Powered By Blogger

7 de setembro de 2015

♠ Joker: Atração Sedutora

 Sou atraída para além de meus sonhos, pelo olhar e voz que conduz meus passos, além dos labirintos desse castelo dos sonhos, palco para princesas e principes, para mocinhas indefesas e vilões. Quem sabe, aquela fera, oculta sob a penumbra, ou um herói, que espera ansiosamente pelo desfecho ao provar o beijo ao salvar desprotegida dama. Ao ser atraída para além dessas muralhas, nesse castelo dos sonhos, diante de meus olhos, vislumbro sonhos de menina, em um mundo colorido, abundante em vida, vislumbro fantasias, vontades e desejos, diante das intenções e pretensões dele, que atento a tudo de mim, provoca meu corpo, com todo esse calor, em um querer, de sentir um prazer que estremeça as estruturas de pedras e fortalezas, que abale os alicerces de minhas incertezas, de meus receios e medos, ao ter todo corpo dele junto de meu corpo, como fossemos apenas um único ser, uníssono em prazer. 

Diante desse olhar, quero ser princesa, para esse que não é príncipe encantado, quero ser vilã diante da ingenuidade do mocinho, que escolho entre tantos para seduzir e provocar, com um olhar que induz pensamentos obscenos, um sorriso que instiga desejos lascivos, de meus beijos e carinhos provar. Que aprisionado e apreendido, faz tudo que desejo, e como desejo, quero ser essa bela, que provoca a fera, não aquela de contos, fantasias, mas aquela que exala odor de homem, de ardor másculo, essa fera que diante dela não irei ser vitima indefesa, mas consentida diante das mais provocantes mordidas, para ser pega de jeito, entre as garras, com ânsia e vontade, que faça meu corpo vibrar, em um delírio, para qual há apenas e somente um final, o melhor final. Não quero ser menina, para você, quero ser mulher para esse que diante de meu olhar, revela ser homem de verdade.
Sou atraída, conduzida pela voz e olhar, que olha para mim, com desejo, e ao sussurrar em meu ouvido, provoca suspiros de libido, e resguarda todo calor latente, como houvesse um inverno rigososo que não tivesse tempo para cessar. Para mim, sinto que esse homem resguarda e reserva a mais intensa realidade, capaz de eriçar minha pele, não pela temperatura ambiente, mas com esse ardor e calor que cobre minha pele com essa beleza rósea e cálida, beleza que aprecia em detalhes, quando os lábios avança sinuosa e lascivamente sobre minha pele, quando as mãos, acomoda em meu corpo como uma extensão de pensamentos que ouso vislumbrar no olhar dele, que atento a mim, revela segredos profanos, conhecedor e sabedor que posso realizar, porque como fossemos um único ser, que moldados e esculpidos, em que sou escolhia e eleita, sobre mim, perpetua seu reinado, desnudando minha essência de mulher, da timidez e pudor, quando sua boca e língua, causa furor, em desejos devassos e obscenos, que nesse castelo de sonhos, posso realizar em um encontro sentido. Sou dele, assim como sinto que seja para mim, quando sinto seu cheiro, impregnado em meu corpo, quando ouço esse ofegar em meu ouvido, quando toma sob seus desígnios e pretensões, o querer dessa mulher em mim, toda ser revelada.


