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5 de dezembro de 2015

➸ Joker: Ponte aérea do prazer

No banho, queria aliviar a tensão que sentia pela espera, ao desembarcar na cidade, que agora parecia mais familiar para mim, porque havia uma referência, aquela lembrança sutil que fazia todo meu corpo arrepiar. Lembrar dele, e imaginar aquele falo teso e febril, fazia todo meu corpo estremecer sob a ducha morna. Queria mesmo que puxasse meus cabelos, e me fizesse sentir ser a puta dele, aquela com quem quisesse viver os melhores momentos. Estava excitada, que ao passar o sabonete pelo corpo, conseguia imaginar as mãos dele acariciando meus seios, os mamilos intumescidos sendo massageados lentamente e aqueles lábios roçando em meu pescoço e orelhas. Não pude resistir, ao imaginar o músculo latejante roçando entre minhas nádegas, e comecei a masturbar, deslizando os dedos sobre o sexo pulsante, primeiro um dedo, em seguida dois, para não conseguir conter e introduzir três, iniciando movimentos lentos, sequiosa por sentir aquele falo mexendo e remexendo cadenciadamente, foi impossível não sentir todo meu corpo ser acometido pelo orgasmo intenso, um prazer que não lamentei sentir ainda longe dele. E sabia que quanto mais ficasse excitada, mais meu desejo iria aumentar. Após o banho, fui avisada pela recepção do hotel que havia chegado, e que estava sendo aguardada no restaurante. 
Escolhi um vestido na mala, ainda não desfeita, jogada sobre a cama, escolhi um perfume, e realcei meu olhar com maquiagem, indo ao encontro dele, que com certeza estava ansioso pela espera e saudade. Ao chegar ao restaurante, fui recepcionada por ele, com um abraço e um beijo carinhoso, e ficamos conversando durante algum tempo, apreciando uma garrafa de vinho, na segunda taça, sentia menos ansiosa, e mais sequiosa por sentir aquela boca deslizar em minha pele, aquelas mãos segurando em meus quadris, e todo vigor do corpo dele sobre meu corpo.  Ao subir para o quarto, antes que pudesse imaginar, estava sentada sobre a mesa, sendo beijada e acariciada, sentindo as mãos dele sob o vestido, apertando e acariciando minhas pernas, coxas e nádegas. Sentia meu corpo arrepiar, e sussurrando em meu ouvido, disse:
- Quero te foder gostoso.
Sem que pudesse dizer nada, selou meus lábios com um beijo ávido, e afastou minha calcinha para o lado, abrindo passagem para dois dedos, que introduzia lentamente em movimentos continuos em meu sexo úmido e pulsante, estava sendo masturbada e beijada, e sentia os espasmos musculares contra os dedos dele, que intensificou os movimentos, fazendo com que deitasse de costas sobre a mesa, e que debruçasse sobre meu corpo, abaixando as alças do vestido. Começou beijando e roçando os lábios em meu pescoço, deslizou sobre o busto indo de encontro aos seios que alternadamente mereceu toda atenção e dedicação dele, sugando os mamilos intumescidos, lambendo e beijando minha pele, abocanhando os seios sucessivamente fazendo meu corpo ficar todo eriçado e cada vez mais sequiosa por sentir aquele falo febril enterrado entre minhas coxas.  De repente, fez com que ficasse de bruços sobre a mesa, abaixou minha calcinha até os tornozelos, e repetindo a operação anterior, recomeçou a masturbar, introduzindo em movimentos contínuos e vigorosos os dois dedos, que remexia lentamente, acariciando meu sexo, que contraia em espasmos com aquelas carícias, aproximou os lábios de meu ouvido, e murmurando, disse:
- Vou te comer inteira, minha gostosa.
- Então come, me come toda.

