Powered By Blogger

1 de janeiro de 2016

♠ Joker: Festa de Casamento

Que o convite para o casamento possuía segundas intenções, isso era verdade. Mas fui surpreendida, quando de repente, segurando minha mão, afastamos dos convidados, e como quem soubesse o que queria e como queria, subimos pela escada até a parte superior do salão de festas, onde existia uma varanda. Era um sítio, que havia sido decorado para o evento, um casarão colonial, com moveis rústicos, e um ambiente aconchegante, desses propícios para descansar em um fim de semana. 
Mas devido ao evento, o burburinho dos convidados e a música alta, em nada lembrava um ambiente para descansar. Debruçada no parapeito da varanda, conversávamos animadamente, mas em cada caricia em meu braço feita com a ponta dos dedos, um olhar mais desafiador, um sorriso malicioso, e por vezes, como quisesse provocar, aproximava os lábios de meu ouvido, e murmurava baixinho, fazendo sentir a respiração quente, o que fazia a pele eriçar com aquelas atitudes provocantes. E podia decifrar naquele olhar a intenção dele. E era a vontade de foder comigo. Minha culpa?
Não ainda, que o vestido decotado e justo realçasse minha silhueta, o salto alto contribuía para que ficasse ainda mais elegante. Mas desde que fui apanhada no hotel, e viemos para o evento, parecia sentir em cada gesto ou atitude dele, mesmo durante a cerimônia, segurou firme em meus quadris, enquanto fazia as devidas apresentações aos familiares presentes e amigos mais próximos.
Fui conduzida pelo salão, e conversávamos animadamente, percebendo o olhar dele em meu decote, ou por vezes, com uma atitude mais ousada, sentando ao meu lado, atrevia a acariciar minha perna delicadamente, roçando a ponta dos dedos sobre o tecido. Na varanda, ficou mais próximo, encaixando em meus quadris, e acariciando meu abdômen com aquelas mãos grandes, em uma caricia sutil e delicada.
Tentei desvencilhar, evitar a investida dele, que não insistiu, mas sorriu permanecendo bem próximo de mim. Olhei para os olhos dele, mordi os lábios, provocando. Apenas a idéia, fez com que entrasse no jogo dele. Sorrindo, e entendendo o recado silencioso, beijou meu pescoço, mordiscou minhas orelhas, deslizando a mão sobre minhas costas, de repente, suspendeu um pouco o vestido e abaixou a calcinha até meus joelhos. Para, começar a me tocar em seguida, massageando o clitóris delicadamente, deslizando os dedos entre os lábios, provocava murmurando em meu ouvido, e quando introduziu um dedo em meu sexo, gemi baixinho, empinando os quadris apoiando no parapeito da varanda. Aquele movimento, que fazia lentamente, foi me deixando louca, completamente transtornada pelo tesão, e comecei a gemer, sentindo os dois dedos indo e vindo lentamente.
Diferente do que poderia imaginar, como seria, ou como agiria, comecei a gemer, debruçada sobre o parapeito, sentia as pernas tremulas, o corpo reagir instintivamente, os músculos contraindo contra os dois dedos, como quisesse manter aprisionados, preenchendo meu sexo, que era massageado lentamente.
Com a outra mão, apertava e acariciava meus seios ainda encobertos pelo vestido, estremecia sob as caricias, desejando que fosse possuída logo. Desejando sentir aquele volume, que em meio aos convidados, roçou em minha bunda, me abraçando e orgulhosamente apresentando aos conjugues que recebiam as felicitações. Sorri maliciosamente, gemi, e quase supliquei para abrisse a calça, e me penetrasse com força, segurando firme em meus cabelos, ou apertando meus seios, mordiscando e beijando meu pescoço e nuca. Estremeci, sentindo o movimento dos dedos, e remexi os quadris como quisesse sentir aquele toque o mais profundo possível. E apertando meu corpo contra o corpo dele, beijou meu pescoço lentamente, fazendo sentir aquele beijo quente sobre a pele clara, que imaginei estar rósea devido ao calor que sentia naquele instante, ainda que fosse uma noite de outono, quando a brisa fria, acariciava minha pele contrastando com as sensações que sentia provocadas pelas caricias e carinhos dele.
Confesso, que nunca poderia imaginar algo assim, muito menos, que devido aquela situação, pudesse sentir todo meu corpo estremecer e gozar pernas abaixo, com os dedos movendo lentamente, sentindo o clitóris sendo pressionado durante aquele orgasmo, quando tive uma vontade louca de gemer alto, uivar para a lua, mesmo gritar de satisfação. Estremeci, e meu gemido mais agudo, foi contido com um beijo caloroso. Fiquei absorta nas sensações, até que recobrei a consciência, sentindo minha calcinha ser retirada pernas abaixo em seguida. Ele me abraçou, e beijando meu pescoço, murmurou baixinho em meu ouvido, fazendo meu corpo todo arrepiar naquele momento.
Em outra situação, talvez tivesse outra atitude, mas aquela investida, e a intenção dele, mexeu de verdade comigo, e não resisti, na verdade. Não poderia ou queria mais resistir. Segurou em minha mão, e fomos para dentro da casa, escolhemos um dos cômodos, e fechando a porta, estava completamente disposta a foder gostoso até satisfazer a minha vontade e a dele. Culpa dele?
Não. Culpa de ninguém. Abaixou a alça do vestido, e começou a massagear meus seios, olhando em meus olhos, acariciava e apertava, para em seguida começar a beijar e chupar com força, podia sentir os dentes roçando em minha pele, e comprimi a cabeça dele contra meu corpo. Terminou de abaixar o vestido, e fiquei apenas de salto alto, e por um breve momento, ficou observando o que apenas poderia ter imaginado durante algum tempo. Fomos para um sofá, e sentando no colo dele, voltou a beijar e mordiscar meu pescoço, apertando minha bunda com força, afagando meus cabelos e acariciando minhas costas e pernas. 