Atraída para esse castelo de sonhos, onde sua voz e olhar conduz meus passos, quero ficar lépida, quando embriagar seus sentidos em precioso e saboroso néctar, esse prazeroso mel, que servido na volúpia de seus lábios, será sorvido, em ânsia lasciva. Quero entorpecer seus sentidos, sorvendo em ânsia voluptuosa, essa gala, que servira de prova incontestável de todo meu poder exercido sobre aquele, que ao olhar em meus olhos, posso ver refletida essa mulher, devassa e despudorada, em servidão, anseia por realizar e satisfazer seus desejos, ficar sob a guarda de suas intenções e pretensões mais audaciosas e vorazes. Quero que a boca dele, seja o cálice onde será servido todo esse mel, precioso e ardente, em uma noite de desejos, em que meus gemidos e murmúrios ecoe pelas paredes desse castelo de sonhos, sonhos de minha pele, e que em minha segunda pele, possa ser vestida, revestido em uma comunhão, de dois corpos formando apenas um único ser.
Sou atraída para alem de meus sonhos, para esse castelo de sonhos, em que minhas mãos entrelaçadas em suas mãos, quando as mãos dele são provocadoras de minhas sensações mais intensas, evidenciadas no eriçar de minha pele, no ardor de um abraço que entrelaça todo corpo dele em meu corpo, em um contraste, em que as somas de diferenças, faz com que sejamos iguais em querer e prazer. Sou conduzida e guiada pela voz e olhar, que instiga meus sonhos e delírios, quando anseio por sentir a maciez provocante e cálida da pele dele em minha pele, em contato, em fricção, sentido quando em mim, sentido quando nele, em uma fusão de essências. Quero ouvir a melodia de nossos corpos, em um bailar, dança em que conduzo e sou conduzida, nesse ritmo, em intensidade, ao olhar para mim, provoca esculpindo essa luxuria em minha pele, tornando soberana, nesse castelo de sonhos, em que prazer sob medida é reservado para mim, é reservado para esse, que adentra meus sonhos, e sussurra em meu ouvido, que em meio a penumbra, surge para provocar e despertar toda minha lascívia e libido.
Sou atraída para além de meus sonhos, pelo olhar e voz que conduz meus passos, além dos labirintos desse castelo dos sonhos, e quando olha para mim, inspirando toda lasciva libido, esculpindo essa obra prima, emoldurando em minha pele, essa verdadeira obra de arte, em que suas habilidades e talentos, toda essa caprichosa criatividade, extrai de mim, não apenas murmúrios e gemidos, suspiros em caprichos, mas todos aqueles carinhos, afeto que poderia desejar contemplar, que seria sensível quando um corpo encontra dentro do outro, em cumplicidade e intimidade, revelada na intensidade de um olhar, que reluz e brilha, refletindo a verdade de mim, essa verdade dele, que fica impressa e expressa quando meu corpo delira, quando meu corpo vibra na ânsia e caprichos de lábios e mãos.
No castelo de sonhos, por onde sou conduzida e guiada, noite após noite, sinto unificar esse prazer, na entrega, ao fazer amor com intensidade, registrado na emoção dos murmúrios e sussurros, nos braços dele, no olhar e sorriso, nos lábios que sela meus lábios com todos os beijos, em um idioma nunca antes pronunciados por nossas línguas, mas que pode ser ouvido ecoando em nossas essências, que unidas por nossas peles, unificadas por marcas, marcada pelo prazer, revelado no mais intimo olhar, quando a sensação do êxtase ao fluir, umedece nossas peles em intima consumação.

E quando sou tomada, perco todas minhas forças, abusada com as melhores intenções, perco a noção do tempo, e nesse espaço ocupado por nossos corpos, fico entregue, por que em seu olhar, ouso ver qual posição de ataque e defesa aprecia, quando avança sobre a fêmea sedenta, que em cio do amanhecer, anseia por sentir e apreciar esse lado mais voraz. Sim, guiada por esse castelo de sonhos, quando tomada por seu vigor, trava comigo, uma batalha corporal, onde não haverá vencedor, apenas satisfeitos e exauridos pelo resultado alcançado, que apreciaremos juntos, ao qual sobreviveremos tendo em nossos corpos as marcas mais visíveis desse ardente e prazeroso combate.
E quando agarrada, sou beijada, sou lambida, quando essa boca eriça minha pele, quando sou devorada, fico alucinada, envolta em uma relação de causa e efeito, em que dentro de mim, em que dentro de você, ou quando dentro de você e fora de mim, meu corpo é dominada, sob o vigor febril desse latente falo, que acobertado pela minha segunda pele, faz com que meu transpirar e esse ofegar dele, forme uma simetria. Quando a língua dele, lasciva e sinuosa, invade meu corpo, acomodando em meu sexo úmido e pulsante, meu desejo é dissipado, como uma lamina afiada, que corta minhas carnes, preparando para um banquete, servido ao bel prazer.
Quando essa boca, desliza sobre meu corpo, em minha segunda pele, flui esse mel, que sinto umedecer os lábios dele, que com destreza sorve, e seus lábios são transformados em um cálice de desejos, desses desejos meus realizados, dos desejos dele sendo saciados, esse prazer que desperta meu corpo em meio a penumbra da madrugada, sentindo esse olhar percorrer minha pele cálida, que imagino ao acordar, teso a espera de meus mais gentis e provocantes carinhos, em um despertar ardente dele. Que em meus sonhos, sendo possuída, ouço o ofegar e murmúrio em meu ouvido, que desperta a fêmea, eriçando minha pele, causando na fonte sagrada, esse úmido e cálido fluir, que aguardo ansiosa e lascivamente para ser apreciado.
Nos lábios dele, na boca dele, que encontro sorrisos, sinto esse encontro perfeito, decante, para esse mel, que não será desperdiçado, seja apenas apurado pelo paladar dele, adoçando todos os beijos que em minha boca deposita em um credito intimo, pessoal e intransferível. Nessa sede de mim, aprecio, quando derreto diante desses lábios, que meu sexo encontra encaixe singular e perfeito, de um querer plural. No encaixe perfeito, de nossos corpos, comungamos de sentimentos e emoções, dessa sensação, em que causa e efeito, reflete no olhar, intima e cúmplice, de um querer absurdo, que não ouso conter, prazer comungado, conjugado, equacionado em uma soma dele e eu, em uma sinfonia como melodia e musica, executada em perfeita sintonia. Vestido em minha segunda pele, que aquece e inflama, provoco a libido dele, é tesão de pele, em que não quero menos do que ser provocada, em que meu lado devasso seja liberto, e infligido ao meu lado “boa moça” as intenções e pretensões, que subjugue as regras, quero ser “fodida”, sentir no vigor dele, sem restrições, em um despudor ardente, de que nas mãos dele, desse “falo” seja apossado por mim. Não quero que seja apenas homem, quero que seja esse homem dentro de mim, subjugada e submissa, rendida, em um prazer de ser dominada, ter meu querer satisfeito, mas nunca saciado.