Levantou o vestido, e senti a mão apertar minhas nádegas, comprimia, afastando os glúteos, e um arrepio percorreu meu corpo até a nuca, quando a lingua deslizou entre as nádegas e foi encontrar destino no clitoris intumescido, que começou a sugar e lamber, mordiscando levemente, fazendo a lingua deslizar febril e sinuosamente entre os grandes lábios. Apoiou minha perna esquerda na mesa, e levantando em seguida, provocou dizendo:
- Vou te foder agora, safada.
- Estava com saudade dessa bucetinha molhada.
Senti meu sexo contrair, em uma sequiosa vontade e saudade, de sentir aquele falo febril, de ter aquele calor vigoroso e caudaloso escorrendo em minhas coxas, empunhou aquele músculo, e roçou entre os grandes lábios, puxando meus cabelos, foi penetrando, fazendo aquele teso e febril músculo entrar lentamente, mas para minha surpresa, foi tirando e deu uma estocada firme, seguida de sucessivas estocadas, murmurando:
- Vou te comer toda, gostosa.
- Quero te comer essa noite inteira.
Comecei a gemer, remexia os quadris, sentindo os quadris dele açoitar minha bunda, e ouvindo os murmúrios ofegantes dele, que movia cadenciadamente, e empurrando meu corpo sobre a mesa, segurou meus pulsos, dando estocadas cada vez mais fortes e violentas.
Gemi alto, sentindo os espasmos prolongando sob minha pele, em todo meu corpo, e acariciando meus seios e mordiscando minhas orelhas, senti um espasmo intenso, com os músculos vaginais comprimindo aquele músculo febril, como quisesse extrair até a última gota do prazer dele, daquele gozo viscoso e quente. Segurou em meus quadris em seguida, e fiquei apoiada sobre a mesa, as duas pernas afastadas, e recomeçou as investidas, em movimentos sucessivos e vigorosos, até que puxando meus quadris contra o corpo dele, senti aquela golfada quente, o gozo ruidoso, e segurando em meus ombros, mexia e remexia, fazendo meu corpo estremecer, beijou meu pescoço, e puxou meu rosto para trás, beijando meus lábios com sofreguidão e volúpia, mordiscando meus lábios. Senti todo meu corpo estremecer, acometido com um calor indecente, e gemi alto, comprimindo aquele falo com os músculos sendo acometida de um gozo ruidoso, nunca iria poder expressar o que senti, foi um gozo ruidoso, e murmurando pedi:
- Vai safado, mete com força.
- Me fode, safado.
- Me come toda, safado.
Segurou em meus quadris, e forçou seu corpo contra meu corpo em investidas sucessivas, em um movimento cada vez mais forte, até que senti todo meu corpo estremecer, e simultaneamente, gozamos juntos. Senti minhas pernas trêmulas, e desci da mesa, ficando ajoelhada diante do músculo semi ereto, e iniciei uma felação, enchia a boca com aquele falo, sugando e lambendo, acariciando os testículos, e olhava para o rosto dele, como estivesse fazendo uma reverência aquele momento, sentia aquele falo latejar em minha boca, e fui ficando cada vez mais excitada, queria mesmo provar do gosto dele, sentir aquela gala viscosa escorrer em meus lábios. Senti o músculo enrijecer entre meus lábios, sugando com avidez e volúpia, massageava toda envergadura com a língua, ouvindo os murmúrios dele, dizendo:
- Isso, chupa mais.
- Não para, quero gozar na sua boca, minha gostosa.

- Vou gozar na sua boca, safada.
Senti a mão dele em minha nuca, e o falo quase atingir minha garganta, senti sufocada, mas não hesitei em sugar aquele músculo, concentrando o movimento da língua na glande robusta, sentia o falo latejar, cada vez mais teso.  Concentrei o movimento dos lábios sobre toda envergadura, olhando para o rosto dele transfigurado, para os lábios trêmulos que parecia querer balbuciar alguma coisa, mas apenas ouvia murmúrios sussurrados ao longe, cravei as unhas nas coxas dele, que puxou minha cabeça contra os quadris dele, fazendo sentir todo membro em minha boca.
Não resisti, e comecei a masturbar, acariciando o clitoris teso com os dedos, e os testículos com a outra mão, pude ver os olhos dele brilhando, e não resistindo mais, senti aquela gala escorrer em minha boca e garganta, suguei sorvendo cada gota, e ainda fiz questão de sugar a glande levemente, arrancando a última gota acompanhada de um gemido acompanhado de um sorriso malicioso, daqueles de satisfação, por ser saciado. Segurou em meu queixo, e roçou aquele falo em meus lábios, em meu rosto, fazendo sentir aquele cheiro másculo, enquanto continuava a masturbar, movendo os dedos sobre o clitoris, sentindo aquela "pérola" ficar cada vez mais tesa, intumescida com a excitação e as carícias que continuava fazendo lentamente, friccionando a ponta dos dedos sobre o clítoris teso, saboreando aquele gosto ainda quente em minha boca. 
Sentou diante de mim na cama, e começou a masturbar, podia ver a mão dele deslizar sobre todo músculo, expondo aquela glande robusta, e como houvesse ouvido um pensamento dele, engatinhei pelo quarto, venerando aquele músculo, substitui a mão dele pelas minhas mãos, em seguida pelos lábios novamente, sugando e lambendo, massageando todo músculo com a boca, até sentir que ficara ereto e febril, e levantei ficando diante dele, que sorriu e beijando minha pele, fez com que sentasse no colo dele, sentindo aquele falo ir penetrando e encaixando em meu sexo, segurou firme em meus quadris, e olhando em meus olhos, murmurou:
- Agora rebola, safada.
- Rebola bem gostoso para mim.

