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30 de junho de 2015

♠ Profana Lascivia




Menina
Quando ouço seu chamado proferidos por seus lábios
Ecoando em meus ouvidos
Sua voz eriça minha pele
Sua voz provoca meus sentidos
Inspira em mim todos os desejos
Eu venho
Beijar seus lábios com paixão
Apreciar seus beijos com ardor e volúpia
Carregar você em meus braços
Arrasta voce para minha cama
Onde desnudo seu corpo com meus beijos
Onde dispo seu corpo com meus carinhos
Apreciando cada fração de sua pele
Aspirando seu cheiro deliro
Sorvendo seu gosto embriago
Lambendo seu corpo sacio minha ansia lasciva
Ofegante 
Respira sofregamente
Diante da intensidade de meus carinhos
Diante da intensidade de minhas caricias
Provoco esse calor ardente em você
Calor que aquece minha pele
Calor que inflama minha libido
Eu ouço 
Gemidos e murmurios proferidos por seus lábios
Quero você toda assim
Entregue
Somente minha
Sentir seu prazer umedecer minha pele
Explodir em prazer umedecer sua pele
Unificando nosso prazer
Em um ato de amor
Em um unissono prazer
De corpos unidos no ritmo de intensa paixão
De corpos unidos no ritmo de intenso querer
Unidos pelo tesão
Você será minha
Eu
Serei eternamente e irrevogavelmente seu

Venha
Quero sentir você em minha boca desfalecer
Proferindo meu nome com prazer
Extenuar em lasciva felação
Em uma intensa satisfação
Quando minha lingua extrair esse néctar
Quando meus lábios umedecidos em delirante deleite
Quero fazer você sentir
Essa minha natural habilidade em movimentos sinuosos
Movivemntos voluptuosos e provocantes
Quando minha lingua em incessante movimento circulante
Fazer seu corpo estremecer
Em um ritmo de meus desejos
Na cadencia de meus lascivos beijos
Movimentos intensos  intercalados por velocidades alternadas
Que você irá sentir
Apenas eu posso fazer
Apenas eu sei como fazer
Para provocar todo esse prazer
Conduzindo você
Elevando seus sentidos ao suplicante prazer
Quando entre gemidos e murmurios
Esse ponto mais sensível de seu corpo tocar com volúpia
Extraindo esse “mel”
Servido no cálice de meus desejos
Esse precioso e saboroso néctar
Que anseio por saciar toda minha sede
Sorvido sofregamente
Ouvindo seus gemidos e murmurios
Saciando toda minha sede de você

Percorrendo vagarosamente
Quero deliciar com essa flor a desabrochar
Percorrendo cada pétala
Com essa flor quero bailar
Um dança sensual
Onde minha lingua deseja ser enroscada
Sob meus lascivos caprichos
Sob minhas lascivas intensões e pretensões
De todo seu prazer provocar
Sendo brindado do esse essencia singular
Que umedece meus lábios
Que impregnada em meu rosto
Que despudoradamente é labuzado em seu ardente “mel”
Quero salivar entre suas pernas
Unificar seu prazer em minha saliva
Em uma intima e cumplice comunhão
De um querer permissivo
De um querer lascivo
Sentido em um intenso prazer

Em minha boca
Quero conduzir ao delirio
Ouvindo meu nome proferir em confissão
Com seu olhar refletido em meu olhar
Saborear aprazivelmente esse gozo sentido
Saborear com malicia até completa exaustão
Comungando de intensa e prazerosa
Comunhão
De nossos corpos
De nossos sentidos
De nossos desejos e vontades
Comunhão de amor e paixão
Porque eu quero um intenso e indecente gozo
Esse gozo demorado e ansiado
Para mim que é confessado
Para mim que é reservado
Servido no cálice de meus desejos
Quando você em minha boca intensa e prazerosamente gozar

                                                             

