Que
o convite para o casamento possuía segundas intenções, isso era verdade. Mas
fui surpreendida, quando de repente, segurando minha mão, afastamos dos
convidados, e como quem soubesse o que queria e como queria, subimos pela
escada até a parte superior do salão de festas, onde existia uma varanda. Era
um sítio, que havia sido decorado para o evento, um casarão colonial, com
moveis rústicos, e um ambiente aconchegante, desses propícios para descansar em
um fim de semana.
Mas devido ao evento, o burburinho dos convidados e a música
alta, em nada lembrava um ambiente para descansar. Debruçada no parapeito da
varanda, conversávamos animadamente, mas em cada caricia em meu braço feita com
a ponta dos dedos, um olhar mais desafiador, um sorriso malicioso, e por vezes,
como quisesse provocar, aproximava os lábios de meu ouvido, e murmurava
baixinho, fazendo sentir a respiração quente, o que fazia a pele eriçar com
aquelas atitudes provocantes. E podia decifrar naquele olhar a intenção dele. E
era a vontade de foder comigo. Minha culpa?
Não
ainda, que o vestido decotado e justo realçasse minha silhueta, o salto alto contribuía
para que ficasse ainda mais elegante. Mas desde que fui apanhada no hotel, e
viemos para o evento, parecia sentir em cada gesto ou atitude dele, mesmo
durante a cerimônia, segurou firme em meus quadris, enquanto fazia as devidas
apresentações aos familiares presentes e amigos mais próximos.
Fui conduzida
pelo salão, e conversávamos animadamente, percebendo o olhar dele em meu
decote, ou por vezes, com uma atitude mais ousada, sentando ao meu lado,
atrevia a acariciar minha perna delicadamente, roçando a ponta dos dedos sobre
o tecido. Na varanda, ficou mais próximo, encaixando em meus quadris, e acariciando
meu abdômen com aquelas mãos grandes, em uma caricia sutil e delicada.
Tentei
desvencilhar, evitar a investida dele, que não insistiu, mas sorriu
permanecendo bem próximo de mim. Olhei para os olhos dele, mordi os lábios,
provocando. Apenas a idéia, fez com que entrasse no jogo dele. Sorrindo, e
entendendo o recado silencioso, beijou meu pescoço, mordiscou minhas orelhas,
deslizando a mão sobre minhas costas, de repente, suspendeu um pouco o vestido
e abaixou a calcinha até meus joelhos. Para, começar a me tocar em seguida,
massageando o clitóris delicadamente, deslizando os dedos entre os lábios,
provocava murmurando em meu ouvido, e quando introduziu um dedo em meu sexo,
gemi baixinho, empinando os quadris apoiando no parapeito da varanda. Aquele
movimento, que fazia lentamente, foi me deixando louca, completamente
transtornada pelo tesão, e comecei a gemer, sentindo os dois dedos indo e vindo
lentamente.
Diferente
do que poderia imaginar, como seria, ou como agiria, comecei a gemer, debruçada
sobre o parapeito, sentia as pernas tremulas, o corpo reagir instintivamente,
os músculos contraindo contra os dois dedos, como quisesse manter aprisionados,
preenchendo meu sexo, que era massageado lentamente.
Com a outra mão, apertava
e acariciava meus seios ainda encobertos pelo vestido, estremecia sob as
caricias, desejando que fosse possuída logo. Desejando sentir aquele volume,
que em meio aos convidados, roçou em minha bunda, me abraçando e orgulhosamente
apresentando aos conjugues que recebiam as felicitações. Sorri maliciosamente,
gemi, e quase supliquei para abrisse a calça, e me penetrasse com força,
segurando firme em meus cabelos, ou apertando meus seios, mordiscando e
beijando meu pescoço e nuca. Estremeci, sentindo o movimento dos dedos, e
remexi os quadris como quisesse sentir aquele toque o mais profundo possível. E
apertando meu corpo contra o corpo dele, beijou meu pescoço lentamente, fazendo
sentir aquele beijo quente sobre a pele clara, que imaginei estar rósea devido
ao calor que sentia naquele instante, ainda que fosse uma noite de outono,
quando a brisa fria, acariciava minha pele contrastando com as sensações que
sentia provocadas pelas caricias e carinhos dele.
Confesso,
que nunca poderia imaginar algo assim, muito menos, que devido aquela situação,
pudesse sentir todo meu corpo estremecer e gozar pernas abaixo, com os dedos
movendo lentamente, sentindo o clitóris sendo pressionado durante aquele
orgasmo, quando tive uma vontade louca de gemer alto, uivar para a lua, mesmo
gritar de satisfação. Estremeci, e meu gemido mais agudo, foi contido com um
beijo caloroso. Fiquei absorta nas sensações, até que recobrei a consciência,
sentindo minha calcinha ser retirada pernas abaixo em seguida. Ele me abraçou,
e beijando meu pescoço, murmurou baixinho em meu ouvido, fazendo meu corpo todo
arrepiar naquele momento.
Em
outra situação, talvez tivesse outra atitude, mas aquela investida, e a intenção
dele, mexeu de verdade comigo, e não resisti, na verdade. Não poderia ou queria
mais resistir. Segurou em minha mão, e fomos para dentro da casa, escolhemos um
dos cômodos, e fechando a porta, estava completamente disposta a foder gostoso
até satisfazer a minha vontade e a dele. Culpa dele?
Não.