Olhou dentro de meus olhos com um olhar safado, como quem soubesse que iria atender seu desejo, que iria cavalgar aquele falo até sentir o gozo dele escorrendo em meu corpo. Comecei a remexer, sinuosamente, para frente e para trás, roçando o clitoris na base do falo, sentindo os musculos vaginais contraindo sobre o pênis latejante, remexia cada vez mais, subindo e descendo, iniciando uma cavalgada ritmada, segurei no pescoço dele, roçando os seios na pele suada, sentindo aquele musculo latejar cada vez mais teso e febril em meu sexo.  Começou a apertar minhas nádegas, minhas coxas, meus seios, beijando e mordiscando meu pescoço, puxando meus cabelos com força, e virando sobre mim na cama, suspendeu minhas pernas apoiando em seus ombros, iniciou uma sequencia de estocadas vigorosas, sentia as unhas dele cravadas em minha pele, e comecei a gemer, sentindo aquele movimento intensificar, os quadris dele arremetendo sobre meu corpo em movimento continuo e sucessivos. Foram longos minutos, até que pude enlaçar os quadris dele entre as pernas, e olhando nos olhos dele, implorei em um murmúrio:
- Vai safado, me come.
- Me come com força.
- Me fode, me fode sem parar.
Pude ver um sorriso malicioso formar nos lábios dele, que virando meu corpo de bruços sobre a cama, ficou roçando aquele falo entre minhas nádegas, segurando em meus quadris, e estremeci quando afastou as nádegas com as mãos, e murmurou baixinho em meu ouvido:
- Vou te comer toda, minha safada.
- Hoje você é minha.
Senti um arrepio, aquela sensação latejante acometer meu corpo, os musculos contraindo, ao imaginar o que iria fazer naquele momento. Aproveitando um creme esquecido no criado mudo, espalhou o creme entre minhas nádegas, fazendo movimentos lentos, introduzia um dedo, e fazia meu corpo estremecer fazendo os músculos anais relaxar com aquelas carícias, substituiu um dedo por dois, para em seguida, sentindo que poderia concluir seu intento, murmurou:
- Agora vou comer seu cuzinho, minha safada.
- Vou comer essa bunda gostosa.
Senti o falo roçar entre minhas nádegas, e abri mais as pernas, sentindo as mãos dele deslizar sobre minhas costas até a nuca, que entrelaçando meus cabelos, murmurou em meu ouvido, dizendo:
- Agora vou te enrabar, minha gostosa.
- Vou meter fundo nesse rabo gostoso.
Iniciou a penetração lenta, forçando os quadris dele contra meu corpo, senti que havia lubrificado o falo com o creme, forçava lentamente, avançando sinuosamente, remexendo os quadris, e entrelaçou meus cabelos com a mão, e murmurando em meu ouvido. Sentia aquele latejar febril, avançar e retroceder lentamente, preenchendo o espaço entre minhas nádegas com aquele músculo, quando o púbis dele começou a roçar em minha bunda, começou a mexer firmemente, indo e vindo, e fez com que ficasse de quatro apoiada na cabeceira da cama, e segurando em meus quadris, disse:
- Vou te foder toda, minha gostosa.
- Quero foder esse rabo com vontade.
Segurou em meus quadris, e começou a massagear o clítoris lentamente, pressionando com a ponta dos dedos, fazendo todo meu corpo arrepiar ao beijar minha nuca e morder a ponta da minha orelha, senti a respiração quente dele, e estremeci. Foi quando começou a mexer, arremetendo os quadris contra minha bunda, dando estocadas intercaladas, algumas mais firmes, vigorosas e animalescas, outras cadenciadas, ritmadas, aquele movimento contínuo em que sentia o músculo preencher todo ânus, espalmava minhas nádegas, e pedia:
- Rebola agora, safada.
- Mexe essa bunda para mim.
- Vou gozar no seu rabinho.
Gemi alto, porque sentia nele um desejo legitimo, aquele desejo ao qual nenhuma mulher resisti, e segurei firme na cabeceira na cama, e pedi:
- Vai safado, fode meu rabinho.
- Atola esse cacete no meu cuzinho.
Fui atendida, com estocadas ritmadas, os quadris dele roçando em minhas nádegas, as mãos dele segurando e acariciando meus seios, meu pescoço, puxando meus cabelos, foram longos minutos até que senti a respiração ofegante dele em minha nuca, e pedi suplicante:
- Vai safado, enche meu cuzinho com essa porra quente.
- Fode meu cuzinho, safado.
Intensificou o ritmo, dando estocadas vigorosas, fazendo meu corpo estremecer em cada investida, arremetia o corpo sobre meus quadris, empurrando meu corpo contra o colchão, fazendo movimentos ritmados e sinuosos. Segurou firme em meus quadris, e ouvi o gemido alto dele, seguido de golfadas viscosas e quentes, que escorreu entre minhas nádegas, puxou meus cabelos, mordiscando meu ombro com força. 
Ficamos encaixados durante longos minutos, sentindo o peso dele sobre meu corpo, que acariciava meus cabelos e murmurava baixinho em meu ouvido, ofegando profundamente. Após aquela recuperação necessária, ficamos conversando na cama, evidentemente, as mãos dele continuaram deslizando em meu corpo, sobre minha pele, estava satisfeito, mas com certeza não estava saciado, porque pude perceber que aquele músculo começava a sinalizar a aguardada recuperação. Para provocar, começou a lamber e mordiscar os mamilos intumescidos alternadamente, deslizando a lingua entre os seios até o pescoço, e fazia o sentido inverso até o púbis em uma carícia lasciva com os lábios e língua. Começou a mordiscar e lamber o clítoris, e olhando para mim, parecia querer reconhecer em meu rosto a satisfação pelas carícias e carinhos que começara a fazer, e retribuindo o olhar, murmurei entre dentes:
- Vai safado, come meu grelinho.
- Me chupa, safado.
- Me chupa, me morde.