Sou atraída para além de meus sonhos, pelo olhar e voz que conduz meus passos, além dos labirintos desse castelo dos sonhos, sou condenada e aprisionada, ao seu bel prazer, nesse prazer, que faz ser todo meu, por ser nosso. Que faz ser dele, por ser para mim, servido e sorvido, quando olha em meus olhos, e no vigor de seu febril latejar, mordisca meus lábios, respira ofegante, proferindo palavras desconexas e obscenas que atiça minha libido, essa ânsia de você em mim, em profunda intimidade.
Quando no encaixe perfeito, em minha pele, sob minha segunda pele, não sabendo mais nada a fazer, apenas ser subjugada sob seu domínio, rendida aos caprichos dele, sob poder dele, ditado pela intensidade do encontro, desse momento, em que essa mulher em mim, trespassada pela sensação lasciva, toda mulher em mim é revelada, sentida na intimidade. De pé, deitada, de lado, entregue a ele, sendo dele, assim como quero que seja para mim, seja intenso, seja de verdade, seja pleno, seja ardente e sequioso, ávido em um querer, que faz revelado. De quatro, quando mãos dele, conduz meu corpo, no ritmo dessa dança, quando chegar ao ápice, em meus lábios, saciar minha sede, sorvendo e apreciando em minha boca, todo prazer dele, quero apreciar e embebedar nessa fonte, sentir na realização dele, sentir em mim, em um prazer bem sentido, um prazer bem servido, em um deleite, banquete primoroso, de todos meus desejos, de todo bel prazer. Para nosso deleite, no castelo de sonhos, guiada pelo olhar e voz dele, conduzida além de todos esses segredos, somos tudo que podemos ser juntos, em uma noite de paixão e prazer.