♠ Damien Lockheart 





Espera


 Fico a te esperar
Disposta como uma dama
Mas quando meu corpo te chama
Mas quando meu corpo te quer
Meu corpo transpira eriçado
Meu corpo transpira desejos
Esperando a malícia de seus toques
Esperando a ousadia de seus beijos
Fico a te esperar
Como a mais devassa das damas
Nua em pele e alma
Quando por teu corpo meu corpo clama
Não quero pensar no amanhã
Não quero amor ou paixão
Quero que sinta por mim apenas tesão
Fico a te esperar
Toda nua
Desejando que me possua
Desejando ser inteira sua
Desejando me entregar em tua sanha
Fico a te esperar
Toda nua
Desejando ser inteira sua
Querendo que me sinta por inteiro
Silenciando meus gemidos com seus beijos
Murmurando em meus ouvidos seus desejos
Fico a te esperar
Com esse desejo a me enlouquecer
Toda nua em pele e alma
Desejosa de sentir me inteira em sua pele
Tatuada em suor e lágrimas
Marcada pelo gozo e prazer
Sentindo fluir em minhas entranhas
Todo desejo que provoco em você
E nessa insana loucura
Em que fico a te esperar
Toda nua em pele e alma
Para que me tenha inteira tua
E me faça delirar de prazer junto com você

                                                               

☆ Damien Lockheart



28 de junho de 2015

♠ Joker: Cúmplice Intenção



Sentada diante dele, percebo em seu olhar esse apreço, e sinto um arrepio percorrer minha pele, talvez porque sabe o que quero e o que pode ofertar a mim, naquele momento. Ainda que pareça distante, olha para mim, como quem analisa cada detalhe, por vezes vejo um brilho emergir das profundezas do olhar escuro, ainda mais em meio à penumbra do quarto, que permite que veja apenas a silhueta de seu rosto. E sorrindo, diz:
- Sabe o que tenho vontade de fazer a algum tempo?
- O que seria?
- Vontade de rasgar sua roupa, e te amarrar.
- E depois?
- O que viria depois?
- Amarraria você sobre a cama de bruços.
Sinto um arrepio fazer meu corpo eriçar, e lembro que havia mencionado que iria deixar as marcas de seus dedos em minha bunda. Que iria bater com força, até gozar desesperadamente, desejando ser possuída.
- E o que viria a seguir?
- O que iria fazer?
- Iria te fazer sentir minha força.
- Provocar seu corpo até que a dor fosse substituída pelo prazer.
- Prazer?
- Isso é interessante, e o que ganharia?
Um calafrio percorre minha pele, ao lembrar que havia sussurrado em meu ouvido, há algumas noites, quando aceitei o convite dele, seria um jantar, mas terminamos em um quarto de hotel, onde nua sobre a cama, fez um pedido inusitado, e comecei a masturbar lentamente, deslizando os dedos em um toque malicioso, até o limite do desejo, quando sugeriu que parasse. E obedeci, esperando que continuasse, com seus dedos, mas ficou imóvel, apenas observando minha silhueta sobre a cama, sequiosa por ser satisfeita, por sentir o vigor e ardor dele em meu corpo, mas ficou quieto, sorriu e saiu em seguida. Talvez porque havia descoberto um desejo obscuro meu, aquele guardado como segredo, para quem nunca havia revelado.
- O que ganharia?
- O que deseja ganhar?
- Talvez a doce liberdade do despudor.
- Ou mesmo a liberdade de ser verdadeira consigo mesma.
Sinto um arrepio ainda mais intenso, ao pensar que talvez, aquelas palavras pudessem fazer sentido. Um sentido sombrio, ao querer sentir as mãos dele segurando firme em meu corpo, fazendo minha pele transpirar até a exaustão e ápice do prazer.
- E o que faria para tanto?
Sorriu e levantando diante de mim, acariciou meu rosto, apanhou a taça de vinho sobre a mesa, e sentando novamente, disse:
- Iria apertar e acariciar você.
- Fazer você sentir meus dedos profundamente em seu corpo.
- Descobrir cada reentrância, desvendar seus segredos, mistérios.
- Sentir cada textura, provocar seus sentidos, aguçar seus sentidos ao limite.
- Essas são suas intenções?
- Sim, todas minhas intenções.
- Provocar cada arrepio e suspiro.
- Marcar você profundamente ao ponto de descobrir sua intimidade
- E por fim, ser cúmplice e intimo de seu corpo.
Arrepio novamente, agora um arrepio prolongado, como quem soubesse que não iria saber o que esperar dele. E sorrindo diz:
- Pode imaginar o que realmente intento?