Introduziu dois dedos, iniciando uma masturbação cadenciada acompanhada de uma felação voluptuosa e ardorosa, em que sentia os lábios e boca encaixados em meu sexo, a língua remexendo sinuosamente em movimentos circulares. Encaixou meus quadris nos braços, e os lábios em meu sexo, iniciando uma felação ávida e ardente, esfregando os lábios no clitoris intumescido, e gemendo, pedi:
- Não para, safado.
- Me come toda, me fode com essa língua.
- Me faz gozar na sua boca, safado.
Começou a esfregar os lábios e lingua entre minhas coxas, massageando meus seios com as mãos grandes em movimentos firmes, apertando os mamilos intumescidos, e estremeci sendo acometida por um gozo ruidoso, aquele que é impossível conter, gemi alto, e ofegante murmurava:
- Isso safado, me chupa.
- Assim, me lambe toda.
- Me come, me fode com essa boca, safado.
Estremeci ao sentir a língua deslizar em movimentos contínuos, entrando e saindo, e desejei que fosse aquela língua fosse algo mais teso, e parecendo sentir meu desejo, deslizou sobre mim, e beijou meus lábios, mordiscou minha língua, e empunhando aquele falo latejante, foi remexendo sinuosamente, iniciando uma penetração lenta, seguido de estocadas vigorosas, firmes e sucessivas. Foi intensificando os movimentos, afastando minhas pernas, e dando estocadas cada vez mais fortes, até que explodimos em um gozo simultâneo e prazeroso. Adormecemos, ou fomos acometidos de uma sonolência providencial, e ao acordar, fomos para o banho, onde recomeçamos com caricias e carinhos prolongados, sentia aquele falo avolumar entre minhas nádegas, e ficava cada vez mais excitada ao sentir os dedos dele massageando meu clitoris cada vez mais intumescido. Debrucei na pia de mármore, apoiando a perna na bancada, e segurando em meus cabelos diante do espelho, murmurou em meu ouvido, dizendo:
- Vou te foder, minha gostosa.
- Hoje você é toda minha.
Começou a penetração, substituindo os dedos pelo músculo rigido e latejante, fazendo movimentos sinuosos, prosseguiu com estocadas firmes, vigorosas e cadenciadas, segurava em meus quadris, apertava meus seios, e podia ver aquela expressão maliciosa no rosto dele refletida no espelho. Estremeci, tendo meu corpo acometido de um espasmo prolongado, quando começou a masturbar meu clítoris lentamente, remexendo os quadris contra meu corpo, sentindo meu corpo ser acometido por um gozo ruidoso, um orgasmo intenso que senti escorrer em minhas pernas.
Como não havia gozado, em reverência, ajoelhei diante dele, abocanhando aquele falo com sofreguidão, sugando e lambendo, colocando todo músculo em minha boca, fazia movimento continuo com os lábios, pressionando a glande robusta, e segurando minha nuca, não conseguiu resistir, ao sugar  avidamente aquele falo até sentir explodir em meu rosto, em golfadas quentes e viscosas. Fui para o banho, em seguida, sai para aprontar, porque iriamos jantar em um restaurante da cidade. 
Estavamos aguardando para sermos servidos, no restaurante, quando percebi que uma jovem estava sentada sozinha na mesa ao lado, parecia deslocada naquele ambiente, como não estivesse esperando por nada ou alguém, foi quando levantei da mesa, ao perceber que aquela mulher estava indo em direção ao banheiro, e interceptei a jovem no caminho. Iniciamos uma conversa amistosa, minha abordagem havia sido receptiva, e intui que poderia propor algo especial para aquela noite, algo que pudesse ser satisfatório para todos os envolvidos. Ao retornar a mesa, sentei ao lado dele, que beijou meu rosto, e não entendeu quando a jovem, apanhou a bolsa na mesa dela, e aproximou de nossa mesa sorrindo. Levantei, e como uma boa anfitriã, aproveitando a expressão de surpresa no rosto dele, disse:
- Querido, essa é minha amiga.
- Convidei para aproveitar a noite conosco, algum problema?
- Não.
Educadamente, e ainda surpreso, levantou e aproximando da jovem, que sorriu maliciosamente, segurou a mão dele, e indagou:
- Qual seu nome, minha jovem?
- Isabel.
- Mas fique a vontade em me chamar por Bebel.
- É assim que meus amigos me conhecem.
Sorri, porque percebi que aquele fim de semana, iria ser mais prazeroso do que havia imaginado, ou melhor, seria aquele fim de semana, em que aproveitamos para colocar todos nossos desejos e vontades em dia. Voltando em minha direção, pude ver um sorriso nos lábios dele, que segurou minha mão, e demonstrou, que havia ficado feliz com aquela surpresa, algo especial para quem conseguia mais do que provocar meu prazer, mas para alguém que conseguia arrancar sorrisos de meus lábios, e conhecia algumas maneiras e formas de me provocar e instigar a ser a mulher que queria ser.




➸ Joker 






22 de novembro de 2015

♠ Joker: Desejo


Nunca haverá outra noite assim
Essa noite te quero dentro de mim
Não precisa jurar amor eterno
Essa noite quero de você
Apenas sexo com paixão
Aproveita sua sorte
E abusa de mim
E você sabe como é
Quando uma mulher quer
Não há como discutir
Por isso faça o quiser
Me abraça forte
Sussurra em meu ouvido
Provoca meu tesão
Beija meu pescoço
Morde minha nuca
Arrepia minha pele
Me faça desejar o que nunca quis
Me faça querer ser sua
Sei que imagino como seria
Sei que sonhou comigo algum dia
Me conte sussurrando em meu ouvido
Tudo que quer fazer comigo
Me provoca a libido
Me olhe de um jeito bandido
Me pega forte
Me incendeie com essas mãos
Me encoste na parede
Me deixe louca de tesão
Porque nunca haverá outra noite assim
Me beije até meu fôlego faltar
Me faça sentir que posso voar
Me enlouqueça com todos seus desejos
Dança comigo até que pare de ouvir a melodia
E ouça apenas seus murmúrios e gemidos.
E sem roupa
Me cala a boca
Com todos os beijos
Porque essa noite quero ser seu único desejo
Quero ser seu último desejo
Aquele que atendido será selado com um beijo
Me faça sorrir
Ao sentir todas suas carícias
Ao sentir todos seus carinhos
Em meu corpo descubra segredos
Em minha pele descubra caminhos
E se perca dentro de mim
Se perca dentro de meus olhos
Se encante com a menina
Se perca na mulher.
Me leve para cama
Arranque em meus lábios o mais profundo suspiro
Me deixe ver em seu olhar
Seu desejo mais ardente
Sussurre em meu ouvido
Aquela proposta indecente
De uma noite com massagem e vinho
Me derreta em seus lábios
Me provoque com volúpia
Me faça de verdade enlouquecer
Porque não haverá outra noite assim
Aproveita porque te quero dentro de mim
Não quero ouvir que me ama
Mas me mostre que me quer
Seja no chão ou seja na cama
Me usa como quiser
Me abusa como souber