© Joker ² Belo Horizonte     

3 de setembro de 2015

♠ Joker: Amanhecer

Amanhece, e tudo que a noite traz, leva consigo. Há apenas o aroma das rosas, ainda impregnando os lençóis, e aquela sensação entorpecente ainda percorrendo todo corpo, cada fração da pele e cada músculo. Ainda podia ver aqueles olhos brilhantes em meio a escuridão, deitada ao meu lado, um brilho cintilante de satisfação, poderia até imaginar que fosse por que sabia quanto atraia minha atenção, como exercia sobre mim, aquele poder de sedução, de exalar uma sensualidade, como uma fragrância, um perfume irresistível e sedutor.
Sorriu, quando meus dedos entrelaçaram os fios dos cabelos, em um gesto delicado, como fosse a última e derradeira despedida. Aproximou os lábios, em um beijo consensual, as mãos e unhas deslizando sobre meu corpo, roçava as pernas em minhas pernas, e puxou meu corpo sobre o corpo dela, procurando o encaixe perfeito, aquela posição, onde cada parte fosse unida simetricamente. Senti as unhas, arranhando minhas costas, a língua roçando meus lábios, os dentes mordiscando meu pescoço, os quadris encaixando em meu quadris, em um movimento lento e continuo.
Suspirou profundamente, gemeu baixinho, quando os sexos foram unidos, latejo e pulsar em sincronia, como um relógio, marcando cada segundo, transformando aquele momento em uma eternidade de lembranças e sensações. O ritmo, foi conduzido por ela, ao sussurrar em meu ouvido, em cada movimento, um gemido, mãos ansiosas procurando por partes do corpo, como quisesse ancorar diante de uma tempestade avassaladora, aquela que podia vislumbrar nos olhos dela, um olhar negro e profundo, como a noite mais tenebrosa, o sorriso malicioso delineado pelos lábios, que por inúmeras vezes, arrancava gemidos de meus lábios, ao lado dela, tudo era avassalador, desejo, paixão, prazer. Do lado dela, tudo era mistérios e segredos, despia silenciosamente, vestindo as sombras em meio a penumbra, podia vislumbrar as sombras acariciando sua pele, a luz da lua reluzia em seus olhos, nos lábios a lascívia mais poderosa, incorporava uma outra identidade, parecia encarnar um anjo da luxuria, e cada gemido e murmúrio um cântico profano ao prazer. Movia sinuosamente, comprimindo meu corpo sobre todo corpo dela, os seios roçando minha pele, ardia voluptuosamente, ao ponto de vislumbrar o perfume exalar pelos poros.

Amanhece, e tudo que a noite traz, leva consigo. Ainda há apenas o aroma das rosas, e o cheiro dela em minha pele, o gosto em meus lábios, e como fosse envenenado, essa sensação entorpecente, embriagado e entorpecido, por uma sensação misteriosa e única. Inclinada sobre meu corpo, remexe e rebola, sincronizando os movimentos com as estocadas, para prolongar o prazer, retoma cada movimento, como um balé ensaiado, uma bailarina em um espetáculo, uma amazona cadenciando o galope de sua montaria, a sensação única de estar encaixada no corpo dele, é a satisfação no olhar dela, que domina, prevalece como brilho luminoso, o movimento sinuoso e cadenciado, faz cada músculo vibrar, as unhas cravadas na pele, tudo em um sincronismo magnético.
Provoca, quando os lábios e língua, sinuosa e lascivamente deslizam sobre a pele, quando desejo e volúpia são unidas em nome do prazer, provoca, ao salivar sobre todo sexo, provando do gosto dela misturado ao gosto dele, rendido e submisso aos caprichos dela, arranha a pele dele, retomando a cavalgada, condicionando a noite aos seus desejos, quanto mais longa, mais intensa e prazerosa. E ao lado dela, era noite de mistério e segredos, a luz faz o corpo dela reluzir, o aroma do corpo parece exalar pela pele, o movimento continuo, ganha a urgência do tesão, arranha meu corpo e rosto, comprimindo seu corpo contra meus quadris, fervorosamente entoa um cântico profano, de gemidos e murmúrios, que posso ouvir durante noites, a visão dela, contorcendo, lembra as fases da lua, lados opostos convergindo para uma simetria perfeita entre realidade e ilusão.
O que sinto é algo avassalador, a boca dela silencia meu gemido, fazendo com que nosso segredo seja silenciado, fique mudo entre aquelas paredes. Seria um segredo, sepultado naquela noite, úmida e quente, em que desejos e vontades, são unidas, em um encontro perfeito. A noite leva consigo, tudo que a noite traz, revela e desnuda, mas é mantido em segredo, quando o dia chega, quando amanhece.


♠ Joker: 