Permaneço em silencio, agora com a mente fervilhando, e meu corpo reagindo instintivamente, sendo provocado por intenções desconhecidas, mas desejadas. E indago:
- É o que quer de mim?
- Cumplicidade e intimidade?
Sinto um calor aumentar em todo meu corpo, ao imaginar o que poderia fazer comigo, o que faria ao descobrir e revelar meus segredos e desejos. E confesso:
- Gostaria de sentir essa cumplicidade e intimidade.
Sorri, sorvendo a taça de vinho, como quem soubesse realmente o que penso, ou mesmo pudesse ver em meus olhos, que havia provocado em mim, certo encanto e fascínio. Que mulher não iria querer compartilhar mais do que desejos e vontades, além de intimidade e cumplicidade irrestrita, e olhando para mim, diz:
- Confiaria a mim, seus desejos e vontades?
Foi como houvesse ouvido meu pensamento, ou lido na entrelinhas do meu olhar aquela indagação, e sorrindo, apenas fiz um aceno com a cabeça, positivo e permissiosamente, e sorrindo disse:
- E o que quer você?
Suspiro profundamente, e com a voz embargada, começo a dizer o que quero. Quero que me toque profundamente, descobrindo o calor de minhas entranhas, sentir ser possuída por seus dedos, sentir a temperatura elevar com suas caricias e carinhos até que não consiga conter meus gemidos e murmúrios. Quero sentir ser invadida por seus dedos, ou mesmo ser sentida por sua boca, a deslizar entre minhas coxas até sentir sua respiração quente, seguida da língua voraz e da boca ávida e voluptuosa. Comprimo uma perna contra a outra, ao imaginar a boca dele próxima de minha pele, e suspirando continuo a dizer, quero sentir a língua deslizar lentamente, roçando cada ponto sensível, sem poder reagir, e sorrindo com minha inquietação perceptível, diz:
- Quer estar amarrada?
Faço um movimento com a cabeça, comprimindo as pernas novamente, sinto meus seios intumescidos roçando a pele da blusa. E lembro da noite anterior, quando diante dele, acariciava os seios lentamente, umedecendo com saliva, imaginando a boca ávida sugando e chupando vorazmente, suspiro profundamente, como algo viesse à tona resgatado de meu âmago, e sorrindo diz:
- Está inquieta, o que aflige você?
Não consigo responder, mas começo a imaginar a exploração minuciosa em meu corpo, dedos, lábios e língua, mãos e boca, voraz e ansiosamente deslizando sobre minha pele, descobrindo o gosto e cheiro, sentindo e fazendo sentir em uma mutual e recíproca intensidade. Sorri, sorvendo o vinho, e olha para mim, com um brilho nos olhos, e diz:
- E pode imaginar o que quero fazer com você, não é?
E começa a dizer, com a voz serena, que iria bater na minha bunda, segurar em meus cabelos com força, puxar enquanto acariciava todo meu corpo, fazendo sentir o movimento dos dedos, iria querer sentir todo calor inflamar meu corpo até o ápice, e sugaria a umidade ouvindo meus gemidos e murmúrios. Sinto um arrepio, quando acaricia o volume, sob a calça, imaginando o músculo teso e febril a querer saltar diante de meus olhos, e sorrindo diz:
- Iria te colocar de joelhos em seguida.
E comecei a imaginar o que iria querer, iria olhar para mim, ao sentir o músculo febril a latejar em meus lábios, o gozo a escorrer em minha boca, brindando a satisfação de me ter entregue aos caprichos dele. Suspiro, com a boca úmida, sequiosa por provocar aquele homem com minhas caricias e carinhos lascivos, sentir a mão em minha nuca, empurrando seus quadris contra meu rosto, quase sufocar com a gala a escorrer viscosa e quente para saborear e satisfazer minha sede. Com volúpia, arrancar o gemido mais agudo dos lábios dele, antes de ser possuída, de ter o corpo dele sobre minha pele, fazendo meu corpo e alma gemer de prazer.