Me faça gemer no seu ouvido
Me fale do jeito que quer
Me faça suar
Me embale no seu ritmo
Me faça viajar ao infinito
Me deixe sentir tudo que sente comigo
E me sente inteira
E me sente sua
Porque nessa brincadeira
Me ouça uivar para lua
Porque não quero que seja enganado
Posso parecer ingênua
Posso parecer inocente
Sou mesmo uma loba travestida em cordeiro
Porque não haverá outra noite assim
Porque essa noite irá ter fim
Te quero sentir dentro de mim
Aproveita sua sorte
Faça o que quiser comigo
Faça o que souber comigo
Porque sabe como é
Quando uma mulher quer
Não há como resistir
E por essa noite
Apenas por essa noite
Quero que goze junto comigo.


Joker

18 de novembro de 2015

♠ Joker: Reencontro Profano

Adoro, quando aproveito a noite para fazer suas vontades e satisfazer seus desejos, e saio sem nenhuma intenção, escolho uma roupa qualquer, algo mais confortável para aproveitar a noite, mas não esqueço, que você sempre diz ser atraído pelos meus lábios, quando realçados por um batom vermelho. Em meio a multidão, sou mais uma, como qualquer outra seria, mas sei que você tem olhos apenas para mim, e assim me divirto a te provocar, a sentir sobre mim, seu olhar sedento, aquele que ao contemplar a primeira vez fez toda minha pele eriçar, me fez sentir aquele calafrio que nenhum outro conseguiu provocar até aquela fatídica noite, em que você me encontrou em meio a multidão, dançando como ninguém estivesse observando, e sem importar com aquilo que alguém pudesse pensar de mim. E tenho certeza que foi isso que atraiu você. Atraiu seu olhar de cobiça, aquele olhar de quem espreita pelo momento certo, quando tudo que viu apenas fez concluir que seria a companhia perfeita para aquele fim de noite. E porque não, não é mesmo?
Talvez, porque ainda que seja uma boa moça, que sempre tenha sido uma boa menina, estou longe de ser inocente e ingênua, e quando senti suas mãos entre minhas pernas, e você fazendo todo meu corpo arrepiar ao beijar meu ouvido e pescoço, sabia como iríamos terminar aquela noite. Sabia que ao ser encostada na parede, e sentir seu corpo quente esfregando em minha pele, e seus lábios e mãos a percorrer cada parte, iríamos terminar agarrados em algum lugar, longe do olhar curioso, de todos aqueles que durante toda noite em vão, insistiram em ter minha atenção.
Você pode imaginar o que pensei ao te ver chegar, e sorrindo, conseguir me convencer que seria a companhia ideal para uma última bebida, e depois de sentir suas mãos apertando minha bunda e acariciando minhas coxas, tudo que pude fazer foi segurar sua mão, e conduzir você para algum lugar menos público, mas não menos quente do que aquela cama, onde fui apresentada para seu falo teso e febril, que com satisfação e com volúpia, sem pudor algum, comecei a beijar e lamber até colocar todo na boca, para satisfazer minha gula insaciável, sentindo cada centímetro avançar além de meus lábios, degustando e apreciando aquele cheiro e gosto másculo, ficando encantada com as expressões que conseguia vislumbrar estampadas em seu rosto. E você descobriu o quanto gosto de fazer isso, de como gosto de saborear as sensações que provoco em seu corpo, de sentir você inquieto com a mão em minha nuca, querendo fazer todo músculo sumir entre meus lábios.
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Mas você preferiu apenas provocar, roçando aquele falo febril e teso em meu rosto, e olhar para mim, sabendo que a qualquer momento, não iria resistir e atacar você. Iria mostrar que não iria perder meu tempo, e o seu, fingindo não querer, o que você queria. E queria mesmo, ser possuída, com vontade, assim empurro você sobre a cama, e com pressa e excitada, e sinto você inteiro dentro de mim. Assim como você, estou faminta por um sexo ardente, desses que fazemos para satisfazer os desejos mais sacanas, e fico de quatro, com você dando estocadas cada vez mais profundas e vigorosas, como quisesse mostrar como seria aquela noite, e a cada gemido e murmúrio, você aumentava o ritmo do movimento, apertando meus seios, ou puxando meus cabelos, por vezes, acariciava e espalmava minha bunda, abria minhas nádegas para ver o falo entrando e saindo. Senti que você gosta de pegar forte, de mostrar quem está no comando, e por essa razão, talvez tenha apreciado tanto sua companhia, te encontrar e reencontrar em todas as vezes. Senti isso, quando segurou firme em meus quadris, e ofegou em minha nuca, mordendo meu pescoço, soltando seus quadris contra minha bunda sucessivas vezes, fazendo todo meu corpo arrepiar, com aquele vigor másculo de quem não precisa provar nada para ninguém, e não pode ser subestimado ao primeiro olhar. E estremeço ao sentir você dentro de mim, aquele calor latejante, suas mãos em meus quadris, ou a entrelaçar meus cabelos com firmeza, mostrando que naquele momento sou sua, e que pouco importa, de onde venho ou para onde esteja indo.
E sentia meu corpo estremecer, ao imaginar o que queria fazer em seguida, fui surpreendida, quando começou a acariciar e esfregar os dedos entre minhas nádegas, pude sentir os músculos contraindo, sentindo ser estimulada, não pude resistir aquele prazer incontrolável do qual meu corpo foi acometido. Cravei as unhas no travesseiro, arranhei a cabeceira da cama, sentindo em meu corpo a intensidade daquele prazer, e incansavelmente você persistia, indo e vindo, aumentando o ritmo, fazendo meu corpo ser acometido de um prazer sucessivo e avassalador, e desfalecer, sentindo os espasmos musculares, as pernas trêmulas, e o suor escorrer entre nossos corpos. Passamos a noite assim, terminando e recomeçamos, e ao amanhecer, fui desperta com você sorrindo, querendo saber um pouco mais sobre mim. Despedimos para reencontrar outras vezes, ou mesmo ao sair sem nenhuma pretensão ou intenção, cobrindo apenas os lábios com um batom vermelho, que ainda lembro haver marcado sua cueca branca, terminava por procurar e encontrar você, e descobrir que com você conseguia ser, a moça de quem todo mundo gosta, e a mulher que consegue atrair e satisfazer você.