Culpa de ninguém. Abaixou a alça do vestido, e começou a massagear meus seios,
olhando em meus olhos, acariciava e apertava, para em seguida começar a beijar
e chupar com força, podia sentir os dentes roçando em minha pele, e comprimi a
cabeça dele contra meu corpo. Terminou de abaixar o vestido, e fiquei apenas de
salto alto, e por um breve momento, ficou observando o que apenas poderia ter
imaginado durante algum tempo. Fomos para um sofá, e sentando no colo dele,
voltou a beijar e mordiscar meu pescoço, apertando minha bunda com força,
afagando meus cabelos e acariciando minhas costas e pernas.
Começou a beijar e
sugar meus seios avidamente, me fazendo contorcer sobre o colo dele, e quando
introduziu dois dedos em meu sexo úmido, estremeci com os movimentos, sentindo
os espasmos dos músculos contraindo contra os dedos dele. Queria retribuir,
aqueles carinhos e caricias, tirei a calça e a cueca dele, e olhando para o
rosto dele, envolvi o falo com os lábios, engolindo lentamente. Confesso que
engoli gostoso, sugando e chupando com vontade, sentindo aquele latejar febril
em minha boca, ficando cada vez mais grosso e teso. Beijei a glande,
massageando os testículos, arranhei as pernas dele, cravando as unhas, e
sugando com mais vontade ainda, apreciando a expressão no rosto dele.
E
não agüentando mais, me jogou sobre o sofá, disposto a me dominar
completamente, e olhando em meus olhos, segurou meus quadris, e meteu todo, em
um movimento firme e lento. Como quisesse provar, que estava sob o domínio dele,
apertou meus seios com as mãos alternadamente, movendo lentamente, cadenciando
o movimento dos quadris dele sobre minha pélvis. Momentos antes, havia desejado
tanto ele dentro de mim, quis tanto, que não foi preciso pedir, ou melhor,
prefiro imaginar que tenha sentido isso em meus olhos, em todo meu corpo, e
agora, finalmente, estava bem fundo. Comprimia meu corpo entre o sofá e o corpo
dele, sugava e apertava meus seios, beijava meu pescoço e lábios, cadenciando o
movimento, forçava todo corpo em um ir e vir prazeroso. Colocou a mão sob minha
nuca, e olhava em meus olhos, beijava meus lábios e mordiscava meu queixo e
orelha, podia ouvir os murmúrios dele, sentir nossas respiração ofegantes
entrecortadas. Gemi alto, cravando as unhas nas costas dele, querendo sentir
cada vez mais fundo, e não foi preciso dizer nada, porque de repente, cessou os
movimentos, e olhando em meus olhos, sorriu e pediu:
-
Fica de quatro, gostosa!
E
confesso, que eu mesma, não iria me reconhecer, caso me visse naquele momento,
e obedeci, apoiando no encosto do sofá, com uma perna suportando o peso do meu
corpo, e segurando em meus quadris, ajeitou atrás de mim, e meteu com força,
com mais força ainda, investindo sucessivamente em estocadas vigorosas.
Nunca
poderia imaginar que gozaria tanto naquela posição, talvez pela situação, ou
por qualquer outra razão, senti meu corpo estremecer, quando segurou em meus
cabelos, ofegando em minha nuca, e socando com força, em investidas sucessivas
e vigorosas. Gemi alto, que imaginei que alguém pudesse haver ouvido, e
cravando as unhas e dentes no sofá, remexi e rebolei, tendo a bunda espalmada
por aquelas mãos grandes, que agora, acariciavam meus seios, forçando os
quadris contra minha bunda.
E para retribuir, e querendo provar, que naquele
jogo, poderia jogar de igual para igual com ele, desvencilhei dele, e colocando
sentado no sofá, iniciei uma cavalgada lenta, apoiada na ponta dos pés, ouvia o
ruído do salto contra o assoalho. Cavalguei como nunca, como nunca havia
cavalgado ninguém, com vontade, com toda vontade de mostrar do que era capaz, e
o que poderia esperar de mim naquele fim de semana. A cerimônia era para os
noivos, e estávamos comemorando em grande estilo, segurou em minha bunda, e
cavalguei como uma amazona conduzindo um garanhão em uma prova de resistência,
gemia no ouvido dele, e provocava dizendo:
-
Então vai resistir mais, gostoso?
-
Vai goza comigo, gostoso.
Cravei
as unhas na nuca e beijei os lábios dele, movendo os quadris sensualmente,
cavalgando cada vez mais rápido, subia e descia, até que não podendo resistir
mais, gozou ruidosamente, e gozamos juntos, quando abocanhou meus seios e
apertou minha bunda com as duas mãos, puxando meu corpo contra o corpo dele. Senti o gozo dele, e o meu umedecendo o membro
dele, ficamos abraçados, recuperando ofegantes daquela transa. Após alguns
minutos, recuperados, voltamos à companhia dos outros convidados, e dançamos e
divertimos durante toda noite até a madrugada do dia seguinte, quando cansados
fomos para o hotel, onde naquele fim de semana, pudemos apreciar a companhia um
do outro.
Evidentemente, aquela transa durante a festa de casamento, foi ótima,
mas melhor mesmo, foi tudo que tivemos coragem de colocar em prática, de viver
naquele fim de semana, quando mesmo longe de casa, de uma forma inexplicável,
pude sentir como estivesse em casa, como aquele fosse meu lugar. Um lugar, onde
o que queria ser e o que era encontravam em um único contexto e roteiro, quando
era protagonista do sonho e do desejo de alguém, mas principalmente dos meus
próprios sonhos e desejos.
♠ Joker
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SEJA BEM VINDO! ESSE É MEU UNIVERSO PARTICULAR, EU SOU DAMIEN LOCKHEART E A VIDA ETERNA É MINHA MALDIÇÃO