Sinto um ardor e calor latejante entre as coxas, ao imaginar a satisfação ao descobrir que minha aparente ingenuidade oculta uma fêmea sedenta e voluptuosa. Uma mulher caprichosa e sequiosa por uma intimidade e cumplicidade única, voraz e ardorosa, dessas que faz com que esqueçamos todo pudor, revelando as nuances de nossa personalidade. Consigo imaginar a sede dele, ao freneticamente, sugar meu corpo, lambendo e sorvendo cada emoção e sensação que escorre de minha pele diante de seus toques, caricias e carinhos.
Suspiro ao lembrar da noite anterior, quando desejei ser tocada e acariciada, e nas noites subseqüentes, mal conseguia dormir, ao deitar em minha cama, e imaginar a silhueta na penumbra, olhando atentamente para mim, como quisesse que conhecesse meus próprios limites e meu corpo antes de pertencer e me entregar aos caprichos dele. E sorrindo, suspiro, e confesso:
- Sempre espero que me convide novamente.
Sorri, servindo uma taça de vinho, que lentamente sorve, olhando dentro de meus olhos, e diz:
- Imagino que sim.
- E o que espera?
Suspiro novamente, agora tentando não aparentar ingenuidade ou fragilidade, e começo a falar, que não espero romance, amor ou uma relação afetiva. Quero apenas a satisfação e prazer, de descobrir o que sou, de poder revelar minha identidade verdadeira, sem que seja julgada, que possa confiar não apenas meu corpo ao caprichos de alguém, mas possa ser cúmplice e intima, de desejos e vontades verdadeiras, dessas que não ousamos controlar quando são despertadas. Sorri, e levantando diante de mim, caminha pelo ambiente, olhando para mim, serenamente diz:
- É isso que espera, não é mesmo?
- Poder confiar em alguém a ponto de não ter medo?
- Confiar a ponto de não hesitar em ser verdadeira e intensa?
- Sim.
- É bem isso que desejo e espero.
Caminha de um lado para o outro, e olhando pela janela, sem olhar para mim, parece fitar um lugar distante, como quisesse saltar da realidade para um cenário imaginário, onde tudo fosse possível, e voltando em minha direção, sorri e diz:
- Se for seu desejo mais verdadeiro, irá acontecer.
- Se for sua vontade mais sincera, irá ser realizada.
Suspiro, ouvindo a voz dele ecoar em meu ouvido, aquela sensação diante do olhar dele não cessa, imagino sua destra apertando minha bunda, seguido de um açoite sucessivo, de meus gemidos ecoando pelo ambiente resultando em um murmúrio prolongado como um cântico profano a Vênus, agradecendo ao prazer sentido. Sinto meu suspiro ecoar em meu ouvido, como pudesse ouvir minha própria alma gemer alto, esperando ansiosamente pelo que estava por vir, por tudo que havia desejado e esperado, por uma intimidade e cumplicidade que pudesse desvendar e descobrir meus segredos e mistérios, que pudesse revelar meus desejos e vontades, permitindo que ao alcançar a verdadeira liberdade, alma e coração, corpo e mente fossem unidos e unificados por um intenso e imenso prazer.



♠ Joker

27 de junho de 2015

Em teus lábios


No encontro de seus lábios com meu falo

Não ouso ficar calado

Diante de seu beijo lascivo

Sinto todo seu desejo

Desejo por mim sentido

Desejo por mim apreciado

No silêncio de meus lábios apenas gemidos

São pronunciados

São ouvidos

No encontro de seus lábios com meu falo

Eu suspiro

Pode sentir diante desse beijo lascivo

Esse desejo em mim

De ter você

De ser em você ardente prazer

Diante de meu falo sua boca em silencio

Ardente silencio de um lascivo beijo

Beijo pelo qual sou rendido

Beijo pelo qual sou dominado

Beijo pelo qual diante de você sou domado

Diante de seus lábios

Eu calo

Em meus lábios apenas gemidos

Em meu corpo um prazer sentido

Que por você pode ser apreciado

Que por você pode ser sorvido

Em seus lábios lascivos sou rendido

Quando sua boca lasciva descobre meu falo

Eu calo

Diante de ardente prazer

Paixão revelada em um olhar

Desejo sentido em um olhar

Rendido diante de todos seus caprichos

Eu calo

No encontro de seus lábios com meu falo








                                                           




ͼ Joker