Joker

5 de novembro de 2015

☆ Joker: Encontro

Afinal, nosso encontro. Eu beijo você. Um beijo ansiado, desejado como nenhum outro beijo antes, ou em toda minha vida. Finalmente, meus lábios acariciam sua boca, sinto o contorno de sua boca, provo sua saliva, descubro sua língua. É um beijo suave, delicado, provocante, como uma brisa que acaricia o rosto em um dia de outono, mas na medida que descobrimos que é real, que não é um sonho, que não apenas um sonho, que não é mais um sonho, que não estamos sonhando, esse beijo fica mais expressivo, intensifica, inflama, tornando mais intenso e maior do que nós. Um beijo nosso! Um beijo que domina nossos sentidos, e não ousamos resistir ao desejo que esse beijo provoca, ao desejo que faz nossos corpos entrarem em combustão. 
Não existe mais lugar para razão, tudo entre nós, nesse momento presente é, sentimento e emoção. Um sentimento que faz com que descubra um brilho em seus olhos, e o gosto de sua boca, sacia minha sede. Sinto suas mãos percorrendo meu corpo, sobre minha pele, e percebo, as minhas em seu pescoço, deslizando sobre sua nuca, entrelaçando em seus cabelos, agarrando e puxando com firmeza. Fica impossível manter coberto, vestidos, quando seu corpo junta ao meu nesse enlace, é um calor intenso, que arde em nossos corpos, sobre nossa pele. É o desejo que provoca em mim, que sinto atrair cada sentido, provocando a emoção de descobrir sua nudez parcial, sua pele eriça e despe meu corpo, e não eixste mais roupas entre nós, apenas nossas peles, que são unidas em uma caricia mutua e recíproca, sintonia e sincronia perfeita, de sentidos e emoções, do sentimento único que o desejo provoca, do mistério revelado em detalhes, do segredo descoberto em minuciosa e precisa intenção. E intenciono, ao sentir a maciez de sua pele, sob o calor de minhas mãos, com as mãos ocupadas, entre caricias e carinhos, em descobrir os contornos de nossos corpos, aqueles pontos mais sensíveis, que ansiamos e desejamos tocar, que sonhamos em acariciar. E sonhei, em sentir o perfume do seu corpo, estar tão perto que pudesse sentir seu coração bater descompassado sob a palma de minha mão, comprimir seus seios e ouvir um murmúrio de seus lábios. 
Levanto você nos braços, para sentir você completamente, para sentir você inteira e intensamente, nesse momento presente, dentro desse abraço sem embaraço na forma de laço, é selada nossa união, essa comunhão, esse perfeito enlace entre nós dois.  Beijo seus lábios, sua boca, com um beijo mais ardente e ardoroso, no momento que descubro e sinto todo prazer de estar dentro de você, sentindo seu coração junto do meu, arranco suspiros e gemidos, murmúrios que ouço como uma melodia, uma melodia intima composta para provocar nossos sentidos. Nesse abraço, enlaçado e entrelaçados, inconsciente, morde meus lábios quando sente todo dentro de você, ardente e latente. Todo seu corpo estremece, meu corpo sente seu ritmo, e aprecio esse momento por cada segundo, quando enamorado de você, todo meu desejo e “tesão” percorre nossos corpos, unindo nossas peles em uma mistura única, de sentidos e sentimentos, emoções que fluem em forma de uma transpiração úmida e quente. Suas pernas enlaçam meus quadris, sento na cama, e com os pés apoiados no chão, assume a condução e controle de cada movimento, ritmo e cadencia unidos em uma sincronia perfeita. E o espetáculo de nós dois, forma uma sombra que baila sinuosa no ambiente, uma forma que nesse momento apenas nosso olhar pode compreender e reconhecer, nossa intimidade revelada em um sincronismo perfeito de mãos e lábios. De beijos e caricias que são propagadas fazendo todo corpo eriçar e estremecer.  Descubro e vivo todo prazer dentro de você, expresso em seus olhos, no ponto mais íntimo de seu olhar.  Contemplo todo esse desejo expresso em seus olhos, quando meu corpo unido em seu corpo, entrelaçado nesse querer, entrando e saindo, de um compasso perfeito, em que nossos corpos unidos podem sentir. Estremece e eriça nesse fluir de sentidos e emoções, quando provocante, beijo seus seios, sua pele. Deslizando meus lábios sobre sua pele, sugo e percebo que estou levando você à loucura, a loucura de nós dois, não demora muito para que seus sentidos sejam acometidos de um prazer que flui em forma de gemidos e murmúrios, um gozo que ecoa como o soar estridente de uma guitarra em um solo perfeito, ou mesmo seria a força da natureza explodindo, revelando todo seu poder. Absoluto e intenso poder, que faz com que agarre em mim, para o prazer não roube inteira de meus braços, e nessa ânsia de permanecer junto de mim, unida em mim, prende a mim com unhas e dentes, diante do prazer urgente que sente na pele, na forma de um intenso prazer que faz ser sentido por nós dois. 