Começou a beijar e sugar meus seios avidamente, me fazendo contorcer sobre o colo dele, e quando introduziu dois dedos em meu sexo úmido, estremeci com os movimentos, sentindo os espasmos dos músculos contraindo contra os dedos dele. Queria retribuir, aqueles carinhos e caricias, tirei a calça e a cueca dele, e olhando para o rosto dele, envolvi o falo com os lábios, engolindo lentamente. Confesso que engoli gostoso, sugando e chupando com vontade, sentindo aquele latejar febril em minha boca, ficando cada vez mais grosso e teso. Beijei a glande, massageando os testículos, arranhei as pernas dele, cravando as unhas, e sugando com mais vontade ainda, apreciando a expressão no rosto dele.
E não agüentando mais, me jogou sobre o sofá, disposto a me dominar completamente, e olhando em meus olhos, segurou meus quadris, e meteu todo, em um movimento firme e lento. Como quisesse provar, que estava sob o domínio dele, apertou meus seios com as mãos alternadamente, movendo lentamente, cadenciando o movimento dos quadris dele sobre minha pélvis. Momentos antes, havia desejado tanto ele dentro de mim, quis tanto, que não foi preciso pedir, ou melhor, prefiro imaginar que tenha sentido isso em meus olhos, em todo meu corpo, e agora, finalmente, estava bem fundo. Comprimia meu corpo entre o sofá e o corpo dele, sugava e apertava meus seios, beijava meu pescoço e lábios, cadenciando o movimento, forçava todo corpo em um ir e vir prazeroso. Colocou a mão sob minha nuca, e olhava em meus olhos, beijava meus lábios e mordiscava meu queixo e orelha, podia ouvir os murmúrios dele, sentir nossas respiração ofegantes entrecortadas. Gemi alto, cravando as unhas nas costas dele, querendo sentir cada vez mais fundo, e não foi preciso dizer nada, porque de repente, cessou os movimentos, e olhando em meus olhos, sorriu e pediu:
- Fica de quatro, gostosa!
E confesso, que eu mesma, não iria me reconhecer, caso me visse naquele momento, e obedeci, apoiando no encosto do sofá, com uma perna suportando o peso do meu corpo, e segurando em meus quadris, ajeitou atrás de mim, e meteu com força, com mais força ainda, investindo sucessivamente em estocadas vigorosas. 
Nunca poderia imaginar que gozaria tanto naquela posição, talvez pela situação, ou por qualquer outra razão, senti meu corpo estremecer, quando segurou em meus cabelos, ofegando em minha nuca, e socando com força, em investidas sucessivas e vigorosas. Gemi alto, que imaginei que alguém pudesse haver ouvido, e cravando as unhas e dentes no sofá, remexi e rebolei, tendo a bunda espalmada por aquelas mãos grandes, que agora, acariciavam meus seios, forçando os quadris contra minha bunda. 

E para retribuir, e querendo provar, que naquele jogo, poderia jogar de igual para igual com ele, desvencilhei dele, e colocando sentado no sofá, iniciei uma cavalgada lenta, apoiada na ponta dos pés, ouvia o ruído do salto contra o assoalho. Cavalguei como nunca, como nunca havia cavalgado ninguém, com vontade, com toda vontade de mostrar do que era capaz, e o que poderia esperar de mim naquele fim de semana. A cerimônia era para os noivos, e estávamos comemorando em grande estilo, segurou em minha bunda, e cavalguei como uma amazona conduzindo um garanhão em uma prova de resistência, gemia no ouvido dele, e provocava dizendo:
- Então vai resistir mais, gostoso?
- Vai goza comigo, gostoso.
Cravei as unhas na nuca e beijei os lábios dele, movendo os quadris sensualmente, cavalgando cada vez mais rápido, subia e descia, até que não podendo resistir mais, gozou ruidosamente, e gozamos juntos, quando abocanhou meus seios e apertou minha bunda com as duas mãos, puxando meu corpo contra o corpo dele.  Senti o gozo dele, e o meu umedecendo o membro dele, ficamos abraçados, recuperando ofegantes daquela transa. Após alguns minutos, recuperados, voltamos à companhia dos outros convidados, e dançamos e divertimos durante toda noite até a madrugada do dia seguinte, quando cansados fomos para o hotel, onde naquele fim de semana, pudemos apreciar a companhia um do outro. 
Evidentemente, aquela transa durante a festa de casamento, foi ótima, mas melhor mesmo, foi tudo que tivemos coragem de colocar em prática, de viver naquele fim de semana, quando mesmo longe de casa, de uma forma inexplicável, pude sentir como estivesse em casa, como aquele fosse meu lugar. Um lugar, onde o que queria ser e o que era encontravam em um único contexto e roteiro, quando era protagonista do sonho e do desejo de alguém, mas principalmente dos meus próprios sonhos e desejos.


♠ Joker