♠ Joker: Bendita Lua

Com essa bendita lua cheia, como testemunha, eu sinto ser uma “fera”, e confesso quanto tive que conter diante de seu chamado, esse clamor que atiça e provoca um convite insistente e persistente, que pode ser ouvido, veementemente. Esse chamado faz com que em meio às sombras, eu siga em seu encontro, nessa busca pelo seu querer e prazer, prazer que rende meu corpo, e domina cada sensação e emoção em mim, quando meus lábios percorrendo seu corpo e pele, faz seu corpo agitar, tendo sua pele eriçada em cada caricia e carinho, alguns mais ousados, outros mais delicados, murmúrios proferidos em seu ouvido, por lábios ágeis, que ousam despir seu corpo de todo pudor, e em cada toque a mulher ser libertada, revelada em intensa e integra presença. Não ouso renegar esse desejo de ser “homem” diante de sua silhueta, entre seus braços e abraços, envolvido nessa essência lasciva, que emana e flui em seu corpo e pele, atraindo toda minha atenção, minha dedicação persistente de descobrir você, em cada detalhe e nuance sentir o ritmo de seu coração, descobri a intensidade de cada emoção e sensação sentida, e diante de cada toque e carinho de minhas mãos em seu corpo, como pudesse tocar sua essência com uma propriedade inigualável e inimaginável, você verbaliza, entre murmúrios e sussurros, gemidos que ecoa alem de seus lábios, atiçando essa “fera” em mim, que deseja ter seu desejo postado junto de meu desejo, aplacando toda “fúria” desse prazer, desse querer que impregna minha pele e corpo com seu cheiro, que impregna meus lábios com seu gosto, do beijo ao gozo, do prazer servido em meu deleite, mais aprazível “néctar” que alimenta minha febril e ardente urgência de você.

Esse prazer, que não ousa conter, impossível de ser controlado, diante do querer, após o beijo prolongado, úmido e sequioso, que umedece os lábios, projetando pelo corpo essa ânsia indecente e voraz, quando meus lábios e língua, boca profana faz de sua boca uma fonte, de inspiração para meus desejos, faz de seu corpo um oasis onde ouso saciar minha sede lasciva, perpetuando em sua pele, em cada reentrância de seu corpo, minha saliva, que será lembrada, quando em noites de lua cheia, clamar por mim, chamar meu nome, ansiando por esse momento, que permanecerá impresso em seu corpo, em uma audaz e ansiosa, delicada e intensa perfusão, e fusão.
Em meus olhos, reconhecerá não apenas os traços de seu sorriso, rosto e olhos, será capaz de ver e sentir, sua presença, esse desejo presente, ardente, voraz e audaz, quando seu corpo e pele junto de meu corpo formar uma cúmplice parceria, companhia intima, para desvendar seus mistérios e segredos, desejos que permeia meus pensamentos, quando em noites de lua cheia, pensa em mim, conduzindo meus passos, todos meus passos para você.
Não há outro caminho, não há outro destino, porque é seu prazer, todo prazer, que quero ter para mim, é esse prazer com que quero ser agraciado, não um prazer qualquer, esse prazer de “homem e mulher” unidos em comunhão, de beijos ávidos, braços e abraços entrelaçados, de um desejo recíproco mútuo e intenso.
Abrigado entre seus braços, esse prazer pertence a mim, como não seria com mais ninguém, não um prazer qualquer, que possa sentir, mas um prazer de querer, de bem, de ser bem, intenso e ardente, de olhar, de beijos, de cheiros e gostos impregnados e impressos em cada fração da pele, sintonia e ritmo perfeito, de um uníssono querer, ser e estar juntos, formada em comunhão. 

Quando essa bendita lua, como testemunha, eu ouço seu chamado, eu venho, em seu encontro, buscando pelo refugio e abrigo de seu corpo, mergulhando nesse prazer, que banha minha pele, umedece meus lábios, saciando minha sede, voluptuosa e luxuriosa, de ter de você, o melhor da mulher, além da pele, dos sentidos e sensações, emoções que faz seu corpo vibrar, em uma interação distinta, inexplicável de prazer e paixão, de querer expresso com identidade singular, em que em meu corpo fica essa impressão digital de você, tão sua quanto o brilho único desse olhar, envolto no prazer, de um ser dois, em um.
Diante de seu clamor, eu não ouso renegar, esse desejo de ser “homem” nessa noite de lua cheia, em que seus desejos e vontades são sentidas na pele, em seu corpo, que sinuosamente envolve meu corpo, percorrendo caminhos de prazer, de luxuria e volúpia, de bem querer, que une pele em pele, corpo em corpo, em comunhão. Quando a mulher é liberta, em intensa verdade, em um prazer delirante, em que todas essas mulheres são despidas e reveladas em apenas uma, unificada pelo amor e pelo prazer, esse prazer de ser tão seu, e de você ser tão minha, por uma noite, em que não termina ao amanhecer.
E quando aninhada em meu braços, junto de meu peito, meu coração irá confessar esse prazer sentido, no descompasso, no ritmo frenético de ser perto de você.




Joker