Em meu rosto, pode ver, meu olhar, onde você está refletida, presente, nos lábios o sorriso mais safado, sorriso de satisfação e encantamento, um sorriso de “menino”, com desejo de homem, que sabe o que fez ao descobrir essa mulher sob sua pele, como ninguém ousou conhecer e desvendar, que nenhum outro fez questão de decifrar minuciosamente em detalhes. Em meu rosto, pode ver, o olhar onde está refletida não apenas sua imagem adorada, não apenas seu olhar, ma a verdadeira natureza de uma mulher, que encobre sua beleza, em uma sensual timidez, em uma sensualidade inocente e ardente. 
E como castigo, e tortura, sou privado esse momento presente, dentro de você, da sensação ardente de seu corpo, de sentir seu coração descompassar no ritmo de nossos corpos. Mas nossa separação dura pouco, porque em seu olhar, agora revela o que deseja, e sua mente perversa, o desejo de mulher fala mais alto, ecoa como um grito de liberdade, que fervilha sob sua pele, seu olhar brilha, e sinto que não há como escapar de suas malicias, de sua maliciosa intenção. Não há como escapar, e não ouso, renegar ao direito de ser vitima de seu jeito de brincar, desse jeito de “menina”, de brincar com meu desejo, de provocar todo meu desejo. E quer sentir meu gosto, enquanto desejo sentir o calor de sua boca, ajoelha diante de mim, aninhando entre minhas pernas, arranha minha pele, e observa atentamente o ‘objeto de desejo’, e como não pudesse mais ficar mais tempo, sem essa satisfação, esse prazer, começa a cobrir de beijos. Beijos que sinto, e faz meu corpo arrepiar, com a ousadia lasciva desses beijos. 
Sinto a língua percorrer toda envergadura, em uma voraz ânsia, nessa lasciva felaçao, maliciosa e úmida caricia, lambida languidas, o aroma perfumado, o cheiro de sexo e o gosto, desse nosso encontro, enlouquece meus sentidos, e finalmente, com audácia e malicia sinto seus lábios envolvendo o objeto de seu desejo, do desejo que aflora em tua boca, entre teus lábios e língua, e começa a sugar provocante e sensualmente. Devagar e cadenciada, sinto toda sua boca deslizar sobre o febril e teso objeto de seu desejo. 
Sinto seus lábios deslizando sobre mim, sobre cada fração de seu “objeto de desejo”, enquanto desaparece entre seus lábios, para em seguida ressurgir latente e pulsante, e em seguida novamente ser sugado, engolido, enquanto seu olhar desafia minha resistência. Enquanto seu olhar busca meu olhar, em uma recíproca troca de sentimentos e emoções, prazerosas, que apenas o olhar atento pode perceber, enquanto encarrega de sugar paciente e provocante, arranha e aperta minhas pernas, provocando dor e prazer diante de sua malicia e ousadia.
Você prova, e mostra que em nada lembra a inocente menina, de olhos vividos e luminosos, que agora diante de mim, ajoelhada entre minhas pernas, provoca meu prazer, arranca de meus lábios, murmúrios inconfessáveis. Aqueles murmúrios que em meu ouvido ecoa como uma súplica, ou porque não um cântico profano de agradecimento, por descobrir que longe de ser a mulher que imaginei que seria, era a mulher que surpreendia meus sentidos, provocando em mim, uma ardente satisfação. Essa sua ousadia e malicia surpreende, porque em seu semblante inocente, nunca poderia encontrar essa mulher voraz, em seu olhar luminoso e iluminado, nunca iria encontrar esse brilho desafiador, de uma mulher que sabe o que quer, e que ao querer, provoca e instiga, até alcançar seu objetivo. E como quisesse extrair de mim, um prazer que não poderia sentir com ninguém, além e somente com você. Cada atitude e ação intencional, produz uma sensação, e nesse momento posso jurar que estou sendo torturado, que sou vitima de seus desejos mais libidinosos e ardentes.
Veementemente, você provoca, arranhando minha pele, desafiando com o olhar, sinto a umidade e calor de seus lábios, que enlouquece, mas não emudece meus murmúrios, quando sou sugado e apreciado com mais volúpia. A volúpia voraz dos desejos de uma mulher, que em nada mais lembra uma “menina”. No olhar, por vezes encoberto pelos cabelos, vejo a mulher que todo homem teme, mas quer encontrar e descobrir. 
