguida retirar a sunga revelando o membro rígido que apontava na direção dela.
E sentando na bancada de madeira puxou Mara contra si, beijando-lhe a boca e enfiando a língua até a garganta dela, quase sufocando a jovem.
Mara pode sentir as mãos dele apertando-lhe as nádegas, conduzindo-a até seu colo, onde ele seguramente do que desejava sentou Mara na glande exposta e foi introduzindo dentro do sexo úmido dela. Mara cavalgou o membro de Diego, sentindo-o pulsar e vibrar dentro de si. Seus músculos comprimiam todo falo em suas entranhas, até que Mara explodiu em um gozo ruidoso, esfregando-se contra Diego, imaginando a cena da noite anterior onde Gláucia explodira em gozo no colo de seu acompanhante.
Sentiu os lábios de Diego deslizar suavmente em seus seios tesos e nos mamilos enquanto comprimia-o entre as pernas, em espasmos e arrepios que apoderaram de todo corpo dela. Deve ter desfalecido, pois recobrou a consciência deitada a beira da piscina, com Diego, segurando-lhe as mãos carinhosa e delicadamente, enquanto Gláucia sorria banhando-se de sol.
No resto do dia, Mara e Diego aproveitaram para divertirem-se, sob os olhares atentos de Gláucia que não conseguia disfarçar a felicidade estampada no rosto, uma felicidade maliciosa e excitante que fora vivida e reinventada durante dois anos, enquanto Mara descobria que não tinha nenhum problema em divertir-se em companhia de suas amigas, desde que tivesse um homem que realizasse seus desejos e fantasias.

                                                                           




➸ Joker


25 de agosto de 2015

♠ Joker: Dança Comigo


Dança comigo.
Dança comigo uma valsa, dança comigo um tango, 
Peço a você uma dança,
dança comigo.
Essa minha dança
Venha “menina”
Acompanhe nessa dança, permita enlaçar seu corpo.
Entre nesse espetáculo, conduza-me junto de você,
Permita que seu coração siga em compasso com meu coração...
Permita minha mão junto a sua mão,
Sinta nossos dedos entrelaçados,
Sinta seu corpo unido junto ao meu corpo!
Venha “menina”...
Dance para mim,
Dance junto de mim,
Sinta nossos corpos suados,
Nesse espetáculo de nossos corpos unidos,
Una seu corpo em mim,
Permita-me unir meu corpo ao seu corpo,
Dançaremos até estarmos exauridos,
Dançaremos até estarmos exaustos,
Pode sentir o ritmo de nossos corpos?
Pode sentir a melodia de nossos corpos?
Pode ouvir a música ecoando em seu coração?
Por que eu posso ouvir essa música...
Quando sinto seu corpo junto ao meu corpo,
Quando nossos corpos unidos,
Encontram transpirando amor,
Encontram transpirando querer,
Encontram transpirando desejo,
Encontram transpirando prazer,
Encontram transpirando cumplicidade,
Encontram transpirando intimidade,
Encontram transpirando intensidade!
Transpirando uma intima cumplicidade...
Como que sempre estivessem juntos,
Transpirando uma cúmplice intimidade...
Como que sempre estivessem unidos,
Transpirando confiança, em um momento de amor,
Em um momento de encontro,
Em um momento presente,
Em que estamos unidos nessa dança...
Atente para esse momento...
Atente para esse nosso enlace...
Atente para essa dança de nossos corpos...
Dança de dois corpos,
Embeleze essa melodia de meu ser,
Permita-me amar você nessa dança,
Dance junto de mim,
Dance comigo,
Permita estar em sintonia,
Por que estou concentrado em seus desejos,
Por que quero estar concentrado em seu bem querer,
Por que quero estar concentrado em seu amor,
Por que quero estar concentrado em um amor melhor para nós dois!
Concentre seu querer nessa dança de dois corpos...
Concentre seu amor nessa dança de nós dois,
Quero encontrar em você,
Essa melodia sob medida que sinto em você,
Essa melodia sob medida para mim que existe em seu corpo,
Que encontra nessa dança de dois corpos,
Um encaixe perfeito de meu corpo em seu corpo,
Um encaixe perfeito de seu amor em mim,
Um encaixe perfeito de meu amor em você,
Eu sinto que pode sentir nessa dança,
Toda essa perfeita simetria entre nós!
Concentre seu amor nessa dança de nós dois.
Quero descobrir esse encaixe perfeito
De seus abraços em meus braços,
Quero sentir esse encaixe perfeito de seus beijos em minha boca,
Quero sentir esse encaixe perfeito de seu corpo em meu corpo,
Quero sentir esse encaixe perfeito
De seu coração junto ao meu coração!
Sussurre ao meu ouvido essa doce melodia...
Sussurre ao meu ouvido seus segredos,
Sussurre ao meu ouvido seus desejos,
Seja cúmplice nessa dança,
Seja cúmplice nesse enlace,
Seja cúmplice nesse prazer sentido,
Por que quero ouvir atentamente essa melodia de seu coração,
Por que quero ouvir em seu olhar,
As lágrimas de uma emoção sentida,
Lágrimas de um prazer compartilhado,
Lágrimas de um prazer sentido,
Nessa dança de dois corpos,
Nesse encaixe perfeito de seu amor em mim,
Nesse encaixe perfeito de meu amor em você!
Venha “menina”
Dance ouvindo essa melodia sussurrada ao seu ouvido,
Que provoca em seu corpo todos os desejos,
Que provoca em seu olhar esse brilho,
Que provoca em seus lábios esse sorriso,
Dance ouvindo essa melodia de nossos corpos unidos,
Envolvidos completamente por um senitmento bom para você
Envolvidos completamente por um senitmento bom para mim...
Envolvidos completamente
Por um sentimento melhor para nós dois
Dance
Ouvindo essa melodia de nossos corpos unidos,
Sintonizados nesse desejo,
Sintonizados nesse querer,
Sintonizados nesse estar juntos,
Sintonizados em um amor além do horizonte,
Sintonizados em um amor acima do horizonte,
Em um paraíso de nós dois,
Um lugar em meus braços para você,
Um lugar em seus braços para mim,
Um lugar melhor para nós dois!
Venha “menina”...
Dance ouvindo essa melodia sussurrada ao ouvido...
Dance sentindo que pode ser envolvida,
Dance sentido que sempre será envolvida,
Dance ouvindo essa melodia,
Que ecoa além de mim,
Que ecoa além de meu olhar,
Ecoa em você
Deixe estar,
Deixe ficar,
Deixe ser,
por que eu quero essa nossa dança!
Por que eu espero por essa dança!
Por que eu desejo essa nossa dança!
Venha “menina”
Dance sentindo essa melodia sussurrada ao ouvido,
Nessa dança de nossos corpos,
Nessa dança de amor melhor para nós,
Nessa dança de um prazer sentido,
Nessa dança de um prazer compartilhado,
Dance ouvindo a melodia sussurrada ao ouvido...
Dance ouvindo todo esse amor que sinto por você...
Dance por que eu quero dançar com você,
Essa dança que não podemos dançar com ninguém!
Venha “menina”...
Aceite entrar nessa dança...
Venha “menina”
Essa dança é feita para dois,
Uma dança que não pode ser apenas de um!
Venha “menina”
Segure a minha mão...
Ouça seu coração...
Sinta essa emoção...
Descubra em mim essa melodia
Que apenas seu coração pode ouvir...
Descubra em mim essa melodia
Que apenas seu olhar pode ver...
Sinta em mim nessa dança de dois corpos,
Todo esse meu jeito de amar você!






♠ Joker