Fecho os olhos, e permito que meus sentidos, possam sentir o calor e textura de sua boca e lábios. Mas não contento apenas em sentir, quero contemplar. Quero contemplar, ver com olhar atento, esses lábios acariciando todo corpo, quero sentir o prazer em seu olhar, por finalmente saciar essa vontade de mim. Essa vontade de sermos dois, que é melhor do que ser apenas um! Não resisto.
E pode sentir, meu prazer, quando todo desejo encontra seu ápice, em um gozo, que sente como o mais saboroso e luxurioso néctar. É com gosto, em seu olhar, que sinto você sorver toda soma de nosso desejo. Como é prazeroso, sentir, em seu olhar, que sentimos e pensamos juntos, vivemos um mesmo prazer compartilhado. Minha respiração, começa a acalmar-se. Meu coração, volta ao ritmo normal. E sinto seu coração unir ao meu em um abraço, que enlaça e aconchega.  Abraçados, entre trocas de carinhos e carícias, acaricio seu corpo, e quando tudo indica que estaríamos saciados, os beijos inflamam nossos corpos de desejo, mas agora instalasse impregnado de urgência, um “tesão” quase incontrolável e insano. Todo carinho, subjugado pela paixão, quero você por inteira, enquanto sinto que precisa de mim, por completo. Quando unidos, mais do que corpos são entrelaçados, almas são unidas no ritmo e compasso dos corpos, sintonia de sentidos, emoções particulares que formam um laço indivisível. Precisa sentir-me em cada fração de seu corpo, assim como sente em cada fração de seus pensamentos e desejos! Posso sentir o desejo em seu olhar, e como obedecendo uma ordem mental, abraço você, selando sua boca com meus beijos, um beijo ardente e urgente. Enquanto minhas mãos, alcançam sua intimidade, sinto você soltar em meus braços, mas seguro você. Seguro você em mim, para ter você inteira e completamente, selando você em um novo abraço, de costas para mim, quando beijo sua nuca sentindo o perfume de seus cabelos. Beijo seu pescoço, enquanto minhas mãos entre suas pernas, umedecem com todo seu desejo!  Libertando, você joga sobre a cama, sinto entre suas pernas, deslizo para dentro de você, encaixando em seu corpo formando um único corpo unidos por todas as paixões, um amor melhor de nós, representado nesse momento presente, por essa entrega, por toda essa libido lasciva, agora dentro de você, envolvido e aconchegado em seu corpo, sinto “amado”, por uma “menina” com desejos de mulher.
E nesse olhar, posso sentir em seu olhar, eu posso ver, aquilo que nenhum outro pode ver nesse momento, enquanto deslizo para dentro e para fora de você, em um ritmo e cadência, nessa magistral cavalgada. E esse ritual, repete por longos minutos, você domina sob a cadencia e ritmo de seus quadris, perpetuando em nossos corpos, essa junção de nós dois. Unidos e entrelaçados, você arranha minha pele, crava as unhas em meu corpo, e dentro de você, sou seu eleito, aquele escolhido para provar desse desejo e prazer, para descobrir exerce seu domínio sobre mim. Seu olhar provoca, e querendo adivinhar, desafia. Seu olhar desafia a resistir por mais um momento, e agarro a você, como quem é lançado em um precipício, descobrindo que o prazer urgente e desejado, faz o coração descompassar no ritmo alucinante e alucinado de uma paixão ardente. 
Agarro você, e sobre a cama, de quatro, deslizo para dentro de você, agarrado em seus quadris, persisto em movimentos constantes, estocadas vigorosas e firmes, seguro em seus cabelos, e castigo seu corpo, provoco com beijos e caricias, ouvindo seus murmúrios e gemidos, que ecoam em meus ouvidos. E nesse momento, mostro quanto desejo posso sentir diante de você, que sempre será desejada, minha. Essa amante particular, que satisfaz minhas vontades, que provoca meus desejos, e realiza minhas fantasias, que sacia meus desejos. E sinto ser uma dádiva, descobrir que pode ser essa mulher, que desejo que seja, e que é, oculto sob o semblante e olhar de menina. Você desafia, em gemidos e murmúrios, desafia com o olhar, e mostra que mulher que ser. 
Em um ritmo e cadência, de estocadas vigorosas, provoco um orgasmo banhado a suor, gemidos e murmúrios, que explodem em seu peito, como um gozo instantaneo e prazeroso, que sinto escorrer ardente dentro de você, enquanto comprimido em sua intimidade.
Juntos descobrimos o prazer máximo, alcançando um ápice nunca sentido, um prazer que percorre todo corpo, silenciado no beijo ávido e lascivo, que suga  todas as energias, nossas vontades. Fazendo desfalecer, quando todo prazer sentido é realizado nesse encontro de dois. 



                                                                             
☆ Joker